Capítulo 8

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Catarina

     Podia estar com medo mais as mãos de Adam me fazia sentir segura. Eu escorrego algumas vezes mas ele estar atrás de mim para me amparar. Tenho que admitir que seu toque é tão bom e reconfortante que me deixa suspirando pelo o caminho.

_ Falta muito? – eu pergunto e escuto minha voz fazer eco.

_Estamos perto – ele diz contra o pé do meu ouvido e eu posso me sentir me arrepiar. 

Segundos depois eu vejo uma fresta de luz, um pouco mais a frente isso me faz sorrir. Adam passa na minha frente e pega a minha mão. Na medida que aproximamos a abertura e a altura da caverna se abre.

   Quando enfim chegamos a luz, meus olhos se arregalam, fico sem fala. Parecer mágica. Tem um pequeno lago na caverna com águas cristalinas, no topo da caverna tem um freijó de luz do Sol onde deixa tudo mais bonito. Não parece muito fundo, mas isso pode enganar a minha visão. Mas não deixa de ser bonito.

_Não parecer real – eu digo me aproximando do lago e se ajoelho para toca água que é fria. 

_Foi a mesma sensação que sentir quando vi pela primeiro vez. – Adam fala e pé ao meu lado sorrindo. 

_É tão lindo – eu sussurro olhando a luz do sol refleti na água.

_Linda mesmo – Adam fala e eu volto o meu olhar para ele. Seus olhos escuros estão focados em mim e eu sinto que ele não está falando do lugar mais sim de mim.

_Quantas pessoas saber sobre esse lugar? – eu pergunto. Ele sorri e me estende a mão e eu aceito.

_Só minha família. Essa caverna é uma entre várias. – ele diz ainda segurando a mão na minha. – Esse lugar foi o único no mundo que me trouxe paz quando eu pensei que era impossível.  

_Você deve vim aqui todos os dias – eu comentei, quando percebi que seus pensamentos eram tristes. Não quero ver o Adam assim, isso faz meu coração doer.

_Não, só venho aqui uma vez por ano. Sinto que assim, não tirar a beleza do lugar ou ficaria comum demais para meus olhos – ele diz levando a sua mão para meu pescoço.

_Isso faz sentindo para mim. – eu digo baixinho tentando foca meus olhos nos seus não nos seus lábios que me faz querer beija-los. – Qual é o dia escolhido?

_Vinte dois de abril de mil novecentos e noventa oito. – ele diz pegando uma pedra do chão e jogando na água e ela quica três vezes de afunda.

_É meu aniversário – eu falo sorrindo quando ele me olhar chocado.

_Como é sua família, Catarina?
_Maravilhosa. Moro com minha mãe e meu padrasto. Minha avó mora na cidade vizinha, ela ama sua independência. – eu comento pegando a pedra do chão e jogando ela no lago, mas ela afunda antes mesmo de quica.

_E seu pai? – ele pergunta pegando uma pedra do chão e me entrega. Adam fica atrás do meu corpo e coloca sua mão sobre a pedra e me ajuda a lança, e ela quica três vezes antes de afundar. 

_Meu pai morreu quando eu tinha treze anos em um acidente de carro. – eu falo me encostando em seu peito ele automaticamente me abraça. – no meu aniversário.

_Sinto muito, Catarina – ele diz me apertando conta mim e isso me faz relaxa. Ainda dói pensar nesse dia mesmo depois de tanto tempo. 

_Está tudo bem. Já faz muito tempo. – eu falo. – é fundo?

_Não muito. – ele diz. Eu vejo algo que me chama a atenção dentro do logo. Saio dos braços de Adam e me abaixo para ver melhor.

_É um colar – eu falo pegando de dentro do lago. É de uma corrente, fina de ouro e tem um pingente em forma de coração, que tem flores desenhadas nele. Tão lindo e delicado. Eu viro e abro minhas mãos para Adam ver. 

Um Lorde Nas TrevasOnde as histórias ganham vida. Descobre agora