Os Filhos De Caos.(Percy Jackson)

CAPÍTULO 11.

Pov: Percy.
   Depois de tomar um bom banho e vestir roupas limpas, me dirijo para sala a espera de Liah para que juntos possamos ir jantar, não precisamos que Nix surte só porque não comemos nada. É bem o estilo dela surtar com algo tão simples.
  Encosto a cabeça em minha poltrona e penso em tudo que vai acontecer daqui para frente, ir em uma missão com semideuses desconhecido que podem se matar a qualquer momento, alguém importante ira partir, teremos que destruir o mal, que pode ser ou não Urano, e também tem essa pessoa que fica nos mandando alucinações horríveis que tenho quase certeza não ser Urano, talvez algum aliado poderoso dele.
    Tiro esses pensamentos da cabeça por enquanto, não preciso sofrer antecipadamente, então tento me lembrar de mais alguma coisa que Nix disse sobre os romanos, ela falou tanto sobre eles mas não consigo me lembrar de muita coisa a respeito, e tenho certeza que ela não vai gostar de saber que não prestei muita atenção em suas inúmeras aulas, e Nix estressada é realmente muito ruim. Mas só consigo me lembrar do nome da cidade e de alguma coisa sobre eles terem um grande exercito de semideuses romanos, e sobre os nomes da maioria dos deuses mudarem em Roma.
   -- Sinto o cheiro de fumaça Ceu. - fala Liah ao entrar na sala fazendo sinal para minha cabeça.
  Sorri e abanei em cima da minha cabeça como se tivesse afastando a suposta fumaça de minha cabeça.
  -- O motor está fundindo, forcei de mais. - brinquei e comecei a me levantar, e ouvi a voz que vem nos atormentando.
  _ Seu tempo esta acabando Perceus. - diz com uma voz grave e furiosa.
   Paraliso por alguns segundos mas logo volto ao normal ao ouvir a voz preocupada da minha irmã.
   -- Esta tudo bem Ceu? - pergunta e me olha fixamente.
   -- Esta sim, só com pensamentos de mais na cabeça. - minto.
   -- Tudo bem, vamos comer. - Diz ela fingindo acreditar em mim.
   Ela não precisa ter mas isso com que se preocupar, e sei que ela também esta me escondendo algo importante, então se eu dizer a ela  ela vai ficar ainda mas preocupada e com algo desnecessário e .
  Vou em direção a porta, e saio com Liah logo atraz de mim, fechamos a porta e vamos lado a lado para o refeitório, passo meu braço por seu ombro e penso nas palavras do homem. Como assim meu tempo esta acabando? O que vai acontecer? Mas perguntas sem respostas, resolvo deixar isso de lado por enquanto, ele deve esta tentando me assustar para que não queira ir na missão, pois assim seja lá quem ele for, esteja mas seguro. Sim, deve ser apenas isto.
   Chegamos no refeitório e notamos uma grande movimentação ao redor do que parece ser uma mesa, nos aproximamos para ver o que está acontecendo e planejando como vamos conseguir passar por toda essa gente, mas não é preciso, pois assim que os semideuses nos vêem, eles abrem espaço altomaticamente para que possamos passar, assim que vemos o que esta causando todo esse alvoroço sorrimos largamente, e mentalmente grito para meu pai que deve estar nos olhando com um sorrisinho de canto lá do reino primordial.
   -- Obrigado pai.
  Liah me olha e da uma piscadinha satisfeita com o que vê, embora tenho certeza que não esta gostando de tamanha multidão, não gostamos de chamar atenção para nós, é muito desconfortante.
  -- O que...? - pergunta Piper nos olhando curiosa.
  -- Não tínhamos mesa aqui, meu pai arrumou uma para nós. - fala Liah piscando para Piper que sorri e acena com a cabeça positivamente.
   Olho novamente para a grande mesa a nossa frente. Ela é enorme, e em toda sua extensão esta desenhada, embora os desenhos sejam mas como hologramas assim como o do chalé, uma grande replica do universo que representa o criador, meu pai. Só não consigo entender por ele gosta de coisas grandes, só somos Liah e eu aqui, e não acho que meus outros irmão vão vir jantar conosco.
   -- Papai sempre tão exagerado. - fala Liah ao meu lado como se tivesse lendo meus pensamentos, ela se senta e olha para os semideuses que estão encarando a mesa boquiabertos. - Bom, isso aqui é só mais uma mesa do acampamento meio-sangue, exageradamente grande para apenas duas pessoas mais é como qualquer outra. - fala dando de ombros.
  Aos poucos os semideuses vão se afastando sobrando apenas Liah e eu na mesa enorme, me sento ao seu lado e fico olhando para os outros, vejo Annabeth conversando animadamente com os filhos de Athena, todos nossos meios irmãos, vejo a morena junto as caçadoras de Ártemis, Piper junto a seus irmãos e irmãs, todos muito bonitos claro são filhos de Afrodite, e vejo Leo na mesa de Hefesto fazendo alguma de suas piadas. Ouço duas batidas de casco e olho na direção do som, vendo assim Quiron chamar a atenção de todos, ele deseja um bom jantar a todos, diz que nossa mesa é como as outras e que ninguém deve se preocupar, e logo depois o senhor D. diz que nós já podemos ir para fogueira queimar os alimentos aos deuses, no nosso caso, para os primordiais.
   -- O cheiro de comida queimada para os deuses é realmente muito bom. - fala Liah ao se sentar na mesa novamente e com um olhar distraido.
   -- Sim. - concordo, fica com um cheiro maravilhoso, acho que seria capaz de viver apenas com esse cheiro.
  Comemos em silêncio por alguns minutos, mas o silêncio é quebrado quando Liah engasga e se levanta rapidamente da mesa olhando para fora do refeitório.
   -- O que ouve? - pergunto preocupado e confuso olhando na mesma direção mas não vejo nada que me chame atenção.
   Ela não responde, apenas faz sinal com a cabeça para que eu a siga e sai correndo em disparada do refeitório sem se importar com os outros que a olham curiosos, a sigo e vejo que está indo para o bosque, só não sei o que ela vai fazer no bosque uma hora dessa. Consigo alcança-la.
   -- O que ouve? - pergunto novamente.
   Ela sorri e aponta para debaixo de uma arvore, onde podia se ver uma pessoa de costa para nós e de roupa preta como a noite, uma mulher.
  -- Nix. - digo abrindo um enorme sorriso, ela se vira em nossa direção e sorri também.
  -- Oi crianças, acho que vocês queriam conversar comigo. - diz e pisca inocentemente.
  -- Claro. - respondo me aproximando e a abraçando, Liah faz o mesmo e encara Nix com seu olhos verdes-cinzentos.
  -- Como soube qe queriamos conversar com você? - pergunta ela.
   -- Disse que ficaria de olho em vocês. - responde Nix com indiferença na voz.
   -- Claro que sim. - falo revirando os olhos. Ela sorri com meu comentário e da de ombros.
   -- Então, o que queriam conversar? - pergunta com os olhos negros brilhando.
   Ela sabia que queríamos conversar com ela mas não sabia o motivo? Claro que ela sabe, só esta se fazendo de desentendida.
   -- Acho que você sabe. - fala Liah seria.
   --  É, você tem razão eu sei, e por isso estou aqui. Vocês estão no caminho certo, mas devem se apressar pois o tempo não esta a seu favor, Urano logo ira estar totalmente forte, e quando isso acontecer vocês devem estar preparados. - fala com uma voz seria assim como seu rosto.
  -- Nix como chegamos ate os romanos? - pergunto sem exitar.
  -- Vão para Califórnia, entre as Oakland Hills e as Berkeley Hills, lá estará localizado o acampamento Júpiter. - fala e olha para trás de nós, onde se pode ver vários semideuses agitados, provavelmente se perguntando onde estamos. - Mas uma coisa, vocês devem partir o mais rápido possível, essa noite seria ótimo. E a partir de agora estaram sozinhos, não posso mais me envolver, assim como os outros também não podem. Agora esta nas mãos de vocês, suas escolhas iram influenciar o destino da terra, e não se esqueçam que sempre é bom ter um plano, e ainda melhor ter um plano B.
   E assim ela some sem falar mas nada, sem ao menos se despedir, sem nos dar um último abraço, ela simplesmente vai nos deixando com varias dúvidas na cabeça.
   Devemos correr contra o tempo para obtermos sucesso e já sabemos a localização do acampamento romano, e não podemos contar com a ajuda de nenhum primordial, só das pessoas que conhecemos aqui, então temos que bolar um plano para conseguirmos ganhar a confiança dos romanos.
   -- Eu tenho um plano bem loco. - fala Liah derrepente como se tivesse lido minha mente.
   Um plano loco é melhor que plano nenhum, então o que custa ouvir não é.
  -- Me diga seu plano loco. - peço desesperado.
   Ela me conta seu plano e sim, ele é bem loco, mas tem chance de 50 a 50. Depois de ouvir todo o plano, corremos para o nosso chalé nos arrumar para que possamos po-lo em pratica, e assim se der certo, conseguir a confiança dos romanos e tentar vencer essa guerra.
   Passamos por todos sem dizer um palavra, deixando os semideuses ainda mas agitados, e assim que chegamos no chalé começamos a nós vestir e pegamos algumas roupas para a viagem, alguns dracmas, um cantil de néctar e um pouco de ambróisia.
   E assim começamos com nosso plano loco.

     Olá pessoas, espero que tenham gostado, e peço desculpa pelos erros que sei que não são poucos.