Fucking eyes, fucking ass

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[N.A] Pessoas! Minhas lindas pessoinhas! Eu consegui postar, finalmente, agora podem dançar e pular ~EVERYBODY DANCES NOW~ Eu queria avisar aqui pra vocês: eu não vou conseguir postar nessa sexta. Minha semana de provas começa essa quinta, e eu só vou acordar, fazer prova, prova, prova, comer, prova e dormir. Isso vai ser até quarta, então não vou conseguir nem pensar em alguma coisa escrevível pra postar. Por isso, sinto muito, ENTÃO pra compensar, fiz um mini mini mini mini hot part. Harry pra vocês :3 aproveitem meus lindos, OBRIGADA POR TODOS OS COMENTÁRIOS, vocês fazem minha semana, sabiam? Luv U [/N.A]

3º. P.O.V.

Harry saiu para a noite fria, escutando apenas os últimos badalos do sininho da porta soarem atrás de si, enquanto sentia o vento gélido bater contra seu rosto, despertando-o completamente e bagunçando seus cachos quase secos para trás.

Sorriu involuntariamente, lembrando-se dos cinco minutos anteriores. Agora estava mais que claro para si: ele queria Louis. Como nunca quis homem nenhum. Como quis Nick. Quer dizer, estava exagerando. Louis estava quase... na faixa de Nicholas.

Ainda se lembrava de quando o viu pela primeira vez. No auge de seus catorze anos, o ensino médio era o inferno na Terra. Idiotas playboy e vadias de treze anos se achando gostosas. Mas é claro que Harry não se interessava nesse tipo de coisa, óbvio. Estava mais interessado no tamanho dos pênis do que nos peitos.

Deveria ser a segunda semana de aulas. O Styles fazia o mínimo para se destacar, mas isso era meio impossível. Além dos cachos destacados, os olhos profundamente claros e as covinhas angelicais, Harry era um mini Einstein. As melhores notas, o preferido dos professores. Em apenas catorze dias, metade do primeiro ano o odiava, e a outra metade tinha inveja dele e queria que ele morresse, que era quase a mesma coisa, se considerássemos assim.

Com essas condições, o Styles mais novo não tinha nenhum amigo. No máximo um ou dois colegas interesseiros que queriam colar dele nas provas bimestrais. Sendo meio solitário, Harry não tinha muitas esperanças com aquele ano, a não ser dar o melhor de si para conseguir bolsa integral na melhor universidade da capital. E, é claro, quem sabe ficar bêbado algumas vezes e pegar um ou dois carinhas mais ou menos lindos e que beijam mal e tem cheiro de cigarro.

Mas não. Surpreendentemente, o destino filho da puta tinha algumas surpresas a mais para o que pequeno não tão pequeno Harry. E uma dessas surpresas tinha nome sobrenome, turma e um time de basquete preferido. Nicholas Grimshaw.

Ele estava lá, distraído, sob uma árvore. Usava uma jaqueta surrada e tinha o topete desarrumado. Parecia deslocado entre a paisagem, e seus olhos eram tristes e cansados. Ele levava consigo um livro de capa grossa e surrada. E suas íris eram escuras.

Assim que esbarraram, vinte e duas páginas sobre a Constituição Federativa do trabalho de Harry foram lago de lama abaixo. É claro que os vinte minutos de desculpas do garoto serviram para amolecer o coração do garoto de cachos. Depois desse episódio, Harry ganhou duas coisas: um zero bem redondo. E um namorado.

Ele e Nick nunca mais se desgrudaram. Almoçavam juntos, iam juntos para casa – como naquelas histórias fictícias ridículas, Nick era vizinho de Harry, coincidentemente – e até mesmo estudavam juntos, mesmo que Nick fosse dois anos mais velho que o de olhos verdes. Foi... como dizem mesmo? Amor à primeira trombada.

Assumiram dois meses depois. É claro que foi uma luta para ambos convencer os familiares, mas tanto Anne quanto a Sra. Grimshaw amaram os novos genros. Foram ótimos dois anos de um namoro longo, duradouro e de muita cumplicidade. Mais que namorados, eram melhores amigos, e Harry não poderia estar mais feliz.

Mas, alegria de 'pobre' dura pouco (é claro que figurativamente falando, já que os Styles mantêm uma das maiores fortunas pessoais de toda a Cheshire, ou mantinham).

E, quatro anos depois, lá estava ele. Lá estava ele desejando um outro homem, com tanta intensidade que chegava a lhe surpreender.

Assim que acordou, confuso e com uma dor de cabeça infernal, a primeira coisa que se perguntou foi: onde estava? Um quarto mal iluminado, relativamente pequeno e com cheiro de Man5 e mofo envelhecido. Ele estava seminu, usando uma boxer meio grande e coberto por duas toalhas ainda parcialmente úmidas.

Depois da avaliação, a primeira atitude a ser tomada seria fugir dali o mais rápido possível, nem que para isso precisasse atravessar a janela. Mas então, do pequeno banheiro, surgiu um verdadeiro deus grego de toalhas. E então, a história era outra.

Como Nick, – ou quase – assim que pousou os olhos sobre aquele corpo escultural escorrendo gotículas de água, sentiu que o queria. Queria seu corpo. Queria suas mãos naquela bunda enormemente deliciosa. Queria fodê-lo de todas as maneiras possivelmente existentes. E a oportunidade perfeita surgiu o viu se encaminhar para o quarto escuro. Queria provocá-lo também.

Havia percebido o pequeno crucifixo em seu pescoço, e sabia bem o que aquilo significava. Um dos motivos por ter se dado tão bem com Nick fora o fato de ambos terem a mesma opinião: Deus é uma merda. Ele é uma criancinha cruel e entendiada que brincava de mandar e desmandar. Um verdadeiro saco.

Logo de cara percebera como e o que Louis era. É claro que sua bunda grandiosamente perfeita superava o fato religioso estúpido, mas mesmo assim. De qualquer maneira, Harry o queria. E Harry o teria.

A madrugada parecia não tem fim, e o orvalho compenetrava seus poros, mas ele não ligava. Na verdade, não sentia. Sua pele era algo como titânio em aço, ou até quem sabe uma espécie de couro bem resistente. Bem, era uma das inúmeras coisas que ensinavam na prisão.

Andando em passos curtos, observava a escuridão se curvar perante a alvorada. Particularmente, ele adorava essa hora da manhã. Um novo dia. Uma nova esperança. Não que acreditasse nessas baboseiras, mas era um bom horizonte no qual se apoiar. E, de qualquer maneira, era no que Zayn acreditava, e ficava enchendo seu ouvido com essas drogas.

Zayn. Man, ele deveria estar puto.

Há essa hora, provavelmente estaria jogado na sala, até mesmo vomitado e com as roupas do avesso, algumas garrafas e uma vadia qualquer pendurada no seu pé. Sim, o gosto de Zayn deixava muito a desejar, na opinião de Harry.

Para seu azar – ou sorte – o pequeno apartamento que dividia com o muçulmano ficava à muitas quadras dali, e, embora já estivesse na metade do caminho, suas pernas latejavam e estufavam a medida que pisava dolorosamente sob o chão frio. Havia deixado seus sapatos e sua blusa no quarto de Louis, usando apenas sua calça e as boxers do garoto, as quais Harry nunca mais devolveria.

O condomínio, em geral, era grande e confortável. Com três cômodos – dos quais Zayn conseguiu ocupar e bagunçar todos e ao mesmo tempo – espaçosos e totalmente mobiliado, além de discreto era dificilmente localizado, escondido entre alguns morros e prédios mais altos, perto da 'burguesia' da cidade. E também era bem afastado da casa de Anne.

Mesmo que doesse em Harry, ele não podia ver a mãe, e nem sequer avisá-la de sua volta. Não poderia expô-la e arriscar sua segurança. Afinal, a ignorância era a maior dádiva do ser humano. Além do que, as pessoas são cruéis por natureza, e havia muitas delas atrás do pequeno Styles para... quitar algumas dívidas do passado. Essas pessoas fariam de tudo para achá-lo, até mesmo matar alguém inocente. Zayn só se sujeitou a ajudá-lo porque era extremamente teimoso, ou, do contrário, Harry teria mandado-o com uma passagem só de ida para Israel.

Fora depois de muitos meses de discussão por telefonemas que o Malik conseguira convencer o de olhos verdes a comprar um novo apartamento afastado de tudo e de todos com suas últimas economias. É claro que Harry pagaria tudo em dobro depois com sua fortuna pessoal guardada em algum lugar da América do Norte, mas não gostava de sujeitar seus melhores – e únicos – amigos a esse tipo de coisa.

Não que Zayn ligasse, ou algo assim. O moreno sempre fora do tipo 'foda-se o mundo', e nunca se importara realmente com as aparências ou com o perigo. O irmão mais velho de duas irmãs e sendo o único garoto da família, Zayn fora rebelde desde criança, quando descobrira a nova onda punk. Roupas rasgadas, músicas da pesada e uma pegada rocker marcaram grande parte da sua infância e adolescência. As coisas só pioraram com a chegada do álcool e do cigarro. Aos quinze, Zayn era uma mini-chaminé, mas surpreendentemente, seu corpo parecia ser igual à armadura do Iron Man. Em exames quinzenais obrigados pela escola por conta de um surto epidérmico de H1N1, não constava nada. Seus pulmões pareciam novos e seu fígado e rins, melhores ainda, até mesmo para doação.

Com sua saúde de ferro, a aparência misteriosa e rebelde e o fato de não ter sido mimado o bastante na infância, Zayn era o estereótipo perfeito de 'de mal com a vida', mas, no fundo, quem o conhecia da manteiga derretida que o garoto era. Quer dizer, ele não sabia nadar e tinha medo de altura, uma pessoa dessas é o cúmulo da fofidade.

Harry e ele tinham uma história um tanto conturbada. Aos doze, pouco antes de Harry conhecer Nick, Zayn teve que se mudar de volta para Bradford, sua cidade natal, por conta de sua avó que sofria de gastrite aguda e precisa de vigilância familiar vinte e quatro horas por dia. A velha era dura na queda, mas ninguém sabia disso na época, e quando o primeiro telefonema do hospital chegou, foi aquele auê. Perderam contato por alguns meses, e então veio Nicholas e toda aquela história complicada da qual Harry não gosta e não quer mais se lembrar.

Enfim, voltaram a se falar há alguns meses, quando Zayn o procurou, oferecendo toda a ajuda necessária para o Styles. Segundo ele, a família tinha ficado em Bradford mas havia dado autorização jurídica para os dois filhos mais velhos – Zayn e Waliyha – morassem em outra cidade. Waliyha conseguiu um emprego em uma cidade vizinha e morava com o namorado de três, então logo se esquecer de Zayn, o que deu ao garoto passe livre para a liberdade condicional mais aberta do mundo. A única condição? Notas boas, mas isso não era problema.

Claro, agora com Harry, Zayn teria que trancar sua matrícula por um tempo, mas é óbvio que o garoto não deixara, então ele apenas mudara seu horário de tarde para manhã, assim conseguiria manter o acordo com os pais e aproveitar a folga com Harry.

Tudo daria muito certo se fosse assim, maravilha, salve salve, oba oba, viva a nossa pátria, mas a banda não toca assim quando se trata de Harry Styles. O garoto é um imã para problemas, se é que podemos chamar assim. Ele simplesmente é atraído para festas, bebidas, drogas e o pacote completo, e Zayn, como um bom amigo, tem que se certificar de que nada acontecerá com o garoto. Mas é bem óbvio que ele não passa de duas horas sóbrio, e depois de algumas horas de discurso dizendo que Harry precisava aprender a se comportar e impedi-lo de fazer essas 'besteiras todas' todas as vezes, ambos deitavam no sofá e dormiam embolados um no outro.

Harry sorriu. Mesmo com toda a insanidade da situação e do fato de seu melhor amigo ser um drogado estúpido rebelde de mal com a vida, ele o amava e daria sua vida por ele. Tinha certeza de que o sentimento era recíproco, e desejava que tudo na vida do moreno desse certo, já que ele sofrera mais que demais ao longo de toda sua vida vital.

O Styles estava a ponto de largar tudo, sentar-se na sarjeta e esperar o primeiro ônibus que aparecesse passar, mas – finalmente! – avistou os morros se levantando ao norte junto com os primeiros vestígios de luz solar. Apertou o passo, sentindo seus dedos reclamarem, mas ignorou. Para se distrair, começou a contar seus passos, e duzentos e trinta dois passos e meio depois, estava em frente a portaria. Respirou fundo, dando graças à qualquer divindade mágica de uma realidade paralela por ter chegado antes que o sol raiasse, ou Zayn ficaria mais puto ainda com ele.

Empurrou as portas giratórias, ignorando a velha chata e fofoqueira que só sabia cuidar da vida dos outros e reclamar que Harry e Zayn eram má influência para seus netos, e subiu as escadas de dois em dois, não querendo esperar aquele elevador problemático demorar três anos para descer e depois mais três para subir.

Olhou para o relógio da parede do corredor. 6H45. Estava até que adiantado. Quando chegou no seu andar – nesse caso, o 24º – suas pernas doíam tanto que pareciam terem sido esmagadas por um rolo compressor, depois moídas em uma máquina, sido amassadas em bolos de carne, fritas e depois mastigadas por enormes cães pitbulls. Foi com grande esforço que pegou as chaves reservas em cima do batente e abriu a maçaneta, retornando-as ao mesmo lugar e se arrastando para dentro, quase beijando o carpete bege claro de tanta emoção.

Olhou ao redor, procurando pelo topete em algum lugar. Não encontrou nenhum vestígio de vida ali, só as calças do moreno e um par do seu tênis, que se seguia pelo corredor que dava acesso aos quartos. Harry deu de ombros. Provavelmente ele estaria no quarto, bêbado e dormindo. Tomaria  um banho para relaxar os músculos e quem sabe fazer algumas coisas a mais pensando naquela bunda maravilhosa de Louis.

Tirou a calça no meio do caminho, a largando em qualquer canto. Depois iriam ter que fazer uma bela de uma faxina mesmo. Cruzou o corredor em direção ao banheiro, passando pelo quarto de Zayn e escutando seu ronco. Sorriu ironicamente, balançando a cabeça. Pelo menos estava vivo.

Pegou uma toalha limpa debaixo da bancada, deixando-a sobre o vaso. Se despiu lentamente, agrupando o restante das peças em um montinho. Abriu o chuveiro na água quente, vendo o vapor subir em gotículas pelo azulejo, enquanto observava seu reflexo contra o espelho.

Os olhos continuavam esverdeados, mas uma sombra se assombrava das íris. Bolsas arroxeadas contornava-os, e a boca repuxada em um sorriso rasgante era decerto intimidante. Todos os dias, pela manhã, Harry acordava e fazia aquele mesmo ritual. Ele era Harry Styles. Ele estava ali agora, e nada poderia mudar aquilo. E ele iria se vingar, custe o que custar. Não poderia desistir, e todas as vezes que tal ideia passava por sua cabeça, repetia este mesmo mantra.

Quando todos os resquícios de vidro presente estavam embaçados, o Styles entrou no box, sentindo os jatos de água baterem contra sua pele morna, massageando toda sua extensão. Era relaxante e terapêutica, o fazendo esquecer do mundo por dois minutos e se concentrar no nada e nas memórias.

E, por memórias, e primeira que lhe veio à mente fora justamente a dos olhos azulados cristais.

Louis Tomlinson era, com certeza, a pessoa mais diferente que já conhecera. Suas proporções eram divinas, e nem comentaria de sua bunda de novo. Estava apaixonado por ela. Queria tocá-la, apertá-la, massageá-la, fodê-la. Queria que ele gritasse seu nome desesperadamente, queria que ele puxasse seu cabelo enquanto rebolava sob seu colo.

Sentiu um repuxão no abdômen, e um gemido rouco escapou de seus lábios. Suas mãos moveram-se involuntariamente até seu 'amiguinho', já acordado e pulsante. As imagens que passavam como uma um power point sobre seus olhos eram no mínimo eróticas. Harry se sentiu um pervertido – como se não fosse – pensando essas coisas do pobre e inocente Louis. Mas não podia evitar. O Styles queria tirar aquela inocência. Queria ver seus olhos escuros de prazer e queria ver seus lábios finos entrando e saindo com seu pênis na boca.

Seus dedos massageavam a glande levemente, sentindo espasmos percorrerem toda sua extensão. Rodearam-no com força, fazendo movimentos para cima e para baixo, enquanto imaginava o Tomlinson chupando-o. Aquela língua quente... por todo ele.

Mais um gemido, desta vez mais alto.

Aumentou a velocidade, apoiando-se na parede, sentindo as pernas bambearem estupidamente. Harry há tempos que não ficava daquele jeito com uma simples masturbação. Agora, mais do que nunca, queria Louis. Porra, ele estava doido por aquele garoto!

Mais alguns movimentos e gozou com a imagem do menino de olhos azuis. Sentiu o líquido quente vazar por entre suas fendas, e respirou fundo, sentindo o coração bater descompassadamente. Fechou os olhos debaixo do chuveiro, ainda em dúvidas do que acontecera realmente ali. A partir daquele momento, tinha certeza de que Louis Tomlinson nunca mais sairia da sua cabeça.

Desligou o chuveiro, secando-se rapidamente. Enrolou a toalha sobre a cintura e saiu, vendo a fumaça escapar pela fresta e embaçar o vidro dos porta-retratos na parede. Na outra porta, entrou direito em seu quarto, cuja cama estava ligeiramente bagunçada e alguns pacotes de camisinha e salgadinhos estavam jogados pelo chão.

Suspirou, empurrando tudo com os pés. Pegou no guarda-roupa qualquer blusa e qualquer calça, sem se importar muito com isso. Penteou os cachos para trás e pôs uma de suas headbands para disfarçar o caos que se instalara no ninho que chamava de cabelo.

Na sala, Zayn estava deitado no sofá, com o braço sobre os olhos. Usava apenas uma calça e o peito estava cheio de arranhões, chupões e alguma coisa escrita de batom vermelho. Harry gargalhou, sentando-se no chão a frente e recebendo um dedo do meio.

– Cara, tava inspirado hoje. – Zayn disse com sua habitual voz rouca pós-bebedeira.

– Pois é. Tive um motivo especial. – sorriu bisonhamente ao pensar no nome, sobrenome e dotes corporais do motivo.

– Qual o nome dele? – o muçulmano parecia rir, enquanto ainda estava de olhos fechados.

– Louis. – Zayn se levantou de supetão, recebendo uma fisgada na cabeça e soltando um palavrão baixo – O que?

– Tomlinson? – Harry assentiu – Man, que filho da puta! – o Malik riu, irritando o de olhos verdes.

– O que foi, sua hiena?

– Eu devo ter conversado com ele há umas vinte e seis horas. Estava esperando você chegar, dai trombamos na rua e eu o levei pra tomar um shake. Ele é gato, tem bunda grande, mas fala muita merda. – Harry ignorou a parte em que o outro elogiava a bunda que o pertencia.

– Sim, eu reparei no crucifixo. É uma pena. – deu de ombros – Ele é realmente uma beleza.

– Você quer fodê-lo? – Zayn riu de novo.

– O que você acha? – o Styles rebateu, erguendo uma sobrancelha e sorrindo tenebrosamente.

– Então, nesse caso... – Zayn se pôs de pé, alongando o corpo em um estralido, voltando-se para o outro com um sorriso aberto e os olhos brilhando perigosamente, como outrora – Que tal irmos à missa?

Unholy (Larry Stylinson AU Religious!Louis)Onde histórias criam vida. Descubra agora