CAPÍTULO 14.

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   Pov: Liah.
  Assim que Apolo pergunta o porque de ele ser chamado no Olimpo, cinco pares de olhos das mas variadas cores se viram em nossa direção, o que me deixa desconfortável e posso apostar que Percy se sente do mesmo jeito, pois posso ver ele brincando com o anel de rosa negra em seu dedo em um gesto nervoso, gesto que devo admitir que compartilhamos, pois sempre que estou nervosa faço o mesmo com o anel.
   -- Bom, eles pediram para que vos chamassem aqui Hera e Apolo. - fala Zeus apontando para nos.
   Fazendo com que os olhares já dirigidos a nos ficassem ainda mas intenso, mas engulo o nervosismo e penso no que falar, pois não posso falar de qualquer jeito com um deus, pois sei que existem alguns bem sentimentais.
   -- Bem, falamo com Nix essa noite. - falo por fim, os deuses olham entre si, menos Athena que já viu Nix com a gente. - E ela falou que devemos começar a reunir os gregos e romanos o mais rápido possível, por que com o passar do tempo Urano esta ficando mais forte. - completo olhando diretamente para o rei dos deuses.
   -- Por isso estamos aqui, precisamos de ajuda. - fala Percy ao meu lado.
   Os deuses mais uma vez se entreolham e Hera olha fixamente para mim com uma sombracelha erguida.
   -- E se não ajudarmos? - pergunta ela com a expressão fria.
   Mas já imaginei isso, meus pais sempre falaram que Hera é uma mulher fria, eles dizem que as traições de Zeus a deixaram amarga, e posso entende-la, mesmo eu não sendo a deusa do casamento odeio traição imagina ela sendo e ter que aguentar as traições do marido durante milênios.
   Então ao falar coloco toda minha educação e calma na voz, ela não merece ter mas com que se estressar.
   -- Devo dizer My lady, que se não ajudarem teremos que agir por conta própria, o que pode demorar dias, até meses, e pelo que Nix disse não teremos tanto tempo, se não ajudarem a guerra estará perdida antes mesmo de começar. - falo e a vejo se ageitar em seu trono, talvez ate mesmo surpresa, ombora eu não saiba o porque. - A ajuda de vocês é estritamente necessária para o sucesso dessa missão. - termino a olhando nos olhos que ela retribue intensamente.
   Ela confirma com a cabeça em um gesto que se eu não a estivesse a olhado com muita atenção não teria visto. Sorrio, um sorriso e agradecimento e me viro para Apolo.
   -- Lord Apolo... - começo mas sou enterrompida bruscamente pelo deus do sol.
   -- Vocês podem me chamar apenas de Apolo, sem essa de Lord ou senhor, eu me sinto velho quando o fazem. - fala e pisca pra mim.
   Apenas confirmamos com a cabeça e continuo.
   -- Apolo, Ahn.. Você nos ajudaria? - pergunto e ele confirma com a cabeça.
   -- Se estiver ao meu alcance claro. - completa ao receber um olhar de repreensão do pai.
   -- Bom, graças aos deuses está, é algo bem simples pra você. - fala Percy ao meu lado com um sorriso de alivio.
   Concordo com a cabeça e dirijo meu olhar novamente para o deu do sol e das profecias.
   -- Apolo, nós precisamos que você passe a profecia para os romanos, para que eles saibam que uma nova guerra esta por vim, e que para vence-la gregos, romanos e os filhos de Caos teram que trabalhar juntos. - falo o olhando.
   Ele sorri e afirma com a cabeça, fecha os olhos se concentrando, enquanto uma aura verde sai dele, e depois de alguns segundos ele abra novamente os olhos com um enorme sorriso no rosto.
   -- Pronto, isso é facil facil. - diz se aconchegando mais em seu grande trono. - Os romanos acabaram de receber a profecia, precisam de mais alguma coisa?
   Sorrio para ele grata pela ajuda, e nego com a cabeça.
  Um deus já nos ajudou, só falta esperar qe Hera também nos ajude, pois estava falando serio ao dizer que ela é parte essencial para ganharmos o confiança dos romanos.
  Olho para os deuses presentes na sala, um por um, vejo Poseidon, meu pai, por mas estranho que seja, ou quão difícil é dizer, mas Poseidon é nosso pai, tanto quanto Caos é, só que a diferença é que Caos escolheu nos criar, nos dá um lar, uma familia amorosa sem ter nenhuma responsabilidade genética com agente, ele apenas fez por conta própria, já Poseidon não teve escolha, nem ele nem Athena podiam nos criar, mesmo eles querendo Zeus e as parcas não deixaram, então não foi culpa deles nos deixar, eles não escolheram nos matar, mesmo não tendo nenhuma intenção de ficar nesse planeta, não posso tratar ele e Athena como se fossem uma pessoa qualquer, preciso me lembrar de falar isso com Percy depois.
  A terra pode ser um lugar legal, onde a vida real é vivida, onde se existem riscos reais, problemas reais, mas mesmo a parte emocionante da vida estando aqui, em um planeta onde a paz não reina a milênios, mesmo defendendo o mundo dos titãs, primordiais, monstros, ou qualquer outra criatura magica ou não mágica que queira destruir esse mundo, a própria população o destruirá, no fim, o mundo ira acabar com o fogo cousado pelas poluições das matas, dos rios, a poluição da terra e do ar, isso ira acabar com e efeito estufa, e quando isso acontecer a terra acabará em fogo, então como viver em um mundo onde sua própria população o destrói, mesmo esse sendo meu planeta de origem, eu tenho escolha, e eu escolho não colaborar com isso, eu escolho um mundo racional e pacifico.
   Então mesmo minha familia biológica estando aqui, esse não é o meu lar, não é a minha casa, e se eu sobreviver a guerra, o que acho improvável, o reino primordial será meu lar eternamente, o planeta desconhecido com um ar limpo, florestas limpas, mares e rios limpos, onde a paz reina, onde ela fez seu lar.
   Chaqualho a cabeça para tirar esses pensamentos da cabeça, e tento voltar o foco para o aqui e o agora, e me volto novamente para Hera que tem um pequeno sorriso no rosto destinado a nós.
   -- Pensamentos... - para como se tivesse procurando a palavra certa a dizer. - untanto interessantes criança. - fala Hera com um sorrisinho cúmplice para mim.
   Engulo em seco a olhando.
    -- Você.. Leu.. meus.. pensamentos?? - pergunto gaguejando.
    -- Sim. - diz e chaqualha a mão como se não fosse nada de mais. - Mas devo dizer que concordo com você, menos é claro, a parte do improvável, seu irmão sabe disso? - fala e olha para Percy que parece confuso olhando de mim para a deusa. - Não, acho que não, e não acho que ele gostara desse seu pequeno pensamento, seus país também não vão gostar, nem os biológicos e muito menos os adotivos, então um pequeno conselho pra você minha cara criança, esqueça isso por hora, deixe isso para os outros. - diz e se levanta de seu trono e fica em sua forma menor, do tamanho de uma mulher normal e se aproxima de nós, e assim que esta perto o suficiente coloca uma mão em meu ombro e a outra no ombro do Percy.
   -- Vocês são as crianças mas gentis que conheci em milênios, educadas e se amam como se fossem apenas um, provavelmente seriam capaz de se sacrificarem um pelo outro. - diz e me olha com um misto de compaixão e pena no olhar. - E eu como deusa da familia não pude deixar de notar isso, aposto que se eu beliscar ela você meu caro Perceu, sentirá como se fosse em você, e assim acontecerá com sua irmã seu beliscar você, isso me admira muito, pois não é só o fato de vocês serem gêmeos, e terem dividido o mesmo espaço durante meses, mas também o fato do amor de vocês ser tão forte e tão intenso que seria capaz de realizar qualquer ato, um amor assim, possível de encantar a deusa do amor e a deusa da familia, sim eu estive conversando com Afrodite sobre vocês, mas voltando poucos os tem crianças, esse dom que se chama amor, foi por muitos esquecidos dando lugar ao orgulho, a inveja e é claro, ao desejo de sempre mais, deixando assim, o amor de lado para uma vida de sonhos e riquezas. - fala e se vira para os outros deuses presentes. - Essas crianças são especiais, não por serem filhos adotivos do criador, mas sim por serem diferente dos outros, e ser diferente é bom, você meu caro marido, pode não concordar pois tem medo de perder seu precioso trono, mas essas criancas são especiais, eu nunca me imaginei dizendo isso. - se vira novamente para nós. - Mas teram minha ajuda para o que precisarem.
   Termina seu discurso me deixando emocionada, feliz e com um imenso alivio no peito, e se possível um sentimento ainda maior que todos os outros de gratidão, gratidão não só por ela ter decidido nos ajudar, mas também por ela ter dito que não é só o fato de termos o ser mais forte de todo universo como pai, mas também pelo fato do amor ser infinitamente grande o bastante para encantar não só a deusa do amor, mas também a deusa da família, e para mim família é a base de tudo, é nosso alicerce, o motivo de continuarmos lutando. E pelo fato da familia ser importante pra mim, não posso deixar para os outros o destino de partir, esse é o meu destino, ele disse, e eu o quero, Percy sofrera, mas estará vivo e bem, não como a ilusão de algumas noites atrás, caido morto em um chão sujo e frio.
   -- Uma pena que pense assim minha querida, mas também é muito bonito. - diz e vai novamente para seu trono.
  Sinto uma mão pegar a minha, a mão quente de meu irmão, me viro e sorrio pra ele, ele apenas retribue com um sorrisinho fraco.
   -- Você esta bem? Do que ela esta falando? Liah, o que nossos pais e eu não vamos gostar? - fala de uma vez só em um tom preocupado.
   Passo os olhos pelos deuses, percebendo o olhar de Hera ainda fixo em nós, assim como o de Athena, que já deve ter adivinhado do que se trata.
   -- Ei Ceu, esta tudo bem, eu estou bem, não se preocupe, e quanto ao resto das perguntas devo pedir para que as esqueça por hora. - falo vendo-o concordar com a cabeça relutante.
   Me volto para os deuses novamente, e Zeus logo da a reunião por encerrada, Apolo sorri para nós e some em um flash de luz solar, e Zeus com uma chuva de raios.
    -- Bom, pelo que vejo, Athena e Poseidon querem ter uma conversa rápida com vocês, então espero vocês lá fora crianças. - fala Hera e sai caminhando calmamente para fora da sala dos tronos, restando apenas Percy, eu, Athena e Poseidon no imenso salão.

   Oi pessoas volteeei, espero que vocês estejam gostando, e peço desculpas pelos erros.

Os Filhos De Caos.(Percy Jackson)Waar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu