† Choice (Harry Styles Fanfiction) † (SLOW UPDATES)

† 28º Capítulo †

Saímos do carro e agarrámos nas malas. Passamos o check-in e eu tentei não me lembrar das coisas que já se tinham passado ali. Esperámos pelo nosso voo e finalmente embarcámos. Na viagem só pensava na convencida da minha irmã e nos meus pais. Eu ainda não lhes contei que era namorada do Louis, aliás, eu só falei com eles duas vezes depois de eles se terem ido embora. Com estes pensamentos todos adormeci.

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Abri os olhos depois de sentir um par de lábios encostados aos meus. Era Louis a acordar-me.

- Allie, caramba, tens um sono pesado! – disse Louis a tentar conter o riso.

- Porquê? – esfreguei os olhos e levantei-me bruscamente. Péssima ideia: bati com a cabeça em cheio no teto do avião. – Auuuuu! – sentei-me imediatamente e Louis depositou beijinhos na minha nuca.

- És uma desastrada bebé! Estás bem? – assenti com a cabeça. – Vamos andando. – ajudou-me a levantar e fomos os últimos a sair do avião.

Os meus pais estavam com uma tabuleta onde se podia ler “Allie Bradshaw”. Parecia que eu estava num intercâmbio. Fui ter com eles e abracei-os. Ao afastarmo-nos o meu pai observava Louis atentamente e ele engoliu em seco. Olhei para a minha mãe e ela estava com o meu olhar suspeita em cima de Louis.

- Mãe, pai. Este é o Louis, aquele rapaz que estava comigo no outro dia na universidade. – falei, tentado obter a atenção dos meus pais e finalmente, consegui.

- Já me lembro. Bem-vindo Louis. – surpreendentemente, o meu pai não o encheu de perguntas e até o abraçou! Já a minha mãe continuava com aquela suspeita mesmo tentando parecer que não.

O meu pai ajudou-me com as malas e os dois homens levaram-nas para o carro. Eles iam à frente e eu e a minha mãe íamos atrás, colocando a conversa em dia.

- Allie, o Louis é-te alguma coisa? – um nó formou-se na minha garganta pois tinha medo da sua reação.

- E-ele é… meu namorado! – comecei a olhar para as minhas botas castanhas à espera da sua resposta.

- A sério? – perguntou calmamente.

- Sim. Ele faz-me feliz e tem-me dito coisas tão lindas! Ele é simplesmente perfeito! – finalizei com um sorriso rasgado.

- Felicidades! Já contaste ao teu pai?

- Não, vou anunciar amanhã, depois ou antes da Charlotte.

- Pois, vocês hoje não se vão ver. O noivo dela levou-a a jantar e não têm hora de chegada. Ai, a minha menina vai fazer 19 anos! – afirmou apertando-me as bochechas com tanta força que elas pareciam a massa do pão.

- Sim mãe. Os anos também passam por mim. Vamos mais rápido, eles já devem de estar no carro. – agarro no braço da minha mãe e aceleramos o passo.

Chegando ao carro, as nossas malas já estavam na bagageira e o meu pai e Louis já estavam sentados. Mal eu entrei Louis suspirou profundamente e eu presumo o “inferno” que passou com a avalanche de perguntas do meu pai. Minha mãe foi no assento da frente e eu e o meu namorado fomos atrás. Durante a viagem eu ia contando a minha vida na universidade a amiga que tinha feito, a Eleanor, e como tinham sido as minhas notas até então. Louis também falou das suas notas e as ambições para o futuro. Com tanta conversa chegámos ao hotel. Como não tinha contado a ninguém sobre a vinda de Louis ele ia supostamente ficar comigo no quarto. Achei estranho o meu pai ter concordado, afirmando que “ela já tem idade suficiente para saber de si”. Jantámos numa sala enorme reservado apenas ao meu pai e, raramente, a pessoas que o meu pai mais tinha confiança. Louis estava com a boca aberta com o tamanho daquilo. Mas se ele soubesse do resto cai-lhe o queixo de certeza. Dirigimo-nos para o quarto no 29º andar, que era o mais alto do prédio. Ficámos numa das maiores suites do hotel que tinha incluído jacuzzi. Luxuria e ostentação no seu mais alto nível. Tínhamos direito a uma king size bed, um quarto de banho enorme com as torneiras douradas, uma varanda do tamanho do quarto e quadros lindos de se apreciar.

- Allie, tu não me disseste que o teu pai era multimilionário. – disse deitando-se na cama.

- Não senti necessidade de o fazer. Eu não ligo a nada disto. Não faz parte da minha pessoa. Eu, felizmente, nasci sem dificuldades e com uma vida bastante recheada de dinheiro, digamos assim. – juntei-me a ele e encostei a minha cabeça no seu peito moreno.

- Eu amo-te por isso mesmo. Podes ser podre de rica, mas ainda assim preferes o mais insignificante. Eu não consigo descrever, simplesmente és a pessoa mais humilde e fantástica que conheci até hoje. – fez festinhas no meu cabelo liso e eu fui lentamente fechando os olhos até cair num sono profundo.

(NOTA: Desculpem a demora, mas com a escola tem sido dificil. Mas no entanto o que acham que vai acontecer a seguir? Estão a gostar? Sugestões são bem vindas :D)