ᴛʜᴇ ᴡʀᴀᴛʜ ᴏꜰ ᴛʜᴇ ᴇᴍᴇʀᴀʟᴅ ᴇʏᴇꜱ

Capítulo 3

Desculpa pela demora babies, não esquece de votar e comentar por favor é muito importante viu? Amo vocês e boa leitura <3

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A luz da sala está fraca. A água ainda quente e calmante. O capitão continua beijando-o com fome e com força. Não é que Louis não goste do beijo, é o fato de ele gostar que ele odeia.

Suas mãos estão nos ombros de Styles, seu torso nu contra o de Louis. Ele sente uma sensação de calor e satisfação que continua se espalhando dentro do garoto de olhos azuis. Ele nunca foi beijado assim, nunca foi pego de surpresa, mas ele adora isso. Demais para o seu próprio bem.

Ele pode sentir o comprimento de Styles ficando interessado em sua barriga, e suas mãos coçam para agarrá-lo. Suas línguas lutam entre si, os dentes se chocando com os movimentos. Ele tem gosto de charuto e rum, e Louis gosta disso.

O aperto do capitão em sua cintura só fica mais forte, pressionando Louis contra seu corpo o máximo que pode. Como é possível amar tanto beijar alguém quando você só os encontrou duas vezes? Como é possível se sentir tão confortável em seus braços quando a única coisa que eles fizeram foi te irritar e te tratar como uma peça de roupa velha?

A respiração de Louis falha quando Styles dá uma lenta chupada em sua língua, a mão do Capitão avançando lentamente para baixo em seu traseiro. Ele odeia pensar no que aquelas mãos grandes podem fazer com ele.

Então ele termina o que está fazendo e morde com força o lábio inferior do capitão até tirar sangue. No segundo, o homem de cabelo encaracolado geme e se afasta. Louis pula para fora da banheira e não se importa que seus trapos estejam encharcados e apenas corre para onde eles o colocaram pela primeira vez quando ele entrou neste navio.

Styles fica bravo. Ele sai da banheira pegando uma toalha e enrolando-a nos quadris, deixando o resto do corpo secar ao ar. Ele sorri quando sente o gosto metálico em sua boca, e toca seu lábio inferior com o dedo indicador.

Ele aperta a base de seu eixo com a sensação desconfortável de estar duro. Aquele pirralho deveria saber melhor. Se ele começa algo, ele deve terminar. Ninguém o deixa duro, o morde e corre pensando que estará seguro. Louis não é exceção.

Ele seca o cabelo com uma toalha e depois pega um barbante para prendê-lo em um coque. Então ele agarra suas calças descartadas no chão, sem se importar em colocar a cueca. É tarde da noite, mas ele não se importa se terá que incendiar todo o navio para poder voltar para Louis.

Ninguém antes o rejeitou abertamente, muito menos desta forma. Se Louis acha que ele é especial, o capitão fará questão de mostrar a ele seu lugar. Com esse pensamento, ele sai de sua cabana, dando outra olhada final. Louis vai sentir sua raiva.

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"O que quer dizer com você o mordeu?" Zayn pergunta com os olhos arregalados. Ele está sentado no chão, do mesmo jeito que Louis o deixou, e essas são as primeiras palavras que ele diz desde que Louis lhe contou o que aconteceu.

Louis está andando de um lado para o outro no porão. Ele está fervendo por dentro, com raiva de si mesmo por beijar de volta no início. "O que eu deveria fazer, Zayn? Eu não sou uma prostituta."

O rapaz de cabelos negros franze as sobrancelhas, "Desde quando uma pessoa é considerada uma prostituta apenas por beijar?"

Louis zomba: "Beijar não era a única coisa que aconteceria se eu não tivesse parado."

"Louis," Zayn disse lentamente com os olhos fechados como se estivesse cansado. Louis é quem teve que lidar com aquele tipo de situação, e Zayn tem a ousadia de agir de saco cheio.