Better than (new) home

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[N.A] Meus amores, olá! Essa é o nosso primeiro contato, e eu queria dizer, primeiramente, que eu amo vocês. Sério, eu nunca pensei que a fic teria toda essa repercussão, e isso foi incrível, de verdade. Eu amei cada comentário e cada voto, e tive o maior prazer em responder cada um de vocês. Peço MIL perdões, mas minha vida é complicada. Eu acordo às quatro para ir estudar em outra cidade e só volto às seis, cansada, só como e durmo. E faço trabalho, mas vocês não querem saber disso, né? Bem, eu prometo tentar o mais rápido possível, sério, e não demorar esses horrores. De verdade.
Ah, é, um recado rápido. A fic vai ter assuntos bem 'pesados', eu vou tratar especialmente da homossexualidade e da religião, e afins relacionados, usar e abusar desse tema, então não se surpreendam quando verem expressões complicadas ou nomes estranhos, propriamente usados nesses ambientes, e eu vou explorar muito mesmo essa questão de Deus, então, quem não se sente confortável, pode parar de ler agora, eu prometo não ir atrás de você com uma bazuca. Só deixando bem claro para não virem os revoltados de plantão me encherem as paciências depois, okay? Me procurem lá no meu twitter, o arroba larryheroina, se quiserem. É isso. Amo vocês, continuem comentando e dizendo o que estão achando! A fic é mio chatinha agora, mas com certeza melhora depois, eu prometo :3 [/N.A]

3ª. P.O.V.

Você se lembra bem da sua adolescência? Não sei, dos seus quinze, dezesseis anos? O que você estava fazendo? Vocês, que ainda não atingiram tal idade, o que espera? Posso apostar que você estava indo às suas primeiras festas escondidas, provando um baseado, se embebedando, quem sabe com sua primeira namorada, transando por aí sem camisinha porque acha que não tem 'problema'. Ou até mesmo estudando feito um condenado para passar em alguma faculdade decente para não decepcionar o papaizinho, que quer que você assuma as empresas da família, mesmo você querendo ser chef de comida italiana. Poderia estar à fazer aulas de direção, algum cursinho ou planejando o presente perfeito de aniversário.

Você estava fazendo as coisas normais da vida. Coisas que todo adolescente com quinze ou dezesseis anos faz, faria ou fará. É normal. É completamente aceitável. Nessa fase, todos querem aproveitar, porque são donos de seus próprios narizes, fazem o que bem querem e acham que não existe o amanhã.

Isso é normal. Mas não para o pequeno Harry Styles. Harry Styles, com seus belos cachos, seus lindos e hipnotizantes olhos verdes, com suas covinhas adoráveis, com seu rosto infantil, seus lábios cheios, seu corpo esculturalmente escupido e desenvolvido prematuramente, suas curvas afeminadas, mas, ao mesmo tempo, másculas. Harry Styles, com seu QI altíssimo, com seus dons sobrenaturais de aprendizado hiper-rápido. Com sua inteligência extremamente alta, sua capacidade assombrosa de condecorar e aprender os assuntos mais complexos e mais difíceis existentes. Harry Styles, o menino perfeito da rua 12. Harry Styles, o menino prodígio do vilarejo de Holmes Chapel, norte de Crewe, condado de Cheshire, England, UK. Harry Styles, o orgulho da família. Harry Styles, aquele que tinha o futuro brilhante e o poder de arrasar corações.

Mas quem poderia adivinhar. Quem poderia adivinhar que era o próprio Harry Styles quem tinha o coração arrasado? Quem imaginaria que o pequeno milagre engenhoso em forma de menino anjo, na verdade, gostava de pênis?

Fora uma enorme surpresa quando, no jantar familiar, Harry convidou seu namoradinho em vez de uma das belas garotas que frequentavam a escola de Manchester, que ficava cerca de 21km de Holmes Chapel, cuja qual fora escolhida para o melhor aprendizado do garoto. Sua mãe, coitada, quase infartara. Seu pai ficara trancado no escritório por horas, arrasado, se perguntando onde foi que errara. Será que o levara demais em jogos de futebol americano, ou em lutas de boxe, em vez de lhe dar revistas pornôs? A irmã não comparecera ao jantar, por estar ocupada demais em sua vida fora daquela bolha do interior, mas ao ficar sabendo da notícia, parabenizou o irmão mais novo e ficou dois meses sem falar com a família, que considerara a atitude indigna e horrorosa.

Enquanto Harry trocava saliva e enroscava línguas no portão de casa, os vizinhos cochichavam, e os pais evitavam sair em público, com medo das fofocas que rondavam seus ouvidos no trabalho e no mercado. Mas para o pequeno Harry, era tão normal quando piscar. Era sua escolha. Era sua vida. Desde sempre, tivera uma mente sempre aberta, e, ao contrário dos pais, era isso que o diferenciava entre todos os cinco mil habitantes do vilarejo. Nunca tivera preconceitos. Nunca fizera descriminação entre negros ou brancos, homens ou mulheres, punks ou crentes. Para ele, todos eram iguais em igualdade. Todos mereciam uma segunda chance. Para ele, não importa se tem um pênis ou uma vagina. É amor? Então merece ser aceito igual.

Mas infelizmente não eram todos que tinham esse mesmo pensamento bonito, que, tal como o seu portador, iluminava caminhos escuros e espantava com sua beleza, tanto em palavras quanto em significados.

Você se lembra bem da sua adolescência? Não sei, dos seus quinze, dezesseis anos? O que você estava fazendo? Enquanto muitos viviam la vida loca na flor de sua idade, o pequeno Harry Styles não. Quando o pequeno Harry Styles tinha seus quinze, dezesseis anos, em vez de viver a melhor época da sua vida, o pequeno Harry Styles fora preso. O pequeno Harry Styles presenciou seu namorado ser retalhado vivo. E depois, o pequeno Harry Styles levou a culpa, simplesmente por estar no local do acidente, com o sangue da vítima nas mãos e a arma do crime presa à sua cintura. Estava drogado, mas não morto. Enquanto sua cabeça explodia como uma ogiva nuclear, ele ouvia as mais loucas hipóteses de que, drogado como o diabo, matara o próprio namorado em um momento nocivamente fora de si.

Ninguém ligou para sua esplêndida inteligência, ou sua aparência exuberante, ou suas capacidades maravilhosamente surpreendentes, ou seus dons. Tinham um crime, e tinham um suspeito. Tinham o queijo e a faca na mão, e então, eles cortaram. E o pequeno, o brilhante, o menino-prodígio Harry Styles fora preso.

E então ficou por longos quatro anos. Mas agora o pequeno, já grande, Harry Styles estava solto. A vida lhe concedera uma segunda chance, mas não fora Deus ou alguma força superior. Há muito que Harry deixara de acreditar em Deus. Ele vivera no inferno, e o Diabo residia em sua alma outrora iluminada agora. Agora o pequeno já não tão mais pequeno Harry Styles não quer mais nada. Nem um futuro promissor, nem arrasar corações. Ele só quer uma coisa. Você consegue adivinhar?

Posso fazer uma pergunta? O que você espera da sua idade jovem? Não sei, dos seus... vinte, vinte e um anos? Bom, Harry Styles espera ser preso.

Por quê? Ora, porque ele pode ser preso novamente, mas ele sabe que, quando isso acontecer, será pelo motivo certo. Pelo assassinato certo. Harry Styles sabe que, enquanto será preso, o filho da puta que acabara com sua vida de vez queimará no inferno.



Louis P.O.V.

Eu tentei. Eu juro que tentei. Eu fiz de tudo, desde jogar joguinhos idiotas no celular até fazer o sudoku no jornal. Mas, por mais que eu tentasse, aquele verde-esmeralda brilhante não saía de minha mente. Ficava rondando e voltando como um bumerangue, dominando todos meus pensamentos.

Ficava se projetando em diversos ângulos, me instigando, me fazendo me remoer. Porque a impressão de que eu já vira aqueles olhos antes? Eles passavam uma mensagem assustadora, do tipo “não se aproxime, perigo à frente”, mas, ao mesmo tempo, eu me senti tão calmo e tranquilo como nunca me sentira antes. Me fez sentir vontade de estar sem sua presença novamente. De segurar aquelas mãos gigantescas e me aconchegar naqueles braços musculosos e tatuados.

Deus, o que eu estou pensando?!

Não posso pensar nesse tipo de coisa! Isso é pecado, é errado, é imundo. Deus, eu preciso me confessar, expurgar essas coisas de dentro de mim. Não quero ir para o inferno. Deus que me livre.

Mas não consigo esquecer. Mesmo em meus mais ocultos pensamentos, aqueles olhos estão lá. Quem era ele? O que ele fazia ali, dentro daquelas roupas e daquelas algemas? Porque ele parecia tão jovem, mas, ao mesmo tempo, tão velho e deprimido? Será que, como eu, ele passara por coisas difíceis na vida?

Mas, por pior que seja, esse não é um motivo. Eu escolhi um caminho. Todos temos o direito de escolha, e temos que arcar com as consequências. Ele parecia vivenciar as dele.

Fora com essas perguntas e pensamentos que cheguei á Doncaster, depois do que pareceu muitas horas de viagem cansativa e dolorosa. Quando pisei sob o chão frio da rodoviária, não senti nostalgia. Não senti saudades. Parecia que eu não voltava ali há nove dias, não nove anos. Tão igual, mas tão diferente.

A vista ainda era a mesma. Alguns poucos táxis parados na entrada estavam caídos aos pedaços, e seus motoristas, conversando entediadamente no barzinho da esquina. As ruas paralelas se cruzavam na única e grande avenida da cidade, única coisa que movimentava de verdade a região, cuja qual dava passagem para caminhões com grandes e milionárias cargas e ônibus com turistas burros e perdidos.

Quando desembarquei, inspirei fundo, dando lugar em meus pulmões ao ar velho e mofado de Doncaster. Um jato inundou minhas narinas, e fora tão forte que precisei de dois segundos para me adaptar, sentindo uma pontada leve no cérebro. Assim que consegui piscar e respirar ao mesmo tempo, limpei o lacrimejo dos olhos e escaneei em volta, mas meu tempo diminuído e a capacidade evolutiva regressiva que a cidade tinha me impediam de desfrutar de meu maravilhoso momento de volta no tempo, onde eu inflaria de saudade e reconheceria cada minúsculo detalhe da paisagem – coisa que realmente aconteceu – saboreando o prazer de voltar para casa. Afinal, não há lugar igual o lar.

Mas isso não aconteceu.

Eu apenas peguei minha mochila, joguei-a sobre os ombros, puxei o cabo da mala de rodas, segurei meu crucifixo de madeira para fora da camiseta e segui em frente.

A cada passo que eu dava, sentia mais o peso do jet lag, piscando repetidas vezes e podendo sentir meus olhos pesarem e se abrirem cada vez mais dificilmente. Mas consegui mandar uma mensagem  de ânimo para meus sentidos nervosos, me forçando a aguentar acordado até a próxima estalagem ou cafeteria, pelo menos.

O sol da manhã já despontava no céu, queimando minha cabeça e o chão sobre meus pés. Meus joelhos e costas doíam, eu sentia sono, fome e cansaço, não tinha dinheiro nem onde dormir, não tinha emprego e estava muito longe de alcançar meus objetivos, entretanto, mesmo assim, eu me sentia estranhamente animado. E, claro, aqueles olhos verdes ainda ocupavam um espaço significativo em meus pensamentos, àqueles que não se resumiam em comida e cama.

Andei por inúmeros quarteirões, e só avistava casas e mais casas, alguns prédios comerciais, que poderia visitar mais tarde, praças e até algumas lojas abrindo. Trombei em algumas pessoas, apressadas em seus aparelhos eletrônicos, e uma ou duas crianças correndo até a escola, com suas mochilinhas balançando e o sorriso no rosto. Quem me dera voltar a ser assim. Mas o tempo não para. A vida também não.

A vida é uma estrada de caminhos percorridos, caminhos só de ida. A vida é como uma estranha caixinha de surpresas, onde você não sabe o que vem a seguir. E a morte é a surpresa final, aquele que todos temos conhecimentos. Todos sabemos que ele chegará, mas a tememos, e fingimos que conosco será diferente. A morte é o grande segredo da vida, aquele que ninguém conhece, mas todos sabem que existe.

Perdido em meus próprios devaneios, quase não percebi a pequena padaria, escondida entre copas de árvores e posposta pela loja de fast-food que despontava na esquina contrária. Fui atraído pelo cheiro de bolinhos recém-assados, e não pude aguentar, entrando pela portinhola tipicamente interiorana, decorada e com um sino em cima.

Tenho que confessar que me surpreendi com o interior, familiarmente aconchegante. Tinha cheiro de pão doce e o ar era quente e acolhedor. Havia algumas mesinhas dispostas no salão, e um balcão mostrando abertamente suas iguarias, deliciosamente chamativas, coloridas e com granulados por cima. Senti a boca salivar, e tive que lutar para não assaltar – no bom sentido, claro – aqueles docinhos ali mesmo.

– Posso ajudar, filho? – me virei tão rápido que pude ouvir alguma coisa na parte de cima estralando. Soltei um gemido rouco e massageei o local, procurando de onde vinha o som.

Encontrei-o sentando atrás da máquina registradora já velha. Era uma senhora, de feições muito rígidas, mas olhar calmo e sábio. Usava o cabelo totalmente grisalho preso para trás, com presilhas diversas. Tinha a postura ereta, e suas roupas por baixo do avental denunciavam hábitos reservistas. Eu tenho esse hábito longínquo de avaliar muito as pessoas. Sempre gostei mais de ficar em silêncio, coletando informações. Provavelmente herdei isso de Mark, um observador nato, e, agora, não pude deixar de correr os olhos pela aparentemente bondosa senhora que cuidava da loja. Na guerra e no amor, vale tudo, mas o melhor é sempre ter estratégias. Nunca se sabe de quando vai precisar de informações, e o despreparo é um luxo do qual não posso mais desfrutar. Não depois de tudo.

– Vai querer alguma coisa? – reforçou, me fuzilando com aquelas íris claras, e me peguei engolindo em seco.

– Ahn... o que a senhora teria por doze dólares? – perguntei, checando as últimas moedas de meu bolso.

– Um café expresso e um bolinho de açúcar, mas como vejo que você é um viajante – apontou a mala deixada na soleira – vou te dar uma refeição especial por conta da casa. – sorriu bondosamente, e minhas pernas fraquejaram de gratidão.

– Muito obrigado, senhora. – me sentei no balcão enquanto a via sumir por duas portas nos fundos.

Ela voltou cinco minutos depois, com uma bandeja, da qual exalava um maravilhoso cheiro de cappuccino e torradas. Limpei a saliva e ataquei o conteúdo assim que ela a depositou à minha frente, rindo baixo. Devorei tudo em dez minutos, e, satisfeito por completo, me senti meio culpado por ter sido tão rude.

– Obrigado, senhora. – murmurei, limpando a boca com as costas da mão.

– Disponha, filho. Temos que ajudar o próximo. – balançou a cabeça, e pude ver de relance algo de prata cintilando em seu pescoço – De onde você vem?

– Do mundo. – respondi humildemente, e suas sobrancelhas se juntaram em surpresa – Terminei el camino de San Pietro há pouco tempo, e resolvi voltar às minhas antigas raízes.

– Deus seja louvado! – murmurou, juntando as mãos em prece, os olhos brilhando mais forte. Confuso, curvei a cabeça ligeiramente para o lado, encarando-a.

– Desculpe?

– Meu filho, isso é um milagre! – exclamou, pegando minhas mãos nas suas. Seus dedos eram frágeis, mas o aperto era firme, de alguém que passou por algo ruim na vida e acaba de encontrar um velho conhecido de tempos.

– Me desculpe, mas o que é um milagre? – não me contive e soltei, ainda confuso e ligeiramente assustado.

– Você! – exclamou novamente, rindo alto – Me desculpe, mas estive esperando por esse momento há muito tempo. – soltou minhas mãos e puxou uma corrente de dentro da blusa de gola alta. O pingente reluziu contra a luz do sol que vinha da janela. Eu o conhecia muito bem. Inconscientemente, arregalei ainda mais os olhos – Sou uma beata, pertencente ao Convento de Hale de Calcuta. E estive à sua espera.

Não conseguia processar as informações, mesmo tendo renovado as energias. Não era possível que o destino me amasse tanto assim, ou que alguma força superior estivesse mesmo querendo me ajudar.

Uma beata, em suma, era uma serva do Senhor que servia inteira e unicamente à Ele. E, se ela pertencia ao convento de São Miguel, um dos mais famosos e que reunia fiéis do mundo, quer dizer que ela saiu do mesmo por algum motivo. Para se tornar um beato, é necessário muita fé e perseverança, e o amor oferecido à Ele é considerado quase obsessivo, motivo pelo qual a Igreja não aceitava servos do Senhor com essas características.

A pergunta que valia um milhão de dólares era: o que ela fazia em Doncaster, nesse fim de mundo, nesse pedaço de terra esquecido por todos os anjos?

– Mi-minha senhora. – balbuciei.

– Sabe, não se fazem bons jovens há muito tempo. – divagou, ainda apertando minhas mãos, com um sorriso terno – Todos foram sugados por esse mundo de tecnologias e pecados. Finningley – engoli em seco imperceptivelmente – virou seu ponto de encontro. Deus, tantas bebidas e acidentes! Esses jovens me deixam a pensar em como o mundo vai acabar. Esqueça o apocalipse, o fim dos tempos, meu querido, desse jeito a humanidade vai acabar enterrada naquelas máquinas loucas. – bufou.

– Desculpe-me, mas como tudo isso tem à ver comigo? – estava considerando as hipóteses da doce senhora ser louca ou ser incrível, mas ainda não conseguia ver o que eu tinha com aquela história insana e sem sentido.

– O Senhor me avisou da sua vinda! – exclamou, como se fosse bastante óbvio – Ele me avisou que eu seria responsável por um garoto que faria grandes mudanças! Está mais que claro que é você, mesmo sendo meio diferente do que eu imaginei. – fez uma careta para meus braços, e supus estar se referindo às roupas e às tatuagens. Não consegui evitar de corar.

– Bem, eu não sei o que dizer... – fui interrompido abruptamente.

– Não diga nada! – ela tinha bastante energia para uma senhora – Já tem lugar para ficar? Emprego? Casa? – balancei a cabeça, negando, e abri a boca para falar, mas fui novamente interrompido antes mesmo de começar – Ótimo! Vai ficar comigo! – soltou minhas mãos, que latejaram com a passagem do sangue liberada, e começou a gesticular apressadamente.

– Senhora? – indaguei, ainda mais confuso que antes.

– Ora, mas é claro! – bufou novamente – Pode trabalhar de manhã, e morar nos quartos lá de cima, eles precisam de uma reforma e pintura, mas nada que bons braços não façam, ou seja, você, e eu posso te ensinar tudo que sei, e te levar ao Stanley! – tagarelou rapidamente.

– Espere, espere! – tive que brandar, erguendo as mãos, supondo que meus olhos pareciam como duas laranjas naquele momento – Está falando sério?!

– Em nome de todos os santos, filho, mas é óbvio! – riu alto, sacolejando as mãos.

Abri um enorme sorriso que rasgou meus lábios ressecados. Parecia que alguém lá em cima gostava mesmo de mim, e tudo começava a dar certo. Não sei por quanto tempo, mas, o que poderia dar errado, afinal?

– Pode me chamar de Rosemare. – sorriu afetiva.

– Louis. Louis Tomlinson.

– Bem, Louis, será um prazer e uma honra. – virou-se para entrar novamente nas duas portinholas no corredor, não parecendo reconhecer meu sobrenome, o que, graças a Deus, era ótimo, mas lembrei-me de uma questão importante que precisava de resposta.

– Hey, Rose! – ela se virou, me encarando com um vinco na testa, talvez por conta do 'apelido', mas não tinha tempo para me importar com aquilo naquele momento – Poderia me dizer onde eu encontro Anne Styles?

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