CAPÍTULO 13.

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Pov: Percy.
    Quando Liah disse que iriamos de taxi, fiquei realmente feliz, evitariamos uma boa caminhada até o prédio Empire State, e isso realmente pareceu muito bom na hora, mas devo admitir que quando ela assobiou bem forte em um tipico gesto americano, achei que ela estava realmente ficando maluca, como um taxi americano iria nos encontrar no meio desse bosque? Fiquei muito surpreso quando a alguns segundos depois um taxi se materelisou bem em nossa frente, a olhei confuso mas a segui para dentro do taxi sem nenhum comentário, imaginando que ela saberia o que estava fazendo.
   Mas como eu estava enganado, assim que entrei no carro vi três velhinhas sentadas no banco da frente do carro, mas o que realmente me preocupou, foi que ao se virar para perguntar onde elas deveriam nos levar, eu percebi que tinha algo errado com as velhinhas, ou melhor dizendo, não tinha, pois quando elas se viraram para nós, percebi que elas não tinham olhos, e como alguem pode dirigir sem olho? Bom, estamos realmente muito ferrados.
   E aqui estou eu, em um taxi com três velhas sem olhos indo na velocidade máxima para o Olimpo, isso se chegarmos vivos até lá.
   -- Liah, elas não tem olhos. - digo comentando o óbvio.
   Ela me olha de olhos arregalados segurando firme no estofamento do carro e com uma expressão de pavor.
  -- Eu percebi. - disse apenas.
  -- Ò crianças nos temos um olho, ele esta aqui em algum lugar. - falou a velhinha do meio, procurando alguma coisa no porta luva do carro. - Está por aqui, achei. - ela terminou se virando para nós com  olho na mão.
   ECA. Olho fixamente para o olho ma mão dela, e uma observação obvia me vem na cabeça, se pelo que ela disse elas só tem um olho, porque ele não esta com a motorista?
   -- Ahn, com licença, o olho não devia estar com a motorista? - pergunta Liah como se tivesse lido meus pensamentos.
   Fasso sinal de confirmação com a cabeça freneticamente para que ela também possa entender nosso ponto de vista.
   -- Não se preocupem ela vai ficar bem. - falou a velha do meio.
    -- As crianças estão certas, elas são um gênio. - fala a velhinha motorista.
   -- Eu já não tenho a minha vez faz décadas. - fala a do canto com um ar de pensativa.
   E ai começa uma grande discucão entre as três para decidirem quem ficará com o olho nessa viagem, olho para as três assustado e quando olho para o volante, engulo em seco ao perceber que a velhinha motorista o largou para poder brigar com as irmãs pelo tão disputado olho.
    -- Prestem atenção na estrada, ou vocês vão nos matar. - gritei bem alto para as três, e como se eu tivesse adivinhado, vejo que tem uma grande arvore no meio do caminho, a qual teríamos batido em cheio se a motorista não tivesse voltado ao seu posto e desviado antes do pancada.
   -- Oh, não se preocupem, a profecia não diz que vocês ainda vão viver para tentar destruir o mal? - pergunta a velha do canto.
   Olho para Liah que também parece confusa pelo fato de elas saberem sobre a profecia, ela retribue o olhar e pergunta:
   -- Como sabem da profecia?
   As velhas se entre olham e sorriem.
   -- As parcas são umas velhas amigas. - diz a motorista.
   -- E o que mas sabem sobre a profecia? - pergunto para elas, talvez elas possam nos da algum dica de para onde devemos ir.
   -- Ah. Não podemos falar. - responde a do meio.
    E então, derrempente o carro faz uma monobra inesperada ao entrar nas movimentadas ruas de Nova York fazendo com que o olho, por ironia do destino parace em meu colo. ECA.
   -- Devolva o olho. Devolva. - começaram a gritar querendo o olho.
   Mesmo com nojo seguro o olho, e o coloco para fora da janela, pronto para fazer uma chantagem em troca de informações.
   -- Me falem o que sabem sobre a profecia se não eu vou jogar. - digo o mas firme possível.
   -- Ele vai jogar mesmo. - fala Liah me ajudando.
   -- Não. - gritaram as três juntas e olharem entre si, provavelmente tendo uma conversa particular. - Da ultima vez que jogaram nosso olho demoramos séculos para encontra-lo novamente. - terminou a do canto.
   -- Tudo bem, vocês devem ir para onde tudo começou, onde o perigo vive, e se vocês falharem, onde tudo estará destinado a acabar, é tudo que sabemos, agora devolva o olho. - charamingou a do meio.
   Santo Caos, acabei ficando ainda mas confuso, mas antes que possa perguntar mas alguma coisa, ouço a voz da Liah ao meu lado cheia de preocupação
   -- Devolva isso agora, já estamos chegando. - diz e aponta para um grande prédio que se ergue a nossa frente. O prédio Empire State.
   Com relutância entrego o olho, só que dessa vez para a motorista que fica feliz em recebe-ll, e alguns segundos depois, fazemos uma parada brusca em frente ao grande prédio, pagamos as velhinhas taxistas malucas com dracmas de ouro, e caminhamos em direção ao prédio.
   Assim que entramos no prédio fico imprecionado com a grande beleza do local, é grande e bonito, mas agora não temos tempo para apreciara arquitetura, então, apenas andando rapidamente e em silêncio até o, suponho, porteiro.
   -- Olá, em que posso ajudar? - pergunta o homem desviando o olhar de sua revista, e nos encarando fixamente.
   O encaro de volta, e para mim parece um simples mortal, cujas existência seja livre da interferência divina.
   -- Precisamos ir ao seiscentésimo andar. - fala Liah e olha para trás a proucura de algum sinal de perigo, aqui fora estamos expostos a todo tipo de monstros e criaturas magicas anti-deuses.
   Sigo seu olhar e não identifico nada de diferente, fico aliviado instantaneamente.
   -- Desculpe senhorita, mas esse prédio tem apenas 102 andares. - fala o homem e nos  olha de maneira estranha.
   -- Senhor, não temos tempo, precisamos chegar ao Olímpo o mais rápido possível. - falo pro homem.
   Estou quase acreditando que esse moço não sabe do que estamos falando e esta preste a chamar ajuda de um hospício.
   -- Vocês tem hora marcada com o senhor Zeus? - pergunta por fim.
   -- Não, mas Zeus disse que podemos vir aqui a qualquer momento. - minto, mas esse é um caso de vida ou morte, então não me importo.
  Eles nos olha como se quisesse nos ler mas assim como Liah me mantenho sem expressão, mas o homem apenas nos olha sem dizer nada, fica apenas nos encarando.
   -- Olha cara, nos estamos aqui tentando salvar a sua maldita vida, mas você não esta colaborando, então vou partir para o modo difícil. - explode Liah ao meu lado assustando tanto a mim quanto ao homem e pegando vingadora. - Se você não nos deixar passar para tentarmos salvar seu traseiro e o do resto do mundo, eu vou pedir para meu irmão mas velho Tártaro, te torturar e depois de esmagar como se esmaga a um inceto. - termina estressada com sua espada vingadora já não mão aponto para o homem que fica assustado.
   O homem nos olha de um para o outro como se estivesse lembrando de algo, algo importante que ele em hipótese alguma deveria ter esquecido e gagueja para nós depois de alguns segundos:
   -- Vocêees são oss fiilhos do criador que todoos, ahn estão comentando. - ele diz, mas não é uma pergunta. - Desculpe-me My lady e My lord, não os reconheci, vou acompanha-los até o elevador.
  Termina já saindo nervoso para o elevador, olho para Liah que retribue o olha com a sombrancelhas arqueadas.
   -- É só saberem sobre nossos pais, e já nos tratam diferente. - fala revirando os olhos e seguindo o homem até o elevador. - Patético. - ouço ela dizer enquanto a sigo para o elevador.
   Assim que o elevador começa a subir, uma música calma e irritante se instala no local, a melodia é tão doce e antiga que já estou ficando enjoado. Se passa mais alguns segundos que mais parecem horas, e derrepente as portas se abrem revelando um lugar calmo e bonito, mesmo a noite, o lugar e muito iluminado, realçando assim sua explendida beleza. Seguro a mão de minha irmã e vamos assim em direção ao maior templo do local, o templo de Zeus.
   Caminhamos o caminho todo em silencio apenas observando o local, e Liah provavelmente deve estar pensando nas palavras certas para convenser o senhor dos deuses a nos ajudar.
  Assim que chegamos na sala dos tronos, vemos Zeus e Athena conversando seriamente em seus trono, assim que nos vê, Zeus fico tenso, e uma expressão fria no rosto, deixando bem claro que não devíamos estar aqui, ao contrario de Athena que parece relaxar mas em seu trono, e seu rosto uma máscara de alegria e preocupação, o que é um sentimento bem apropriado já que resolvemos dar um pulinho no Olimpo no meio da noite. Casa do homem que nos adeia e tentou nos matar quando ainda eramos bebês.
   -- O que fazem aqui crianças? - pergunta Athena nos olhando docemente, mas ainda com preocupação no olhar.
  -- Bom, precisamos conversar, talvez com Apolo, um assunto de vida ou morte, e posso garantir para vocês que não é as nossas vidas que estão em risco. - falo sem hesitar olhando fixamente para o senhor dos céus.
   Ele me olha por longos segundos e assente relutante, pois ele deve saber que o assunto que viemos tratar é sobre a guerra.
   -- E talvez com Hera, ela é uma deusa importante, um conselho dela, caso ela resolva nos ajudar, seria realmente muito bom. - fala Liah ao meu lado.
   A olho confuso, como a deusa do casamento e da familia poderia nos ajuda em uma gurra, um conselho de Hera não é realmente necessário, não seria seguro pedir um conselho a Athena ou até mesmo a Ares?
   -- Confia em mim Ceu. - fala ela, ao perceber meu olhar de confusão dirigido a ela.
   -- Claro, da ultima vez que confiei você me enfiou em um taxi com três velhas malucas e sem olhos. - retruco sorrindo.
   Mesmo depois do episódio do taxi confio nela, e sei que ela fez isso por que era nossa única chance de chegar ao Olimpo ainda essa noite, mas não custa brincar um pouquinho.
   Ela me olha e sorri, um sorriso travesso de quem esta aprontando algo então logo digo:
   -- Nem pense, nunca mais entro naquele taxi. - falo fazendo birra, fazendo com que Liah caia na risada.
   Mas antes que ela possa dizer algo, três vórtices aparecem na sala dos trono dos Olimpianos, Apolo, Hera e Poseidon.
  Poseidon esta com um pequeno sorriso no rosto que passa de Athena para nós, e logo se senta em seu trono, assim como os outros dois que chegaram recentemente.
   -- Pai, porque me convocou aqui? - perguntou Apolo com um enorme sorriso no rosto.

    Oii pessoas, espero que estejam gostando e pessoas mil desculpas pelos erros.

Os Filhos De Caos.(Percy Jackson)Onde histórias criam vida. Descubra agora