capítulo 9

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Passamos o dia todo sentados no sofá ouvindo Gregory falar de como foi a viagem, amo pessoas com com assunto, mas o Gregory tem muito assunto, pensa em uma pessoa que quer falar oque comeu todos os dias que ficou lá? Era o Gregory, aquilo me deixava entediado e porque incrível que pareça Gabriel estava gostando daquela história chata, levantei e fui pro quarto, deitei na cama de Gabriel e dormi de tanto tédio, fui acordado com a mãe de Gabriel me chamando.
- Daniel, Gabriel passou mal, estamos indo levar ele ao médico.
- Oque? Oque ele tem? - Perguntei preocupado.
- Não sabemos ainda - respondeu chorando.
Do mesmo jeito que acordei eu fui junto, eu e Gregory, chegamos ao hospital, Gregory e eu ficamos na sala de espera, alguns minutos depois o pai de Gabriel apareceu.
- Gabriel estava com febre, 40 graus, ele vai ficar aqui até a febre abaixar, os médicos disseram que a situação dele está piorando a cada vez.
   Sabe aquela pontada no coração que parece que estão furando ele com um parafuso? Foi isso que eu senti quando ouvi isso, por um momento eu fui tomado por tristeza, eu não entendia porque tinha que ser daquele jeito e tão de repente, eu o admirava, porque apesar de tudo ele continuava sorrindo, ele continuava vivo.
   Gregory me levou pra casa de Gabriel e ficamos na sala, eu não consegui dormir, fiquei pensando se Gabriel ficaria bem, eu não conseguia imaginar ele em uma cama de hospital, ouvi o telefone tocar, levantei e fui correndo até ele.
- O Gabriel ta bem? - Perguntei sem nem saber quem era. 

- Sim está, os médicos disse que pode ser mais difícil daqui pra frente.
- Eu entendo. - Disse sorrindo. 

- Tenho que desligar, descanse, talvez vamos sair daqui ainda hoje.
Eu fiquei aliviado por saber que o Gabriel estava bem, mas eu queria saber o quão difícil seria daqui pra frente, aquilo martelava em minha cabeça. Passaram-se horas e eles finalmente chegarão, Gabriel deu um sorriso ao me ver, eu estava com olheiras, eu não havia dormido, eu estava horrível.
- Gabriel não parou de perguntar de você um segunda Daniel - A mãe dele falou. 

Gabriel conseguia ser fofo mesmo quando não estava sendo, peguei na mão de Gabriel e levei ele até o quarto, Gabriel me olhou e começou a sorrir, mexeu em meu cabelo, me deu um beijo na testa, segurou em minhas mãos e disse.

- Se eu morrer....

- Não vai! -interrompi

- Quero que você siga em frente, ta bom?

- Como você pode falar isso com tanta calma? - Perguntei com a voz tremula.

- Um dia todo mundo vai morrer, só chegou mais cedo pra mim. - Respondeu sorrindo.

Gabriel segurou em meu pescoço e me beijou, foi um beijo intenso, ele me deitou na cama, tirou minha blusa.

- Espera, eu odeio cheiro de hospital, vou tomar banho, já volto. - Falou piscando pra mim.

Assenti com a cabeça, Gabriel costumava demorar muito no banho virei pro lado e dormi, quando ele voltou me viu dormindo, beijou minha testa e deitou comigo. Quando deu 20:00 a mãe de Gabriel estava me chamando pra comer, desci e comi, voltei pro quarto e dormi de novo, no outro dia acordei com Gabriel me chamando.

- Dani, quero cortar o cabelo. 

- Que? porque? - Perguntei

- Vou ficar careca de qualquer jeito, quero cortar. - Sorriu

- A escolha é sua. - Falei coçando a cabeça.

Tomei banho e fui com Gabriel no cabeleireiro, ele cortou todo mo cabelo, mas ficou muito fofo, ele parecia mais másculo, saímos do cabeleireiro e fomos pra sorveteria, tomamos os mesmo sabores de sorvete que da primeira vez, várias pessoas passavam por nós e ficavam olhando, principalmente as garotas da escola, eu me sentia desconfortável com aquilo, Gabriel pegou em minha mãe olhou em meus olhos e disse.

- Elas só estão com inveja. - Sorriu

- Elas estão com cara de nojo, elas não parecem ter inveja.

- Sim, elas estão com inveja, elas passaram o ano todo correndo atras de mim e eu nunca olhei pra elas como elas olhavam pra mim e nunca olharia, até porque sou gay, vamos sair daqui.

Pegou em minha mão e fomos embora dali, Gabriel e mostrou cada lugar daquela cidade que ele costumava ir, fomos até um parque, Gabriel me disse, que quando duas pessoas que se amam comem as mesma maçã do amor, os sentimentos dos dois jamais morreram, então comemos juntos, fomos até a roda gigante , ele pegou em minha mão e quando paramos lá em cima tendo vista para toda a cidade, ele perguntou.

- Namora comigo?

- Mas nós namoramos.

- Mas não fiz o certo. - Disse tirando um anel do bolço da calça - E ai, aceita?

- Lógico - Abracei-o forte

Ele me deu um beijou e colocou o anel em mim e disse "Até que a morte nos separe." e sorriu.

- Até que a morte nos separe é muito pouco tempo pra mim, preciso de você por mais uma vida. - Sorri.

Ele me beijou, olhou o relógio e viu que estava tarde, as horas haviam passado muito rápido e nem percebemos, quando deu 21:30 fomos embora, não tinha ninguém em casa, talvez Gregory estava em seu quarto, subimos para o quarto de Gabriel, entramos no quarto e tirei minhas roupas, Gabriel me agarrou e me beijou, me deitou na cama e tirou suas roupas, Gabriel deitou comigo, passou a mão em meu corpo e começou a dar chupões em meu pescoço e fizemos amor.

     Acordei no outro dia com Gabriel vomitando, ele chorava, dizia pra mim não contar aos seus pais, mas eu não podia fazer isso, fui ao quarto dos pais dele e acordei-os, os dois foram correndo para o quarto, Gabriel gritava para sairmos de lá, o pai dele tentou ajuda-lo mas ele o empurrou, a mãe dele chorava, eu fiquei paralisado eu não sabia oque fazer, então eu entrei no banheiro, me sentei ao lado de Gabriel e falei.

- Deixa a gente te ajudar, por favor.

Ele assentiu com a cabeça e disse que estava com falta de ar, falou que seus ossos estavam doendo, eu e seu pai pegamos ele um de cada lado e colocamos ele dentro do carro, levamos ele ao hospital e os médicos fizeram uma série de exames, ficamos lá por quase 6 horas, a mãe de Gabriel não queria sair do seu lado nem por um segundo, seu pai andava de um lado para o outro sem saber oque fazer e eu, estava chorando, a mãe de Gabriel tentava me acalmar, mas eu não conseguia me acalmar sabendo que a pessoa que eu amo estava mal.

Quando a gente chora por uma pessoa é porque ela é importante pra gente né?

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Oi pessoas, desculpem a demora (de novo), mas agora eu prometo, voltarei a postar diariamente.

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Até Que A Morte Nos Separe (ROMANCE GAY)Where stories live. Discover now