Get out or die

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Blake Olson
New York, NY

O desespero começa a crescer dentro de mim quando vejo Brad entrando sozinho na mansão, sem nenhum sinal do meu melhor amigo bêbado e irresponsável.

— Cadê o Josh?

— Quando eu fui procurar ele, ele estava entrando em um carro com um cara e eles pareciam meio... Íntimos. — Brad conta. — Eu até segui o carro mas eles pararam em uma casa e saíram do carro aos beijos, não achei legal atrapalhar. Mas ele está longe do racha e fora de perigo.

Josh está com um namorado novo, eu tenho sido trocada nessas últimas semanas ou então servido de vela para os dois. Mas ainda é melhor do que quando Josh acorda se sentindo o próprio cupido e tenta empurrar alguns amigos para mim.

— Vou pegar algumas armas e me comunicar com alguns capangas para irem para o racha. Estou sentindo que os planos de Peter são grandes. — Brad diz para Justin no final da conversa deles, a qual eu estava alheia.

Eu e Justin ficamos sozinhos novamente, mas agora nós mantemos uma distância segura. Seus olhos percorrem todo o meu corpo desde o pé até a cabeça, parando em um ponto específico. Suas sobrancelhas se juntam e seu maxilar se trava ao olhar fixamente para algo em mim, engulo em seco ao ver ele se aproximando de mim com raiva.

Ele segura o meu queixo e o puxa para cima sem nenhuma delicadeza, apenas para analisar melhor o meu pescoço.

— Essa porra de chupão está roxo demais, não parece que foi feito em apenas um amasso. — Ele volta a puxar meu queixo para baixo para me encarar nos olhos. — Então a vadia já está dando pra outro?

— Não fale assim comigo e nem me chame de vadia. — Empurro sua mão para longe de mim. — Se eu estou ou não, não é problema seu. A vagina é minha.

Justin me olha incrédulo e atordoado.

Eu não fui pra cama com ninguém, esse chupão foi feito ontem por um dos amigos de Josh que ele empurrou para mim. Ele está paranoico achando que passou de amassos. Mas eu não iria deixar Justin falar dessa forma comigo, não só por ser ofensivo mas também porque ele se acha o meu dono e já está na hora dele cair na real também.

— Eu juro que estou tentando não meter a mão na sua cara desde quando estávamos no estacionamento do racha. — Ele ameaça, seus olhos escurecendo de acordo com a sua raiva crescendo dentro dele.

— Ah, é mesmo? E o que você vai fazer agora? Me bater de novo? — Cruzo os meus braços, arqueando uma sobrancelha. — Então bate, Bieber. Mas bate com força, bate para deixar marcas. Assim facilita as coisas para quando eu for até a delegacia te denunciar!

Justin solta um riso incrédulo, não posso negar o medo que se espalhou pelo meu corpo quando ele se aproximou ainda mais de mim. Justin segura o meu cabelo, puxando minha cabeça para trás e me surpreendendo ao pressionar os nossos lábios juntos com força.

Eu tento lutar contra mas ele invade a minha boca com a sua língua sem pedir permissão. É como se ele estivesse descontando toda a sua raiva nesse beijo e eu entro em seu jogo, descontando a minha raiva também. Justin segura a minha bunda e aperta com força ao mesmo tempo que eu afundo minhas unhas em sua nuca.

Sinto o gosto de sangue durante o nosso beijo indelicado mas é difícil saber se é meu ou se é de Justin. Separo os nossos lábios quando meu fôlego se esgota, sentindo os meus lábios latejando e provavelmente devem estar inchados. Nossas respirações ofegantes se misturam já que continuamos com nossos rostos perto.

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