Capítulo Três

3.7K 402 43
                                    

Em correção...


Liara

- Parabéns para você. Nesta data querida. Muitas felicidades. Muitos anos de vida. Viva o Benjamin e a Valentina!

- Viva.

Estávamos reunidos com nossos amigos em um clube... Tudo muito reservado.

- Parabéns maninha.

- Obrigada Pietro, achei que não chegaria a tempo. Só você pode fazer o que quer. E viajar sozinho.

- Valentina, pós-graduação não é bem uma viagem a passeio. E nem divertido. O dia que chegar seu momento verá o quanto é complicado.

- Eu digo isso a ela todos os dias Pietro.

- Oi Li. – Meu enteado me abraçou. Como eu amo esse garoto. Seguiu os passos do pai. E embora a Valentina diga que será juíza, este eu tenho certeza que o Pietro também será.

O Pietro é o jovem que toda mãe gostaria de ter como filho e genro também. Estava namorando uma garota linda. E a mãe dela vivia dizendo isso.

Fomos à casa deles em dois almoços. E eles também já vieram nos conhecer. A Giovana como sempre não é tão presente à vida do filho, mas não deixo que ele sinta falta de mãe.

Ele faz questão de me apresentar a todas as amigas como mãe, e eu faço questão de cuidar dele, assim como cuido de seus irmãos. Quando entram em alguma situação embaraçosa logo entro em defesa. Viro fera quando mexem com algum dos meus filhos, inclusive o Pietro.

- Benjamin... Veja o que trouxe para você. – O Pietro foi entregar o presente a Valentina saiu conversando com as amigas. Quando voltou estava com a mochila nas costas.

- Mãe a gente precisa ir.

Ela estava acompanhada da filha do Diogo que também é Juiz e da menina chamada Anne, cujos pais são donos de uma academia muito famosa que tem várias filiais pelo país e fora também.

Encontrei-me uma vez com a mãe em uma reunião geral da escola, por que elas não estudam na mesma sala, a Anne tem quinze anos e me parece uma boa garota.

Na época fiquei feliz em conhecê-la por que tínhamos algumas coisas em comum. Eu achava que era a única mãe negra que tinha filhos brancos, mas encontrei essa mãe na escola e a Anne não é branca, mas também não é negra, assim como a Valentina. Já o Benjamim, é a cara do pai.

Fiquei admirada ao ver que mãe e filha parecem bonecas. Corpos perfeitos. A Valentina disse que são bailarinas. Ela até tentou dançar, mas desajeitada como é minha filha que puxou ao Cairon... Ah se ele escuta meus pensamentos.

- O que tanto pensa minha amada esposa?

- Em você! – E de certa forma pensava nele mesmo.

- Sei. – Ele abraçou-me pela cintura e levou os lábios até meu pescoço me atiçando.

- Estou até feliz que estejamos quase sozinhos à noite. Podemos aproveitar mais à vontade.

Ele sorriu malicioso. Se há uma coisa que fazemos questão de não perder é o desejo um pelo outro.

Às vezes como fica difícil ousar mais em casa com dois adolescentes, ele marca encontro em algum lugar. Afinal meu título de amante eu não deixo ninguém tomar.

Caminhei ainda pela festa que estava no fim e com a saída da Valentina permaneceram só os familiares. Ficamos conversando mais um pouco então todos se foram.

A Esposa do Juiz - RepostagemWhere stories live. Discover now