† Choice (Harry Styles Fanfiction) † (SLOW UPDATES)

† 35º Capítulo †

Deus todo poderoso, era o pai do Harry! As minhas pernas fraquejaram e tudo o resto ficou paralisado.

- C-claro. – segui o senhor e fomos para o corredor. Tantas situações e sentimentos por um dia; devia-se pagar imposto por isso.

- Allie, eu sei tudo e gostava de conversar consigo sobre isso. Será que daqui a 2 dias podemos combinar algo para conversarmos melhor?

- Desculpe, mas sabe tudo sobre o quê? – comecei a roer as unhas para omitir o meu nervosismo crescente.

- De certeza que não quer que eu lhe diga, aqui o que nós sabemos. – olhou fixamente nos meus olhos.

- Tem a mesma mania da sua mãe quando estão nervosas. – parei de roer as unhas e as minhas bochechas ficaram vermelhas e meti as mãos no bolso da saia.

- Tudo bem, combinamos o café para daqui a dois dias. Podemos encontrar-nos à entrada do hotel ás 16h30m.

- Perfeito. Até depois. – Virou costas e foi, descontraidamente para a sala como se nada tivesse passado. Tal pai, tal filho.

Ele sabia. Quer dizer, aparentemente sabia. Porquê? Se sabia quem a minha mãe era porque não me procurou mais cedo? Será que pensava que eu achava que o Joseph era o meu pai biológico? Que passados 19 anos eu o ia aceitar como pai? Mas eu só podia pensar nisso depois de ele fazer os testes de ADN. Sim, porque eu ainda ia inventar uma maneira de lhe arrancar um fio de cabelo. A ele e ao Harry para ter a certeza de que o desgraçado era mesmo meu irmão. Fiz uma careta só de pensar nisso.

De regresso à sala voltei a sentar-me ao lado do meu namorado que já estava a beber o seu café sem açúcar (ele acha que o café com açúcar perde todo o seu verdadeiro sabor e verdadeiro efeito) com os cotovelos apoiados na mesa e a dialogar com o meu pai sobre a sua futura profissão.

Reparei também nos olhares descarados da Charlotte para os músculos do meu homem que estava sem o casaco e os seus abdominais sobressaiam na sua fina camisola branca. Ela mordia o lábio e contorcia-se na cadeira. Harry estava a conversar com o pai sobre qualquer coisa que o meu ouvido não era capaz de captar, mas os meus olhos eram capazes de observar os gestos e movimentos obscenos de Charlotte e, sinceramente, não me estava nada a agradar. Será que ela não se apercebia do ridículo? Será que ela gostava que o Harry fizesse o mesmo comigo? Será que ela não via que o podia estar a magoar? Porra, ela saia sempre em pune. Até que por alma de algo superior e poderoso Harry olhou para ela, primeiramente não viu nada de mal, mas depois ficou a controlá-la e deu-lhe uma cotovelada para ela se aperceber onde estava. Ao aperceber-se de que tinha sido apanhada em flagrante por mim e pelo Harry endireitou-se na cadeira e ajeitou o cabelo começando uma nova conversa com a mãe do Harry.

Senti uma pequena mão sobre a minha e ao olhar para o lado encontrei a Kristen. Estava a coçar os olhos e a bocejar pelo que entendi a mensagem: queria que eu a fosse pôr na cama.

- Kristen queres ir dormir? – perguntei-lhe ao colocar uma mecha de cabelo atrás da sua orelha.

- Sim e queria que fosses tu e o Harry. – disse me pegava na mão com força.

- Porquê que não pedes à Charlotte para ir lá com o teu irmão?

- Não gosto dela. Nunca posso estar perto do meu irmão quando ela está com ele e também nunca quer brincar comigo. Só estiveste lá em casa uma vez e gostei logo de ti. – abraçou-me e eu retribui.

- Bem importavas-te que fosse eu e o meu namorado? – apontei para o Louis e isso fez com que ele olhasse para mim.

- Não! Eu quero que venhas tu e o Harry. – Kristen fez birra e bateu com o pé no chão. Querida, se soubesses metade da história não me pedias tal coisa.