Tornando-me praticamente um escravo, parte 1

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{Pessoal, hey leitores!! 

Normalmente não faço comentários na fanfic mas vim pedir para darem uma olhada na minha nova fanfic BillDip chamada C O F F E E. Estou a tentar experimentar outros estilos de escrita e gostaria de uma opinião!! 

Obrigada e boa leitura!]

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Lunger saíra da sala uns dez minutos depois. Eu andava lado a lado com Lunger pelo corredor, de forma triunfante, de peito cheio de ar e sorrisos convencidos para tudo o que era canto, silenciosamente. Ninguém ousou comentar sobre o que se tinha passado ali dentro.

De vez em quando, ou seja, muito frequentemente, ajeitava a cartola na minha cabeça, como se fosse um prémio a exibir pela minha primeira vitória nesta batalha.

Bill – 0 x 1 – Dipper

Lunguer quebrou o silêncio depois de uma leve caminhada.

" - ...Tira esse chapéu, cara, sério. É ridículo". – Comentou, cuspindo as palavras e rolando os olhos.

" – Nunca. É a prova que desafiei o oxigenado, então...". – Mas a voz morreu-me quando ele parou de andar, fintando-me, de forma irritada e ficando frente a frente a mim. Fiquei um pouco sem entender, com a boca ligeiramente aberta e a olhar para ele. Lunger era mais baixo que eu e aparentava ser um ano mais novo que eu.

" – Podias mostrar um pouco mais de respeito, por favor?". – Pediu, mais como se fosse uma obrigação, com uma raiva e intolerância no seu tom de voz, que ecoava pelos corredores fora. Devo ter ficado com uma cara de parvo, demasiado surpreso para agir, fosse como fosse. – "Ele salvou-me a vida. Salvou-te a vida a ti e a todos desta mansão!"

" – Desculpa?!". – Questionei-o, frustrado. Cerrei o meu pinho, contraindo as sobrancelhas para baixo, como quando fazia quando a fúria me explodia pela pele. – "Ele quando me matou a mim, à Wendy, Soos, Pacífica, Gideon, Robbie e a qualquer pessoa desta casa!! Ele ia dominar o mundo e criar um apocalipse, então, agradeço que fales por ti quando te referes a "salvar vidas"!". – Pausei, fazendo aspas nos dedos. Depois, cruzei os braços, frente a frente a Lunger. – "Eu, mais que ninguém nesta mansão, nunca e repito, jamais o respeitarei e ele sabe bem disso!".

Lunger suspirou de alívio e derrota, por algum motivo desconhecido.

" – Ao menos... Ouve, eu quero mesmo dar-me bem contigo. Aliás, vamos partilhar o quarto até segundas ordens e eu não gosto de ter uma má relação com ninguém na mansão, por ser quem ajuda toda a gente, seja novatos ou não, nas suas tarefas...". – Agora, o seu tom de voz estava calmo e mais baixo, tentando controlar-se. – "...Só te peço, por favor, os mínimos quando eu estiver presente. Eu admiro-o muito. Demasiado".

E terminou, com a cabeça baixa, desanimado.

Pensei dois segundos. Eu não queria ferir o rapaz mas, também, confiar não era lá grande opção.

" – Tudo bem". – Sussurrei, assentindo. Vi a cabeça do outro moreno subir, encarando-me, surpreso. – "Não prometo que consiga, mas irei esforçar-me para não lhe responder quando tu... Tiveres presente".

Lunger sorriu de orelha a orelha, pronto para me abraçar. Mas, mesmo antes de o fazer, voltou à sua pose inicial – Muito direito e sério – enquanto forçava uma tosse.

My little, sweet and loyal EmployeeOnde as histórias ganham vida. Descobre agora