CHAPTER 33

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HARRY STYLES. 


Assim que acordei no dia seguinte, abri a porta vendo Destiny parada segurando um coelho de pelúcia, sua cabeça se ergueu até me olhar nos olhos e ela sorriu, era inexplicavelmente adorável, me abaixei até me aproximar da sua altura e deixei um beijo no seu rosto. 

— Bom dia, pequena.

— Mama disse pra te chamar pro café. 

Assenti e antes descer ela ergueu os braços pra que eu a pegasse no colo, quando fiz ela me escalou até estar no meu pescoço, pelo jeito ela gostava de se aventurar. 

Ao chegar na cozinha a deixei sentada na bancada enquanto Franky colocava a mesa. 

— Dormiu bem?— Ela perguntou— a cama do quarto de hóspedes não é das melhores. 

— Não me incomodou— Me sentei— você melhorou? 

Ela me olhou de forma repreensiva e não respondeu, aos poucos arrumou Destiny terminava de comer e escutamos buzinas na porta, a garota pulou animada e Franky sorriu na sua direção. 

  — É a primeira vez dela indo de ônibus— Explicou

  — Vamos, mama... Tio Nol já tá lá fora. 

Franky a pegou no colo e arrumou sua pequena mochila, fui junto com elas, porque seria a primeira vez que eu participaria de um "passo importante" no crescimento da Destiny e é muito estranho como uma coisa besta feito entrar em um ônibus que a levaria até umas três ruas a frente era uma acontecimento.

Quando a porta se abriu um cara logo lançou um sorriso pra Franky, aquele cheios de segundas intenções que nós homens achamos que faz qualquer uma se derreter, bem, ele conseguiu uma risada da parte dela. 

— Bom dia, Nollan— Ela ajudou Destiny a subir

— Bom dia, Franky e... esse não é o cara do UFC? Vocês...— Fez um sinal como se estivessemos juntos

— Não, ele é o pai da Destiny. 

Acenei com a mão e ele fez o mesmo sorrindo, droga, Nollan parece ser de fato simpático e nada forçado. 

— E aí, UFC— Ele cumprimentou— preciso ir, já nos atrasamos o suficiente. 

Antes que eu corrigisse seu apelido, Nollan já havia fechado a porta e ido embora, assim que Franky se virou pra mim soltou uma risada. 

— Por que está com essa cara?  

— É a única que eu tenho— Dei de ombros— e você acha certo dar mole pro motorista do ônibus escolar da sua filha. 

— Ele trabalhava na lanchonete do lado de casa, me ensinou a cozinhar metade do que eu sei, você deve lembrar, não era a melhor na cozinha. 

Ela passou por mim e voltamos pra casa, agora que vi estava decorado de uma maneira que me lembrava um pouco meu apartamento, talvez somos um pouco parecidos nisso. 

— Não fale sobre meus problemas na frente da Destiny— Ela lembrou— não quero que ela pense que sou fraca. 

— Uma hora ela vai saber, Franky. 

TKO Where stories live. Discover now