1.

3.4K 213 52
                                    

Olá estrelinhas, eu atendo pelo user de SemiHarmonizer e estou aqui para destruir as esperanças de vcs que achavam que Camren era só paz e amor.
Hehehehehe
QUERO SÓ TRETA NESSA TEMPORADA.
Então, esse cap mostra um outro lado da vida delas, o dia-a-dia quando não estão de folga, e tem trabalho e tem filho e tem a vida toda.
No próximo capítulo as coisas iram andar mais, e começaremos a descobrir tudo que aconteceu nesses cinco anos, incluindo a história sobre Austin. Afinal, ele tá vivo ou não?

#################

Pov Camila Cabello-Jauregui.

— Você está com uma cara péssima — ouvi a voz divertida de Troye, e rolei meus olhos, tentando terminar meu almoço.

— Dimitre teve gripe esse final de semana — Lexie respondeu por mim.

— Lauren estava ocupada na biblioteca de casa, e eu tive que ficar com ele o dia inteiro — expliquei, me virando para soltar um pequeno espirro.

— Você passa o dia rodeada de crianças doentes — Troye lembrou, e eu rolei meus olhos.

— É, mas dificilmente é algo contagioso — reclamei, respirando fundo e bebendo mais alguns goles de água — Mas eu já tomei uns analgésicos, estou melhor do que essa noite. Vou poder operar o garoto do 310 de boas.

— Eu tenho que supervisionar uma cirurgia plástica de um residente do segundo ano — Troye resmungou, rolando os olhos — O chefe do departamento poderia fazer isso, mas...

— Ele estará bem ocupado com em um dos quartos de descanso, não é? — encarei Lexie, que ruborizou até o pescoço, o que me fez rir, antes de soltar mais uns espirros, sentindo uma náusea momentânea.

— Dra Cabello! Dra Cabello! — me virei para trás, vendo dois dos meus residentes correndo até mim.

— O que foi? — perguntei entediada, mas antes que eles me respondessem, meu pager apitou.

Arregalei os olhos ao ver o 911, número de emergência, que vinha do quarto 310. Me levantei imediatamente, começando a correr. Meu pager não parava de apitar enquanto eu corria pelos corredores do hospital. Ouvia os passos dos residentes apressados atrás de mim, e apertei o passo, quase escorregando ao parar no quarto do paciente, os barulhos que indicavam seu coração parando de bater soavam alto em meu ouvido.

Droga.

— Ele está parando! — ouvi a voz de uma das internas que estavam no quarto e bufei.

— Isso está meio na cara, cadê o carrinho de RCP? — perguntei, já vendo uma enfermeira me empurrar, peguei as pás — Carregue em duzentos! Afastar!

Coloquei as pás no peito já aberto do paciente, o vendo pular pelo choque, e em seguida, encarei o monitor, vendo seus sinais voltarem ao normal. Suspirei aliviada, devolvendo as pás para a enfermeira e encarando meus residentes.

— Que merda aconteceu aqui? — questionei irritada, encarando todos os quatro residentes ali, e checando todos os sinais do meu paciente, que estava voltando a acordar — Hey Jake, sou a Dra Cabello, pode me dizer onde está?

— Hospital Iglesias, e você é a médica bonita que eu ainda quero conquistar — Ele respondeu, o bom humor, mesmo que mal conseguisse respirar.

— Vamos esperar você fazer 9 anos e então conversamos, ok? — brinquei, colocando meu estetoscópio e escutando seus batimentos.

— Só mais dois meses então — Ele respondeu, o que me fez rir, e assentir.

— Eu vou colocar essa máscara em você, e você vai respirar bem melhor, ok? E daqui a pouco vamos te levar para cirurgia — avisei, pegando a máscara de oxigênio e colocando com cuidado nele.

All I KnowOnde histórias criam vida. Descubra agora