CHAPTER 35

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DIA SEGUINTE. 

FRANKY EDWARDS. 

Quando acordei e olhei para o lado vendo que o relógio marcava 10 da manhã me levantei em um pulo correndo pro banheiro e em seguida descendo as escadas, assim que encontrei Harry e Destiny no sofá vendo desenho respirei fundo e notei que é sábado.

— Finalmente, pensava que tinha entrado em coma alcoólico — Harry obviamente zombaria da minha ressaca

— Só passei um pouco do ponto... Tudo bem por aqui?

Destiny mostrou a tigela de cereais e eu sorri em sua direção, fui até a cozinha alcançando uma maçã e logo Harry aparecia na sala.

— Vai deixar minha filha sozinha?

— Você sabe que ela não vê mais nada quando passa qualquer filme de super herói — Ele revirou os olhos

Sorri de lado e me apoiei no balcão, quando Harry se aproximou tive um flashback da noite anterior e quis me esconder no armário de vergonha do meu "sincericídio".

— Eu sei sobre o que quer falar.

— Mas eu não quero falar. — Ele me cortou

Antes mesmo que eu criasse alguma incógnita, Harry estava com os lábios sobre os meus e quem eu iria enganar? Beija-lo me tirava da realidade, fazia todo meu corpo corresponder ao seu toque e ele nem ao menos me dava um mísero segundo pra alguma escapatória.

— Vem comigo pra Londres — Ele segurou meu rosto — Eu posso cuidar de vocês.

— Eu preciso terminar minha faculdade e tem meu emprego...

— Para de arrumar desculpas — Me interrompeu — desde quando Franky Edwards virou uma covarde?

Quase recuei com a questão, talvez porque ela fizesse um bom sentido, desviei o olhar e só tinha uma certeza, nenhum mísero sentimento que tive pelo Harry mudou nesse tempo.

— Você está parecendo comigo quando nos conhecemos e lembra o que aconteceu? Acabei com tudo, não faz o mesmo que eu fiz.

O beijei querendo que todas as minhas paranoias fossem embora com o passado, suas mãos agarraram minha cintura me colocando sob o balcão, entrelacei as pernas nele o trazendo pra mais perto como se fosse a última vez. 

— Senti falta disso— Ele disse enquanto afundava o rosto em meu pescoço 

— Então guarde sua falta— O afastei — você agora tem uma filha que pode aparecer a qualquer momento. 

Ele pendeu a cabeça para o lado decepcionado e eu não escondi o sorriso bobo, ficava irracional perto dele, mas agora tinha que controlar isso, porque não éramos apenas nós dois. 

  — Mama... 

Encarei Harry com um sorriso vitorioso sussurrando um "Eu disse", saí do balcão indo até a sala e a encontrei esticando o controle da minha direção. 

— Quero ir lá fora— Ela exigiu 

Me aproximei deixando um beijo no topo da sua cabeça, logo ela ficou em pé no sofá pra ficar no meu colo, a abracei e logo ela me encarou. 

— Por favor.— Sorriu 

Antes que eu dissesse senti uma dor terrível, ela começava gradativamente e aumentava ao ponto que eu perdi o equilibrio e deixei Destiny no sofá, a escutei gritar por mim e depois a voz grave do Harry chamar pelo meu nome, respirei fundo caindo no chão e ergui o olhar vendo seus olhos verdes. 

— Fica comigo, Franky— Ele segurou meu rosto— vai ficar tudo bem, eu prometo.  

Abri os olhos me mexendo na cama com cuidado, olhei para o lado vendo Harry dormindo na poltrona, estiquei minha mão até tocar a dele pousada na cama, aos poucos ele acordou e ao me ver acordada se aproximou e sorriu de lado. 

  — O que aconteceu? 

— Um dos seus rins, mas eles disseram que foi mais um aviso... Não precisa de transplante ainda, podemos tratar— Segurou minha mão— mas talvez você precise em algum momento. 

  — Destiny, onde... 

— Com seu pai, não se preocupa, só vai atrapalhar. 

Desviei o olhar pra janela vendo o sol brilhando lá fora, tudo aquilo era finito, a cada dor poderia acabar como um estalar de dedos, instintivamente apertei sua mão e voltei a encará-lo. 

  — Estou com medo. 

Aos poucos ele levantou pra sentar ao meu lado na cama, me beijou e arrumou meus cabelos que provavelmente estavam uma bagunça. 

— Lembra do seu primeiro dia na faculdade? Você quis desistir, ficou com medo também e é normal sentir medo, Franky— Me encarou— mas isso não é você, porque é a garota mais teimosa que eu conheço e eu duvido muito que vá deixar essa doença te impedir de alguma coisa.

— Parece que depois de todo esse tempo você finalmente aprendeu a falar a coisa certa, Styles 

Ele riu baixo e eu deitei a cabeça em seu peio respirando fundo, pudia escutar seu coração batendo cada vez mais calmamente enquanto sua mão afagava meus cabelos. 

  — Nunca mais vou te deixar fugir de mim, você sabe, não é?— Ele perguntou 

— Espero que você me prometa isso. 

* * * * * * * * * *

 DEMOREI, mas voltei, então temos capítulo novo todo trabalhado no açucar pra vcs. 

TKO Where stories live. Discover now