Trinta e um.

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Emanuela.

Harry aprofunda o beijo e desce suas mãos pela minha costa até chegarem ao meu bumbum, ele segura meu quadril com as duas mãos me fazendo ficar em seu colo de modo que eu ficasse por cima dele. Gemo com o contato das nossas intimidades, ele sobe suas mãos ao meu cabelo, em seguida ele o coloca atrás da orelha.

Ele separa nossos lábios e desce seus lábios me causando arrepios, ele beija meu queijo, pescoço e beijo.
Ele alterna entre beijos e mordidas, me deixando cada vez mais doida por ele.

Ele tira seus lábios de mim sem aviso prévio e fica encarando meu rosto, ainda com suas mãos no meu cabelo.

Ergo meus olhos fazendo com que meu olhar se encontre com o dele e me perco na imensidão verde a minha frente, era como se só existissem nós dois e meu corpo que pedia a cada momento por mais. Fechei os olhos e ataquei novamente seus lábios, passei a unha pelo seu pescoço, deixando alguns arranhões o fazendo gemer.

As mãos dele agarravam meu cabelo puxando cada vez mais forte, ele dá mordidas em meus lábios me provocando arrepios, de repente me sentia molhada, minhas pernas bambeavam e eu mal me conseguia respirar.

-H-harry...- Entrei em pânico ao lembrar que Louis estava no cômodo a frente, mas minha tentativa de chamar sua atenção saiu mais como um gemido.

- Hummmmm. - Ele responde com um gemido e vira nossos corpos, deitando por cima de mim o que me deixa completamente presa.

- Harry.... - Ele ignora e continua beijando meu pescoço. - Harry.. - Tenho que usar até minha última gota de auto controle para empurrá-lo. - Harry.. O Louis.

- Droga, vem. - Ele me pega no colo e caminha até o quarto, ele me joga na cama e perco o controle caindo no chão de costas.

Harry fica parado com as mãos na boca me olhando assustado enquanto eu rio como uma retardada.

-Está tudo bem ? - Ele pergunta quando percebe a situação.

- Sim - É a única coisa que consigo dizer antes de voltar a rir como retardada.

Eu queria levantar e me esconder no banheiro de tanta vergonha, mas eu só conseguia rir.

- Levanta dai. - Ele começa a rir também, ótimo, vamos morrer os dois sem ar.

Quando ele finalmente para de rir, ele me ajuda a levantar.

- Obrigada. - Digo,  com a mão na barriga ainda recuperando o fôlego. - Eu vou ao banheiro. - Caminho até o banheiro ainda rindo.

- E o que a gente começou ? - Harry pergunta, me fazendo olhar pra ele.

- Não tem mais clima, Harry.

- Avisa isso pra ele. - Ele aponta pro seu "amiguinho" e eu continuo rindo igual uma hiena.

Harry.

Porra, eu não acredito que isso aconteceu, faz tanto tempo desde a última vez. E eu precisava tanto, é com toda certeza o tempo máximo que eu fico sem sexo e isso acontece. Ótimo.

Massageio meu "amiguinho" por cima da bermuda mesmo. A situação estava tão tensa que mesmo com toda a situação nitidamente desanimadora ele continua "alegre"

- Harry, tem um celular tocando aqui. - sou interrompido da minha tentativa de diversão por Louis que entra no quarto praticamente gritando com um aparelho na mão que eu identifico como meu celular.

- Que foi? - Pergunto rude.

- Tem um número desconhecido te ligando a horas ai. - Ele dá de ombros e joga o celular em cima de mim, saindo do quarto em seguida.

Assim que pego no celular ele toca outra vez, é um número desconhecido por mim, mas com DDD de Londres, resolvo atender.

"Oi" - Digo. " Olá, aqui é  Emma Collins." PUTA QUE PARIU A MÃE DA EM, olho três vezes ao aparelho pra ter certeza que era mesmo o meu celular e penso em me matar quando tenho certeza que é. " Sim?" tento disfarçar o pânico. " Bom, é que estou ligando para o celular da minha filha e ninguém atende, a prima dela me indicou seu número. " filha da puta. " Quem é sua filha, senhora ? " tento não soar em pânico. " Emanuela " Ela soa tão profissional e não demostra sentimento nenhum ao falar de sua preciosa filha. " Emanuela Collins?" OK.. Isso tem que dá certo. " Sim.." " Houve algum mal entendido. Eu sou o professor dela e hoje é sábado, então não tenho como lhe ajudar. " "Desculpe é que.. " " Tudo bem. Preciso desligar agora, espero que esteja tudo bem com ela."

Desligo sem esperar respostas e vejo que tenho uma mensagem.

" Espero que tenha gostado do presentinho. Xxx A"

Uma grande vadia, é isso que essa patricinha mimada é.

Jogo o celular na cama e puxo meu cabelo para trás em um gesto frustrado. Que droga! Eu só queria uma foda  depois de um momento fantástico com minha irmã e olha a porra toda que aconteceu. Se a mãe de Em descobre qualquer coisa, eu posso parar na cadeia e perder meu emprego. Sim, ela é maior e sabe o que faz, mas eu não deixo de ser o professor dela e essa porra toda.

Eu estou tão irritado.

Eu só tenho vontade de ir atrás de Alice e socar a cara dela, se ela não fosse mulher e prima de Em, como toda certeza era isso que eu faria.

- Aconteceu alguma coisa, Harry ? - Minha voz preferida soa pelo quarto.

Voz preferia ? Ah porra.

- Nada. Eu só.. Você sabe. - Prefiro esconder, eu sei o quanto a deixaria irritada se ela soubesse o que sua adorável prima fez.

- Você parece irritado. - Ela chega perto. Por que ela tem que usar saia tão curta ?

- Eu estou.

- O que eu posso fazer pra te ajudar ? - Ela passa a mão pelo meu cabelo.

Ah porra.

- Você sabe. - A puxo fazendo com que ela sente em meu colo.

- Isso eu não posso. Mas bom, eu posso assistir filme com você, no máximo uma festinha hoje a noite, um passeio no shopping. - Ela dá de ombros e coloca o cabelo atrás da orelha com um sorrisinho.

- Eu fico com um filme e comida japonesa.

- Voce fez uma ótima escolha, eu até te deixo escolher o filme.
- Ela pisca.

A porra, assim fica difícil não sentir vontade de fode-la.
.....

Proíbida pra mim (H.S)Where stories live. Discover now