Capítulo 17

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Adam

Deixa a Catarina é difícil mas é necessário. Tenho que encontra a sombra que estar nesse castelo. Saiu do meu quarto sem conseguir dormir por estar preocupado com ela e minha família. Ter uma sombra dentro desse castelo, mesmo sendo hospedeiro em um dos corpos dos alunos, é perigoso.

Acabo passando a noite em uma das bibliotecas que guardamos todas as informações que já sabemos das sombras. Mas como eu esperava, não achei nada de promissor. Quando uma sombra entra em um corpo humano, é quase impossível ela sair, e se isso acontecer, ela não deixa o seu hospedeiro em condições normais. Muitos não resistem.

_Você está com cara de cansado. – falou Miriam quando me viu saindo da biblioteca.

_Passei a noite em claro. Tentando resolve o nosso "problema". – eu falo fazendo aspas com as mãos. Não podemos fala em voz alta, que sabemos que tem uma sombra no castelo, ela pode escuta e nós perdemos a vantagem.

_Chegou em algum lugar? – ela pergunta sorrindo. Mas seu sorriso não chegar aos olhos.

_Não. – eu digo desanimado. Odeio quando chego em beco sem saída.

_Mas vamos dá um jeito, como sempre. – ela diz suspirando.

_O que foi Miriam? Você parecer está triste – eu falo a olhando com atenção.

_Só que as coisas nunca acontecer como queremos. – ela diz dando de ombro.

_Eu sei bem como você se sentir, mas tudo vai melhora. – eu falo a abraçando e beijo a sua testa.

_Tomara Adam. – ela diz contra o meu peito. Depois ela sai dos meus braços e limpa os olhos com a palma da mão. – Eu vou ajudar a mamãe com os preparativos da festa.

Eu vejo ela sumir no corredor quase correndo. Tem muitos momentos que minha irmã se parecer com nossa mãe e outras ela é a cara do nosso pai. Deve ser assim em todas as famílias.

Vou em direção ao quarto de Catarina e chego mesmo no momento que o Mauricio estava pronto para entra. Eu fecho minhas mãos em punhos para não soca o seu rosto. Não sei bem quem é ele, mas algo me diz que ele não é flor que se cheira.

Tem uma coisa que aprendi nessa vida é confiar no meu extinto, ele nunca falha. E eu vou ficar de olho nele ainda mais. Mas também vou fala com Raul para levanta a ficha dele. Quero saber com quem estou lidando.

_ O que pensar que estar fazendo? – eu perguntei com uma voz cortante. Maurício dar um pulo pra atrás, longe da porta e olhar para mim com assombro.

_Queria fala com Catarina sem você está por perto. – ele diz.

_E não pensou em bater na porta? – eu falo me aproximando.

_Isso não da sua conta. Eu a conheço a muito mais tempo que você, e você não devia tê-la tão perto. Ela deve ser minha – ele diz com olhar frenético, e eu não gostei do seu tom para fala dela. Não é ciúme, é proteção.

_Isso quem que decidi é ela – eu falo, mesmo sabendo que a resposta.

_É melhor ficar longe dela ou você vai se arrepende. Eu não vou deixa-la partir, não novamente. – ele diz calmante. Mas posso ver que seus olhos escondem segredos obscuros e perigosos. E tudo que quero é acabar com esse cara, antes que ele possa fazer mal a Catarina.

Eu respiro fundo segurando minha raiva para não mata-lo aqui mesmo, nesse corredor. Nunca sentir algo assim, um desejo de matar alguém pelas minhas mãos e ver a sua vida saindo do seu corpo por minha causa. Fecho os olhos tentando me controla e quando abro novamente, ele não está mais na minha frente.

Um Lorde Nas TrevasWhere stories live. Discover now