Capítulo 17

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Naquela manhã, o dia amanheceu chuvoso, uma chuva calma e serena. Felipe acordou muito animado e cheio de empolgação, olha para o lado, onde Luiza e Sophie dormiam agarradinhas uma na outra e pensou que realmente era essa a cena que ele queria ver todos os dias quando acordasse, eram essas mulheres que ele queria amar para a vida toda.

Nunca em sua vida, algo o fizera tão bem quanto Luiza fazia, pelo simples fato de existir e estar a seu lado. Jamais imaginou se sentir tão feliz e pleno, por fazer alguém feliz.

"Obrigado! [...] Por me fazer sentir mulher!"

Felipe sorri com a lembrança, era incrível o poder que Luiza tinha sobre ele, ele era feliz apenas por olhá-la, por poder acariciá-la, por saber que a fazia se sentir mulher.

Jamais imaginou, na época da faculdade, que algum dia Luiza o olharia, jamais imaginou que algum dia pudesse a beijar, sem que seja em seus pensamentos.

Felipe era diferente dos outros, ele era sincero, cavalheiro e jamais magoaria uma dama. Fora criado assim, seu pai, era um grande exemplo de homem. Não criou filho para fazer chacota da cara de mulher nenhuma, criou um homem como ele, não um moleque.

Felipe se espelhava muito em Inácio. Se espelhava no modo como ele tratava sua mãe, via que mesmo depois de muitos anos de casados, se pai ainda acariciava os cabelos de sua mãe, ainda a abraçava de surpresa, e até levava flores de vez em quando. Brigas, não eram coisas rotineiras, não deixavam de existir, mas mesmo assim, havia presenciado no máximo cinco brigas entre eles.

Felipe não era uma cara que veio de família rica, assim como Luiza, seus pais deram duro para conseguir forma-lo, e ele batalhou para conseguir ser médico.

Enquanto Luiza se graduou para ser médica obstétrica, Felipe se tornou pediatra. Ele tinha um amor gigante por crianças, e quando soube que Luiza era mãe, isso ao invés de ser um impecílio, o ajudou a querer melhor esse relacionamento.

Sempre que ia à casa de Luiza, levava algum presente para Sophie, que já parecia encantada com ele.

Estavam ensinando Sophie a chamá-lo de pai,  já que era isso que ele iria ser para ela em poucos meses.

Felipe estava programando um pedido de casamento, essa ida à casa de seus pais era apenas para reforçar essa certeza. Ele já tinha comprado até as alianças com os nomes dos dois.

Felipe ainda custava a acreditar que aquilo era real, e temia que algum dia se acabasse. Mas a cada novo dia, Luiza deixava mais certo de que seria eterno todo esse amor e essa paixão.

Não, que não olhasse Sophie assim, mas não via a hora de ter filhos com Luiza, de ver como ela ficaria com aquele barrigão lindo, saber quais seriam seus desejos e suas vontades de grávida, ver com quem se pareceria o bebê. É, ele a amava de uma forma tão sincera, que deixava muitos com inveja de tal amor.

Fez carinho nos cabelos de Luiza e viu seus olhos se abrirem lentamente. Ele amava cada pedacinho do corpo de Luiza, mas aqueles olhos... aqueles olhos verdes pareciam ter a capacidade de enxergar a sua alma, pareciam ver além do corpo. Pareciam ser os olhos mais sinceros e expressivos existentes na terra e Felipe agradeceu a Deus mentalmente por eles existirem e por eles estarem ali.

-Bom dia meu amor! -Felipe diz beijando a face de Luiza, e viu sua boca se transformar em um sorriso esplêndido.

- Oi, amor! Nossa, que horas são? Acho que dormimos de mais... -Luiza diz num sussurro, já que não queria acordar Sophie.

-É cedo ainda... Não se preocupe com horário, a gente veio aqui para passear, tipo umas férias relâmpago!  -Felipe sorri.

-Eu sei, mas preciso ajudar sua mãe com os afazeres da casa. Deus me livre, na primeira vez que ela me vê,  tiver a impressão de que sou preguiçosa. - Ela diz arregalando os olhos.

- Eu só quero te aproveitar bastante! -Ele olha para ela da cabeça aos pés -Vem cá! - Felipe a beija calorosamente, apalpando suas nádegas.

-Ei, aqui não! -Luiza diz com a respiração pesada -Sophie... -Ela faz menção com a cabeça para a pequena ao seu lado.

-Então vamos tomar um banho! -Ele diz piscando para ela.

- Você não vale nada!

Os dois se levantam e continuam o que começaram na cama, se beijam e se amassam por todo o percurso até o banheiro.

Felipe ficava fascinado em ver como o corpo de Luiza respondia ao seu, a cada investida que ele dava, seja um beijo, um carinho ou até uma conversa quente, o corpo dele entendia exatamente o que ele queria e como queria.

Quando saíram do chuveiro, se depararam com Sophie sentada na cama com um olhar curioso. Se assustaram.

- Por que vocês tomam banho juntos? -ela tinha uma voz travessa.

Luiza olhou para Felipe, e viu que ele, assim como ela, não fazia a mínima idéia do que responder.

- Você ouviu alguma coisa, meu amor?

- Não mamãe. Todos os adultos tomam banho juntos?

- Não querida.

- Então por que vocês tomam?

- Nós tomamos banho juntos só hoje, Sophie. -Felipe toma a liberdade de tomar a palavra.

- Mas e agora, quem vai tomar banho comigo? -ao ouvir essas palavras, Luiza sente um grande alívio. Percebeu que Sophie estava apenas querendo que elas tomassem banho juntas. - Você não vai mais tomar banho comigo, mamãe?

- Oh, meu amor, claro que vou. Mamãe nem tomou banho, eu estava escovando dentes. -Luiza fala incerta do que dizia, desconfiada, olhou para Felipe.

- Por que precisa escovar os dentes bem na hora que o tio estava tomando banho?

- Já falei para você, chame Felipe de pai. -Luiza aproveita para mudar o rumo da conversa.

-Vocês estão engraçados.

- Engraçados? - Felipe pergunta.

- É, ficam se olhando o tempo todo. -Sophie diz começando a rir. Felipe também ri.

- Quero tomar banho, mamãe.

-OK, querida.

Felipe ficou olhando as duas entrando no banheiro. Antes de fechar a porta Luiza olhou para ele, suas bochechas estavam coradas pela vergonha, e em seus lábios existia um sorriso largo, quase um riso.

Ele riu. Riu e pensou que de agora pra frente, deveriam ter mais cuidado. Sophie era uma garotinha muito esperta para sua idade, e ele não se convenceu de que ela só estava querendo tomar banho com a mãe, mas que estava desconfiada de algo.

-Crianças!

Aquele dia foi longo, choveu o dia todo, e não puderam fazer nada além de assistir filmes na televisão antiga. Pelo menos tinha um DVD.

A noite chegou e eram mais de meia noite quando ele olhou para seu lado, e viu Sophie e Luiza dormindo tranquilas. Seus olhos se encheram de orgulho, por elas estarem com ele, por estarem tão perto. Pegou primeiro Sophie, que era a menor e com o sono mais pesado, levou para o quarto, deu um beijo em sua testa.

-Boa noite anjinho! -disse bem baixinho.

Depois quando voltou para a sala, Luiza ainda estava dormindo, ele a ficou encarando por longos minutos, depois a pegou também no colo, sentindo o cheiro doce de seu shampoo, quando a colocou na cama e deitou, Luiza se movimentou se aconchegando nele, e voltou a dormir com um sorriso nos lábios.

-Não se esqueçam do voto e comentário no fim do capítulo ♡

Olá meus amores! Tudo bom com vocês?
Não briguem comigo, sei que este capítulo foi o que mais atrasou... mas gente, assim, meu tempo está muito, mas muito corrido mesmo, estou estudando e meu bebê só quer colo kkk quando ele dorme, tenho que me dedicar à minha casa, que tá uma bagunça kkkk
Pretendo postar mais, espero que entendam!
Gente, vai ter continuação desse livro, ainda não posso dizer muita coisa, pois ainda estou escrevendo este, mas vai.
Beijos!

Para Sempre, Amor (revisando)Where stories live. Discover now