Um Lorde Nas Trevas

Capítulo 29

Catarina

Eu abro meus olhos e na primeira pessoa que penso é Miriam. Ela estava tão mal quando a vi pela última vez. Sou vou fica bem quando vê-la.

Estou na cama de Adam com seus braços em volta de mim, seu quarto está escuro. Então pego meu celular da cômoda e vejo que são meia noite. Com muito cuidado e a mais silenciosa possível, eu saio da cama. Pego o roupão e coloco, quando percebo que só estava de sutiã e de calcinha.

Saiu do quarto e ligo a lanterna do meu celular para iluminar o corredor escuro e vou em direção ao quarto de Miriam. Ele fica no fim do corredor e suspiro quando vejo que a porta está destrancada.

Ela está deitada na cama e seu rosto esta sereno e sua respiração está normal e eu fico aliviada por ela estar bem. Mas do nada ela dá um pulo na cama e me olhar assustada.

_Você assustou – ela fala com a mão no coração.

_Desculpa. Eu queria vê-la, foi um sufoco pelos o que passamos – eu falo indo se senta ao se lado.

_Obrigada. Se não fosse por você, eu não estaria aqui. – ela diz deixando uma lagrima cai e depois limpa.

_Eu não sei como fiz, mas estou feliz que fiz – eu falo meio enrolada e juntas rimos.

_Esse é o seu dom de Lorde, Catarina. Todo lorde tem o seu, e um determinado tempo da vida, descobrimos qual é nosso pode para lutar nessa batalha contra as sombras – ela pegando minha mão e aperta de leve, como estivesse me dando conforto.

_E qual é o seu? – eu pergunto se deitando ao seu lado.

_Não sei, mas sei que ele vai aparecer no momento certo. – ela fala e sorri.

_Você vai mesmo viajar? – eu pergunto.

_Sim, vou passar três dias em Viena, sempre amei aquela cidade – ela fala sorrindo. – eu preciso dá tempo para Samuel, para ele sentir minha falta, mas não se engane, eu nunca vou desistir dele. Bom, a morte me abriu os olhos.

_Tenho certeza que vai dá tudo certo – eu falo sorrindo.

_Queria passa noite falando com você, mas acho que vamos deixa a festa do pijama para outra noite. Essa experiência de morte e volta, me deixou muito cansada – ela brinca e fecha os olhos minutos depois. Eu concordo e se viro em sua cama. Ela tem um colchão muito confortável e nem me dou conta que o sono chegar.

Acordo com os pássaros lá fora e eu sorri. Amo muito esse castelo e vou sentir falta quando for para casa. Pensar em casa eu penso na minha mãe e na minha avó, a minha família. Essa família que tem um segredo para me revela e eu ainda não sei que estou preparada para isso.

Eu me sento na cama no exato momento que a porta do quarto de Miriam se abre, e Adam entra com o olhar desesperada, sua camiseta está mal abotoada e sua calça está amassada e seu cabelo está despenteado. Ele está uma bagunça.

_O que houver? – eu perguntei me levantando e caminho em sua direção.

_O que houver? – ele repete com raiva e quando eu estou no alcance dos seus braços ele me puxa e me segura pelos os cotovelos com um pouco de força demais. Nunca o vi assim.

_Adam – eu falo engolindo em seco.

_Catarina. Eu vou fala e você vai me escuta, eu acordei pela a manhã e procuro a minha mulher e quando a não encontro na cama e seu lugar está frio, eu me desespero. Algo deve ter acontecido com ela, minha linda, nunca me deixaria sem dizer uma única palavra. Não depois que tudo passamos. – ele diz calmamente e com os olhos irritados. Eu me sinto culpada por não avisa-lo. – Te procurei no castelo inteiro, estava pronto para acorda todos para ajudarem na sua procura. Quando pensei que você poderia estar aqui e sim ela estava. Tem algo a dizer?