Capítulo 11

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Adam

Catarina está com medo, eu posso ver pela careta que estar em seu rosto. Ela quer ser corajosa e eu admiro isso. Mas seu medo está no brilho do seu olhar de âmbar, que me faz tanto perde o sono.

_Não precisa ter medo – eu falo tocando o seu queixo quando entramos no estábulo.

_É fácil fala – ela diz tentando sorrir. Eu a puxo e passo meus braços contra em volta do seu corpo. É tão bom ter seu corpo contra o meu, que as vezes quase fico sem controle.

_Você não precisar ir, se estive com muito medo – eu falo olhando seus olhos. Ela suspira mas não fala nada, mas posso nota que seus pensamentos estão a todo o vapor.

_Eu vou... – ela fala mas para, quando ver Serena em uma das baías. Ela é um cavalo grande e de pelos brancos e com uma crina grande. – É linda.

_Seu nome é Serena. Ela é mansa e é égua mais doce que temos. – eu falo pegando a mão de Catarina, e levo para cabeça de Serena, que relincha. – Ela gostou de você.

_Eu também gostei dela – falou Catarina sorrindo ao passa as mãos sobre a Serena.

_Não tem ninguém no mundo que não gostei de você, Catarina. – eu falo beijando seu ombro.

_Não é verdade – ela fala com um meio sorriso.

_Nunca mentiria – eu falo passando minha mão por seu pescoço até chegar a sua nuca.

_Eu sei que não – ela fala olhando para minha boca. E eu não resisti, e a beijo, e quando nossas bocas se encontram, é uma explosão de paixão e saudade que não dura muito.

_Ei pombinhos – chamou Samuel da porta do estábulo.

_Algum problema? – eu pergunto o olhando, enquanto a Catarina esconde o rosto no meu peito. Ela é muito tímida.

_Não. Vamos sair agora – ele diz dando de ombro.

_Nós vamos logo atrás. – falo passando minhas mãos nas costas de Cat.

_Eu vou com Pirraça – falou Miram atrás de mim.

_Nome nada comum – falou Catarina divertida vendo ela tirar o cavalo preto da baía.

_Ele também não, então combinar – ela diz tirando o cavalo do estábulo e sorri quando ver Samuel e pergunta – Vamos aposta corrida?

_Ótima ideia, atrevida – falou ele sorrindo para ela e os dois somem de vista.

_Você vai em qual cavalo? – perguntou Catarina.

_Com tempestade o irmão de Serena – eu falo para baía ao lado.

Depois de alguns minutos colocando as celas nos dois cavalos e os levando para fora do estábulo. Nós estamos prontos para monta e aproveita amanhã. E eu me sentia feliz por apenas está na companhia da Catarina.

Eu a olho e vejo ela do lado da Serena com o rosto preocupado. Amo essa mulher e não consigo imagina minha vida sem ela, não sei como vivi até aqui sem tê-la ao meu lado. Acho que só existir para estar nesse momento.

Eu caminho em sua direção e fico bem atrás de seu corpo e posso sentir seu doce e leve cheiro de baunilha. Ela está tão perdida em pensamentos que não sentir minha presença.

_Deixa, eu vou ajuda-la – eu sussurro contra seu ouvido.

_C-claro – ela diz com a voz trêmula. Eu sorri antes de beija seu pescoço e sinto ela suspira. E sem conseguir me conter, eu mordo o lóbulo da sua orelha. Eu posso jura que ela geme baixinho e isso me deixa louco. Tenho que me afasta.

Um Lorde Nas TrevasWhere stories live. Discover now