CHAPTER 4

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FRANKY EDWARDS

Fiquei na cozinha terminado de lavar a louça, ainda odiando o Harry pelo seu último comentário, ele parece ter notado o quanto odeio estar por baixo e usa isso contra mim sempre que pode.

Assim que apareci na sala falhei miseravelmente em não encarar Zayn demais, pudia sentir seu perfume mesmo estando completamente longe dele, e quando seus olhos castanhos se desviaram na minha direção ele alargou o sorriso e estendeu a mão pra me cumprimentar.

— Você deve ser a amiga da Gemma, certo? Sou Zayn Malik.

— Franky — Apertei sua mão — prazer.

Olhando pra Zayn e Harry lado a lado pudia sentir que Londres havia concentrado os caras bonitos apenas nessa região, felizmente Zayn parecia mais simpático que seu amigo.

— Roger está atrás de você — Zayn chamou a atenção do mais alto

— Não apareço na academia hoje, só volto semana que vem.

— E a senhorita, está vivendo bem aqui?

Ele tinha um vocabulário tão refinado, que me sentia intimidade em apenas responder sua pergunta, mas tentei não aparentar.

— Na medida do possível, o apartamento é enorme, posso fugir do Harry pelo menos.

Zayn soltou uma risada e bateu no ombro de Harry apenas dizendo "gostei dela", aparentemente a opinião não era unânime, os olhos verdes apenas me fuzilavam.

— Eu vou me arrumar pra sair.

— Sair? — Harry ergueu uma sobrancelha

— É, Styles, sair pra se divertir é uma coisa que pessoas normais costumam fazer — Debochei enquanto subia as escadas

Me apressei pra tomar um banho e sai do banheiro ainda enrolada na toalha quando Harry abria a porta.

— Poderia bater. — Revirei os olhos

— Pra onde pensa que vai?

— Harry, só é uma festa.

— Não apareça bêbada, entendeu?

Peguei minhas roupas sendo indiferente a ele voltando ao banheiro pra me vestir, de volta ele ainda estava ali.

— Quero uma resposta, Franky.

— Meu Deus como você é chato — Comecei a me maquiar — não vou exagerar, só me divertir e depois voltar pra casa.

Deslizei o lápis pela linha d'água dos meus olhos na tentativa de me dar uma aparência de adulta e calcei meu coturno em seguida, porém não consegui sair do quarto porque havia um boxeador de quase 2 metros tampando completamente a passagem.

— Vai me atrasar desse jeito. — Encarei meu celular — ainda tenho que pedir um táxi.

— Não vai a lugar nenhum sem me prometer...

— Tudo bem, não vou exagerar é uma promessa, feliz agora?

Ele abriu a passagem e segurou meu braço fazendo-me voltar a encara-lo.

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