† 23º Capítulo †

2K 75 2
                                    

- Sou o Louis Tomlinson, prazer. – apertou-me a mão e sorriu. – Eu vou ser uma espécie de guia para si.

- Guia? – estava realmente confusa.

- Deixe-me explicar...

- Antes de começar, entre. – interrompi o moço, não o ia deixar a falar na porta como se ele fosse algum vendedor ou qualquer coisa.

- Com licença. – entrou e veio atrás de mim até à sala onde nos sentámos no sofá.

- Bem recomeçando o que eu estava a dizer, eu vou ser o seu guia na University of California. Vou ajudá-la em tudo desde conhecer lugares que não conhece, fora ou dentro do campus e também noutras coisas se necessitar.

- Posso pedir-lhe um favor?

- Claro.

- Pode tratar-me por tu? É que parece que eu sou mais velha do que já me sinto.

- Desculpa Allie. Assim até eu me sinto melhor.

- Tudo bem. Mas continuando, eu precisava que me mostrasse a cidade visto que só cá vim de visita, mas eu só fiquei no hotel e arredores.

- Queres começar por conhecer a cidade ou queres ir visitar a universidade em que vais ficar no próximo ano?

- A cidade já que só começo as aulas daqui a 3 dias.

- Vamos?

- Sim.

Levantámo-nos e como o reflexo do sol embateu-lhe nos olhos consegui ver melhor a sua cor. Assemelhava-se à do mar, tão cristalina, tão pura. O sorriso dele era lindo e divertido. Tinha ar de gozão mas uma tarde com ele devia de ser uma festa!

Saímos de casa e seguimos no carro do Louis que era um Range Rover cinzento e passámos por várias ruas onde me indicou onde era o supermercado, as lojas de roupas e essas coisas mais relevantes. Enquanto estávamos no carro fomos conhecendo-nos melhor. Soube que Louis tinha 22 e estava no curso de medicina também, mas não queria seguir para cirurgião mas sim para cardiologista. Morava no prédio ao lado do meu e estava sozinho, como eu, porque a família dele preferia viver numa parte mais sossegada de LA mas não concordavam muito com a ideia de ele querer ser cardiologista, pois queriam que ele fosse advogado. Como eu o entendia. Os meus pais também queriam que eu fosse para hotelaria, mas felizmente, consegui levar a minha avante.

- A nossa viagem acabou. – reparei que já estava a porta do prédio.

- Foi curta, mas foi ótima!- sorri.

- Se precisares de alguma coisa eu estou aqui ao lado e o meu andar é o 5ºC.

- Tu já sabes onde é o meu, portanto.

- Até amanhã Allie. – deu-me um beijo na bochecha que me fez corar de uma ponta à outra.

- Adeus Louis. – também lhe dei um beijo na bochecha.

Abri a porta do carro e dirigi-me para a porta do prédio. Só quando entrei é que ouvi os pneus dum carro a arrancarem e presumi que fosse Louis.

Eram 17h e ainda não tinha comido nada, mas não tinha grande fome, tinha era sono. Fui-me deitar na cama e adormeci.

***

Primeiro dia de aulas. Caramba, estava a tremer que nem varas verdes. Estava a dirigir-me para a sala de aula e Louis está ao meu lado. Ele tem-me feito muita companhia nestes dias. Fui a primeira a chegar e entrei logo. Louis foi para a sala dele e entretanto um professor barbudo e barrigudo entrou juntamente com o resto dos alunos. Encontrava-me na 2ª fila. O professor apresentou-me à turma e pediu a uma tal de Eleanor para se sentar ao meu lado. Pareceu-me simpática, mas eu não estava ali para conversar, mas sim para aprender. A aula era sobre genes. O professor mandou-nos fazer uma árvore genealógica e para indicarmos a cor dos olhos dos nossos antepassados para percebermos de onde veio a nossa cor de olhos, visto que muitos alunos tinham os pais com olhos verdes e eles nasceram com olhos castanhos. Estava feita porque eu não sabia o nome do meu pai biológico quanto mais a cor de olhos dele. Chamei o professor e expliquei-lhe a situação e ele meteu-me a fazer uma ficha sobre o assunto. Senti-me meio posta de parte, mas se eu não sabia o que podia eu fazer?

Tocou para a saída e recebi uma mensagem da minha mãe a dizer "vai até ao portão da universidade". Corri até lá, perdendo o meu fôlego durante a corrida. Quando lá cheguei vi o meu pai e a minha mãe. Fiquei tão feliz. Pedi ao porteiro para lhes ir cumprimentar e abracei-os tanto que fiquei sem forças nos braços e só não os via há 4 dias.

- Allie, querida, estás bem? – perguntou meu pai.

- Sim, estava cheia de saudades vossas. Vão ficar cá quanto tempo?

- Eu vou ficar 2 dias e a tua mãe vai ficar 5.- disse sorrindo.

- ALLIE! – virei-me para trás e era Louis a chamar por mim e a correr.

- Quem é? – a minha mãe perguntou com aquele olhar do tipo "namorado à vista".

- É o Louis, o meu guia.

- Procurei-te pela escola inteira. – ele já estava ao meu lado e fazia sombra devido à diferença de alturas. – São teus pais? – ele olhou para a frente e viu os meus parentes.

- Sim. A minha mãe. – deu-lhe um beijinho. – e o meu pai. – apertou-lhe a mão.

- Cuide bem da minha filha, senão temos de ter uma conversa de homem para homem. – falou o meu pai com cara de poucos amigos e Louis ficou um pouco amedrontado.

- S-sim senhor. – respondeu aos soluços.

- Onde vocês vão ficar. – fiz a pergunta dirigida aos meus pais.

- Num hotel aqui perto. – respondeu minha mãe.

- Venham para minha casa. Tem dois quartos e eu queria-vos perto de mim.

- Tudo bem filha.

- Allie, tu esqueceste-te, mas o teu aniversário é daqui a 1 mês.

- É?

- Sim, estamos em Outubro e tu fazes anos em Novembro.

- Pois é, já nem me lembrava disso.

- No dia em que fazes anos vamos conhecer os pais e o noivo da Charlotte para eles passarem o teu aniversário connosco.

- Sim mãe. – rolei os olhos.

- Allie, vai tocar daqui a 1 minuto. – disse Louis a olhar para o relógio.

- Mãe, está aqui a chave de casa. – entreguei-lhe e expliquei onde ficava. –vão com cuidado.

Acenei-lhes e fiz uma maratona com o Louis e claro que ele ganhou.

***

Cheguei a casa e senti um cheirinho a comida vinda da cozinha. Era a minha mãe a fazer o jantar.

- Allie, filha, que bom teres chegado. Como correu o primeiro dia? – perguntou enquanto mexia o conteúdo no tacho.

- Bem, exceto a primeira aula.

- O que se passou?

- Nós tivemos a falar sobre os genes e eu não consegui fazer a tarefa que o professor pediu.

- Porque não? – encarou-me.

- Tinha de fazer uma árvore genealógica, mas eu não sei nada sobre o meu pai biológico. – sentei-me e a minha mãe fez o mesmo.

- O que precisas de saber?

- De que cor eram os olhos dele?

- Castanhos claros.

- Ainda te lembras do apelido dele?

(NOTA: Oi meninas! Vinha só vos desejar uma boa entrada em 2014, que tudo vos corra bem e que continuem a acompanhar a fic!)

† Choice (Harry Styles Fanfiction) † (SLOW UPDATES)Onde histórias criam vida. Descubra agora