Body on fire

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Blake Olson
New York, NY

Minhas costas batem contra o colchão macio de Justin e logo o seu corpo está por cima do meu, voltando a me beijar com avidez. O álcool ainda corre em minhas veias não me permitindo ficar com vergonha de estar tão exposta, mas eu sei que lembrarei disso quando eu acordar e provavelmente me baterei mentalmente por estar me entregando para ele mais uma vez.

Separamos os nossos lábios para que eu consiga retirar a sua camisa de seu corpo, os lábios de Justin vão até o meu pescoço e eu me arrepio quando ele beija a parte sensível, chupando o local logo em seguida. Minha mão desliza pelo seu tronco nu até chegar no cós da sua calça jeans, meus dedos se atrapalham um pouco ao desabotoar sua calça e eu não posso reprimir uma risada antes de colocar a culpa no álcool.

Nós dois estamos apenas com nossas roupas íntimas, nossos lábios juntos em um beijo feroz e quente. Muito quente. Justin consegue fazer o meu corpo inteiro entrar em combustão apenas com os seus toques, ele sabe exatamente como fazer isso. Ele libera o fecho do meu sutiã com apenas uma de suas mãos e eu me livro da peça, vendo os seus olhos se fixarem em meus seios expostos. Justin desliza os seus lábios pela minha pele, do meu lábio inferior até o meu seio direito, um gemido baixo escapa dos meus lábios quando ele chupa o mesmo.

Enterro meus dedos em seu cabelo quando ele abocanha o meu seio, chupando de uma maneira prazerosa enquanto massageia o outro seio com sua mão. Eu levanto o meu quadril quando a excitação me domina por completo, o que causa um gemido sufocado de ambas as partes quando nossas intimidades cobertas por finos tecidos se chocam, causando um belo atrito. Justin sobe novamente os seus lábios até os meus, me beijando com volúpia.

Eu posso colocar a culpa no álcool amanhã caso eu me arrependa, mas eu acho que isso não vai acontecer. No momento eu quero isso tanto quanto ele e não posso negar. Meus pensamentos são abruptamente interrompidos quando eu ouço o som do tecido da minha calcinha sendo rasgado, separo os nossos lábios para lhe lançar um olhar bravo vendo Justin com seu sorriso sacana nos lábios.

— Você vai acabar com meu estoque de calcinhas desse jeito. — Minhas palavras saem emboladas, o que me faz rir, acabando com toda a minha pose de brava.

Justin dá um beijo em cada um dos meus seios enquanto se livra da sua cueca, que era a única coisa nos atrapalhando.

— Você é muito sensível ao álcool. — Ele diz o óbvio ao me observar, talvez esteja igualmente óbvio o meu estado ainda bêbado.

Quando eu abro a minha boca para respondê-lo com algo que provavelmente não faria sentido algum ele me lança um olhar como se fosse um pedido silencioso para que eu mantivesse a minha boca fechada, e assim eu faço. Justin segura os meus dois pulsos acima da minha cabeça com apenas uma mão, seus olhos observam mais uma vez meu corpo totalmente exposto para ele e um sorriso sacana toma conta de seus lábios. Consigo sentir o seu membro em minha entrada.

— Minha. — Ele diz com posse antes de empurrar para dentro de mim, me invadindo com o seu membro.

Não dói como na primeira vez mas ainda assim eu não estou acostumada com a sensação. Justin não espera eu me habituar com isso e começa a se movimentar dentro de mim com agilidade, sem delicadeza. Uma de suas mãos está segurando meus pulsos acima da minha cabeça enquanto a outra está em minha cintura, onde ele aperta mais a cada estocada. Apesar de tudo parecer tão errado, é como se eu estivesse fazendo com a pessoa certa; isso pode parecer loucura no momento, eu posso culpar o álcool depois pelos meus pensamentos mas não posso deixar de lado essa sensação.

Ele se movimenta dentro de mim causando um pequeno ruído quando nossos corpos se chocam por causa dos movimentos, um ruído que se mistura com os meus gemidos que eu deixo escapar sem restrições. Justin segura os dois lados da minha cintura com firmeza – deixando os meus pulsos livres – aumentando ainda mais o ritmo de suas estocadas, é como se ele estivesse atingido a frequência perfeita quando nós dois gememos juntos.

Minhas mãos agarram o lençol branco que cobre a sua cama com força quando eu sinto o meu orgasmo se aproximar, meu corpo estremece e minha intimidade se contrai a sua volta. Justin se inclina e é quando eu sinto a sua língua quente no bico do meu seio esquerdo, isso é o suficiente para que eu me desfaça com um último gemido arrastado. Ele para os seus movimentos para despejar todo o seu líquido dentro de mim, Justin joga a sua cabeça para trás e um gemido baixo escapa de seus lábios entreabertos enquanto ele goza.

Justin se joga ao meu lado na cama ao sair de dentro de mim, nossas respirações pesadas são os únicos sons audíveis em seu quarto. Eu não preciso me aninhar na cama ou tentar achar uma posição confortável para dormir, o álcool que corre em minhas veias ajuda o cansaço a me vencer e antes que eu perceba eu já estou em um sono profundo.

Justin Bieber
New York, NY

Deixo o banheiro com a toalha enrolada em volta da minha cintura, vejo Blake ainda dormindo na minha cama na mesma posição de antes. Se não fosse o seu peito subindo e descendo por causa da sua respiração eu poderia considerar a ideia de que ela estivesse morta. Continuo o meu caminho para o meu closet e deixo a toalha jogada no chão para me vestir.

Os papéis ainda estão me esperando. Eu deixei tudo de lado para garantir uma boa noite de sexo e agora que eu já consegui o que queria eu preciso me concentrar no que tem naqueles papéis. Eu preciso estar a um passo na frente de Peter e algo me diz que vou ter informações preciosas.

Deixo o meu quarto quando já estou vestido, deixando Blake dormindo, e vou em direção ao escritório. Está vazio, eu acredito que todos estejam dormindo já que está cedo pra caralho; o meu problema de insônia me permite estar acordado às oito horas da manhã. Os papéis estão em cima da mesa de madeira esperando por mim, eu tinha mandado uma mensagem para Brad deixá-los aqui antes de ir para o racha com a Blake.

A primeira folha contém informações sobre uma mulher, não me interessaria completamente se não tivesse uma foto anexada. A foto tem um aspecto de ser antiga, eu posso reconhecer Peter na foto. Ele está mais novo e tem uma mulher ao seu lado – provavelmente a mulher das informações descritas ali –, eles parecem um casal. Peter já esteve apaixonado?

Analiso com cautela as informações presentes na folha.

Miranda Amy. Nascida em Los Angeles. Trabalhava em uma lanchonete na cidade chamada Nice Place. Se mudou para Nova York há dois anos com a finalidade de fugir de Peter. Tem dois filhos, segundo ao que consta nos registros por aí.

Se eles parecem um casal tão feliz na foto, por que ela estaria fugindo de Peter? Na folha também tem um pequeno mapa da cidade com pontos em vermelho, provavelmente é onde ela já foi vista. Peter parece estar levando a sério isso de encontrar essa mulher, deve ter um grande motivo por trás disso. O quão puto ele ficaria se eu a encontrasse primeiro?

Viro a folha para poder analisar o resto dos papéis que eu tenho em minhas mãos, a segunda folha também contém informações mas são informações de outra pessoa.

Baby Anderson. Nascida em Los Angeles, Cedars-Sinai Medical Center no quarto número 1303. Foi trazida para Nova York pela mãe, Miranda Amy. Estuda na escola Manhattan High School. Tem atualmente dezesseis anos.

Junto minhas sobrancelhas em confusão ao ler as informações ali. Peter teve uma filha com a mulher que ele está procurando? Talvez ele não esteja em busca da mulher exatamente, e sim da sua filha. Manhattan High School. É por isso que Peter está de olho naquele colégio, é por isso que tem alguns de seus capangas rondando aquele lugar. Eles estão procurando pela filha de Peter.

Essa folha também tem uma foto anexada, a foto de um bebê. Analiso a foto com cautela para pegar os detalhes, tenho a sensação de que a fisionomia do bebê da foto é familiar para mim.

O que eu estou deixando escapar? O que eu estou deixando passar batido nessas informações? O que falta para eu juntar todos os pontos e poder descobrir tudo isso antes de Peter?

DarksideWhere stories live. Discover now