O que fazer quando um jovem determinado, porém ciumento encontra o grande amor da sua vida, vive intensamente esse amor, mas, de uma hora para outra esse amor é quebrado ! Irá esse amor adolescente ultrapassar as barreiras do tempo ? Sobreviverá há...
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Ao entrar dei de cara com o desgraçado do Ricardo sentado em uma cadeira ao lado da minha Ka, que estava imóvel, toda machucada e pálida deitada numa cama hospitalar. Eu fiquei cego, fui direto ao crápula, o suspendi pelo colarinho e comecei a dar-lhe tanta porrada, que não conseguia me controlar. O policial tentava me segurar sem nenhum sucesso, eu encostei o maldito na parede e o soquei tão forte que meus dedos começaram a sangrar...Eu não me importei, continuei o socando sem dó, enquanto ele grunhia palavrões, xingamentos, etc. ele caiu no chão e tentou rastejar para longe, eu comecei a chutá-lo, estava disposto a matá-lo ali mesmo, não me importava com mais nada.
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Os policiais entraram no quarto, tentaram me tirar de cima dele, mas eu estava descontrolado, era como se estivesse possuído por uma força malígna, que me impedia de raciocionar, eu só queria esmurrá-lo ou a qualquer outro que entrasse no meu caminho. Estava de fato cego de ódio. Só consigo me lembrar de vários policiais me arrancando de cima do babaca, que estava estirado no chão, com os olhos inchados, a boca sangrando, nariz sangrando, se contorcendo de dor no chão.
-Calma Lucas ! Você vai matá- lo ! Teremos que algemá-lo ... Não queremos fazer isso com você. Sabemos que está transtornado. Tente se controlar! Pense na Karine que está naquela cama.
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