Capítulo 4

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Obra em processo de revisão. Desculpe os erros.

Haviam se passado 7 meses, Luiza conseguira falar com Otávio que ficou muito triste pelo baque da notícia, mas aos poucos foi se acostumando com a idéia de mais um neto. Thaís havia ganhado um lindo e forte bebê, o qual Luiza só teve uma oportunidade de ver. Os donos da casa onde morava não a aceitaram mais lá, como ela imaginava, teve que alugar um apartamento, como tudo no começo é difícil, não foi diferente com o fato de morar sozinha. Sentia falta de alguém para tomar café junto e fazer companhia aos domingos, mas se acostumou logo. Por fim, seus estágios estavam indo perfeitamente e tudo parecia tão bem.

Pés inchados, uma azia terrível, dores nas juntas e aquele caminhar nada meigo; assim passavam-se os dias de Luiza, ela se sentia tão pesada e gorda e ao mesmo tempo linda com aquele barrigão enorme, com as novas curvas que havia ganhado. Ela realmente estava esperando uma linda princesa e seu nome seria Laura Sophie. Estava com tudo pronto, berço, roupeiro, cômoda e até mesmo a malinha para levar para a maternidade, tudo no quartinho que ela mesma decorou e pintou de rosa com detalhes dourados. Ansiedade a mil, já estava no oitavo mês de gestação e não via a hora de entrar para o nono. Como estava no estágio de medicina, tudo era muito mais fácil no pré-natal, muitas vezes ela e Laura eram assuntos da aula, estava se sentindo plena e feliz.

Luiza estava totalmente inteirada sobre parto, sobre os riscos e benefícios de cada tipo de parto, passava horas pesquisando mais e mais informações sobre isso. Depois de muito perguntar sobre, decidiu que queria ter sua filha em um parto humanizado, em casa de preferencia.

A turma já estava atendendo, acompanhada pelos médicos naquela manhã quando Luiza sentiu sua barriga extremamente rígida, com uma forte dor na região pélvica e precisou pedir licença para sentar-se do lado de fora do consultório e respirar fundo. Não posso entrar em trabalho de parto ainda... Laura viria prematura e eu não estou preparada para isso, pensou Luiza e respirou profundamente outra vez, e logo a dor e a rigidez voltaram. Esse não era um bom sinal.

-Dra. Beatriz - ela disse chamando a médica plantonista, que era também sua obstétra, no intervalo entre um paciente e outro.

-Pode dizer Luiza - a médica não deu muita atenção a ela e continuou terminando a ficha sem olha-la.

-Gostaria que a senhora me examinasse, receio que Laura esteja com um pouco de pressa pressa. - Luiza diz forçando um riso nervoso e a médica a olhou nos olhos e depois para a barriga.

-Me acompanhe por favor, Luiza. Laurinha ainda precisa de algumas semanas aí dentro.

Luiza a seguiu com um medo muito grande de Laura vir com apenas 35 semanas de gestação, se ela esperasse pelo menos mais 3 semanas...

Depois de examinada, Luiza teve que tomar medicações para inibir o parto, precisou de repouso absoluto pelas próximas semanas, tudo isso além de algumas injeções para precaver, no caso de Laura teimar em nascer.

Luiza foi direto para casa, sentou - se no sofá da sala um pouco nervosa e com medo, pegou a malinha da maternidade e a desfez pela milésima vez, colocou a música "9 meses" da Bárbara Dias, ficou por horas acariciando a barriga, conversando com sua pequenina, aos poucos o medo foi desaparecendo, deixando prevalecer a plena felicidade de uma mãe que está a cada dia mais próxima de conhecer sua filha.

-Espera só mais um pouquinho filha, já já a gente se encontra, se abraça, se beija... já já a gente se ama! Te amo tanto minha princesinha, você é meu verdadeiro amor, minha razão para viver! - diz essas palavras emocionada olhando para aquelas roupinhas e laços cor de rosa. Sentia se num universo paralelo, onde só existia ela e a pequena Laura chutando sua barriga.

Para Sempre, Amor (revisando)Where stories live. Discover now