so let's cross the lines we lost ⚜ l.s. ⚜ portuguese version

Capítulo 7

Louis pisca enquanto acorda para o céu púrpura, revestido de nuvens escuras, o vento assobiando e jogando folhas para o céu. Ah, e para não mencionar, uma dor de cabeça ruidosa.

Através dos olhos secos e atordoados, ele observa que pingos de chuva começam a bater na janela. Yeah. Sem tempo bom hoje. Faz sentido com a tempestade ontem à noite––

Espere. Desde quando ele tem cortinas de cor mostarda?

Ele pisca novamente.

E três coisas o atingem em rápida sucessão:

1.       Ele não está na sua própria cama.

2.       Há definitivamente um corpo próximo a ele.

3.       Ele ainda está completamente vestido. O qual. Isso é um bom sinal, certo?

Quieto. Seus batimentos cardíacos aceleram rapidamente, os olhos se abrem, olhando para baixo para verificar se ele está realmente vestido, e lentamente, muito lentamente, ele se empurra para virar-se, estremecendo pela queimação em sua cabeça. Ele se vira para enfrentar a direção do corpo roncando ao lado dele, a fonte do calor do corpo, e ––

Oh, graças à merda.

Ele não acha que já se sentiu tão aliviado na vida quanto agora.

É apenas Liam.

Obrigado, porra, deus.

O lado da cabeça de Liam está pressionado contra travesseiros brancos macios, seu cabelo desafiador de gravidade tem deflacionado profusamente, emitindo lentas, respirações profundas fora de sua boca ligeiramente entreaberta. Ele parece tão... jovem e vulnerável de certa forma. O peito de Louis se expande um pouco.

Ele deixa seu corpo afundar-se de volta na cama, suspirando enquanto seu coração se acalma. Ele não sabe exatamente porque ele está lá, não é como se fosse particularmente difícil voltar para sua próprio casa, mas ok, bater com Liam não é a pior coisa que poderia ter acontecido. Deus, o que aconteceu ontem à noite? Como ele acabou aqui?

Ele aperta os olhos fechados contra a fraca luz da manhã, tentando pensar ou – ou lembrar-se de algo. Ele se lembra definitivamente de Liam ontem à noite; o pobre menino era uma bagunça, uma absoluta bagunça (Louis lembra-se de falar com ele sobre isso quando ele acordar). Ele se lembra de Zayn e Niall, os dois colados um ao outro a noite inteira, onde quer que Niall estivesse, Zayn nunca ficava muito longe e vice-versa, e Louis estava sentado no balcão ao lado da geladeira com uma garrafa de cerveja em suas mãos, e Niall e Zayn estavam jogando amendoim em sua boca. Ele se lembra de ter se sentido estranho e atordoado e flutuando pelo resto da noite, flutuando para o quarto de Harry.

E –

Oh.

Oh deus. Porra.

Harry beijou ele. Harry realmente o beijou? Sim. Ele fez. E – e Louis o beijou de volta. Oh, não. Sem mencionar que Harry estava chorando. Ele estava chorando. Deus, por que na terra ele estava chorando??

O medo se infiltra em seus ossos.

É só que – isso solidificar tudo que ele sabia que iria acontecer. Quando as coisas ficam assim – quando elas ficam boas e confortáveis, elas não duram, nunca duram, tudo vai sempre para a merda. Uma e outra vez, Louis ouviu as pessoas fazerem promessas, e há um instinto natural de correr para outro lado, para desligar e desaparecer. E isso o petrifica porque – bem. Porque ele quase não quer fugir de Harry. Ele não tem certeza se poderia.