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|| NIALL HORAN ||

Já se passaram três horas, os pais de Sophie estão sentados a minha frente e eu estou ao lado de Anne, ela dormiu encostada no meu ombro, ela estava tão em pânico que um médico lhe deu um tipo de calmante, e ela acabou ficando tão calma que dormiu. Minha perna balança desesperadamente e eu sinto uma grande vontade de fumar. Tudo o que eu queria era poder acabar de uma vez com isso tudo, sem pensar duas vezes. 

"Sr's. Jackson" ouço chamarem ao fim do corredor e rapidamente ambos se levantam. Eu continuo com Anne escorada em meu ombro e com uma maldita agonia para se levantar e saber o que está acontecendo. 

"O que ela tem?" o homem mais velho pergunta em total desespero. Ainda não pude ouvir a voz da mãe de Sophie, e ela não fez questão de falar ou ao menos saber quem eu sou, apenas foi ignorante. 

"Bom, fizemos exames e os resultados saíram agora de pouco" o doutor clareia a garganta "Ela tem uma grande dosagem de Anfetamina circulando na corrente sanguínea. Seus batimentos cardíacos aceleram drasticamente dando inicio a uma parada cardíaca, ela sofreu alguns espasmos porém está bem. Sophie está acordada porém não totalmente consciente, querem vê-la?" todos falam que sim e primeiro vai a mão de Sophie. 

"Niall, rapaz, deixe Anne comigo e vá, de todos nessa sala o que tem mais intimidade com Soph é você" ele pede enquanto tira a caçula do meu ombro e apoia nele.

"Senhor, tem certeza? Eu posso esperar" eu me ofereço educadamente, mesmo sabendo que a minha vontade é de ir correndo ver a minha pequena dama.

"Tudo bem, pode ir" ele assente e eu suspiro, começo a caminhar em direção ao balcão e pego o crachá de visita, caminho até o quarto indicado e paro em frente a porta. A mãe de sophie acabou de entrar, e é provável que demora um pouco. Escorrego da parede ao chão e me sento no piso frio, não consigo ouvir nada do que falam, apenas vejo centenas de quartos em ambos os lados, algumas portas abertas e vários enfermeiros e médicos circulando pelo os corredores.

Quando menos espero a porta é aberta rapidamente e uma mulher furiosa com os olhos vermelhos saí de dentro, ela me encara sentado no chão e rola os olhos em uma atitude infantil enquanto saí pisando firme no chão quase esbarrando em uma enfermeira com uma bandeja na mão.

Me levanto e sigo em direção ao quarto, dou um toque antes de entrar e abro por completo a porta. O quarto tem as paredes tom creme com um lustre marrom, a cama é suficientemente alta e a TV está desligada. A ruiva fica encarando a janela a sua frente e quando se apercebe que alguém entrou vira em minha direção.

Os cabelos alaranjados estão bagunçados, a ponta de seu nariz está rosado como as bochechas, em um tom profundo de vermelho como a cor dos seus lábios. Os olhos se parecem muito mais cintilantes e esverdeados do que o normal, sua expressão mostra cansaço e ela faz um pequeno bico nos lábios. 

"Eu acabei de brigar com a minha mãe" a ruivinha fala mole e eu enrugo o cenho, me aproximo mais e deixo um beijo demorado em sua testa enquanto afago seus cabelos. 

"Por que, anjo?" eu sussurro e vejo seus pelos se arrepiarem, encosto a minha mão gélida em seu braço quente e ela treme.

"Memórias que nos assombram" ela se aconchega no travesseiro e enrosca seus dedos nos meus. 

"Você se sente melhor? Está doendo alguma coisa?" minha preocupação vem atona e ela suspira, um suspiro de cansaço, de quem merecesse estar passando por isso.

"Dói apenas o meu peito, mas o doutor disse que é normal, meu coração acelerou demais, e acabou me machucando, eu expliquei para ele que tomo um remédio para asma que contem uma grande dose de anfetamina e ele disse para tomar cuidado, que isso pode afetar a minha saúde" ela dá ligeiramente de ombros e eu agarro em seus antebraços a puxando para mim, rodo meus músculos contra o seu pescoço e abraço o corpo frágil. 

Meu nariz se afunda em seus cabelos e me permito a encher meus pulmões com o cheiro de rosas e álcool, abraço-a mais morte e ela tenta fazer o mesmo, porém alguns fios nos atrapalham. Sem que eu perceba, meus olhos expulsam lágrimas desesperadamente e a minha visão de torna mais turva do que eu desejo, o sentimento de perda se alastra em meu peito e me sinto sufocado, soluço contra o seu pescoço e sinto ela afagar as minhas costas.

Eu a devia estar consolando, não ao contrário.

"O que está acontecendo, irlandês viciado em cigarros?" ela sussurra manhosa e eu me afasto um pouco. Mãos pequenos e quentes passam nas minhas bochechas e limpam minhas lágrimas, ela deixa um beijo delicado em minha boca e pega em minhas mãos me incentivando a falar.

"Apenas pensei que iria te perder" falo metade dos meus pensamentos e ela sorri de lado. 

"Vai ser difícil você me perder, vazo ruim não quebra" ela brinca e eu gargalho um pouco.

"Você, Miss Jackson, de ruim não tem nada" aperto suas mãos e quase posso notar as suas bochechas ficarem mais rosadas do que já estão.

"Eu só quero sair logo daqui, não gosto de hospitais" ela baixa a cabeça enquanto faz um enorme bico. 

"Poderíamos fugir" sugiro com um sorriso se formando em meus lábios, ela me olha com desdem e sorri.

"Sim, poderíamos, eu tiro todos esses aparelhos rapidamente e saio correndo com você" sua voz demonstra entusiasmo e eu começo a gargalhar.

"Eu nunca iria fugir de um hospital com você, isso é para o seu bem" acaricio sua bochecha e ela revira os olhos.

"Eu odeio hospitais, só eme trazem más memórias" ela reclama mais uma vez enquanto volta a se encostar no travesseiro e cruzar os braços de forma birrenta.

"São só mais algumas horas, ou talvez a noite inteira, eles querem te monitorar" apoio minha mão em sua coxa e ela suspira.

"Sabe o que eu queria muito agora?" seus olhos me fitam fixamente e eu franzo o cenho, mil ideias se passam na minha mente e eu apenas dou de ombros.

"O que?" pergunto ligeiramente curioso e ela sorri de lado enquanto peça que eu me aproxime, me curvo sobre ela, e ela fala bem perto do meu ouvido, como se fosse um segredo e tivesse centenas de pessoas no quarto na qual não pudessem ouvir.

"Eu quero muito transar, com você, aqui" ela sussurra e morde o nódulo da minha orelha me deixando levemente desnorteado e frustado.

Frustado Sexualmente por não poder atender o seu pedido. 

XX

eu falei que ela está bem kjkjskdjskdjskdrlj entãaaaaao??? o que estão achando??? eu com toda a sinceridade amo essa fanfic gente, sério, ela é a minha amorzinha para a vida inteira, eu casaria com ela se pudesse!!!!! COMENTEM E VOTEM,ME FALEM O QUE ESTÃO ACHANDO!!!!!

amo-voooooooos. 

love all, agah.

cigarette smokeWhere stories live. Discover now