Capítulo 12

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Jeongguk

Depois de ter que aturar passar o dia inteiro com Yeri e sua amiga para que o meu hyung pudesse ficar perto da minha prima - quem ele nutre sentimentos há anos-, finalmente pude ir pra casa. Já passavam das duas da manhã quando o táxi parou em frente ao meu prédio.

Adentrei o mesmo e logo peguei o elevador, tudo que eu mais queria era chegar logo no meu apartamento, tomar um banho rápido e me jogar na minha cama mas os meus planos não seguiram  bem assim. Quando as portas do elevador abriram e eu segui até o meu apartamento, avistei Gaby sentada em frente a minha porta com uma garrafa de soju em mãos enquanto dizia algo que só pude entender quando cheguei perto da mesma.

— Jeongguk... Jeon Jeongguk pabo! Pabo...

Ela ficava repetindo que eu era idiota o que me fez olhá-la com o cenho franzido.

—Gaby?-chamei a sua atenção.

Ela olhou para mim pareceu um pouco assustada mas logo a mesma começou a rir. Gaby tentou levantar mas estava tão bêbada que não conseguia, tentei ajudá-la mas ela bateu na minha mão.

— Idiota....– ela disse ao finalmente se pôr de pé. — Jeonggukie é um idiota! Mas...– ela pediu pra que eu me aproximasse e sussurrou no meu ouvido como se fosse um segredo. — Ele é muito lindo.

Gaby deu uma risadinha enquanto eu me afastava com as bochechas coradas.

— P-por que eu sou um idiota?– perguntei tentando ignorar o que ela havia dito.

— Porque você não consegue ver o que faz comigo.– ela fez um biquinho como se fosse chorar.

— O que eu faço com você?

Gaby balançou a cabeça em sinal de negação, como se ela não soubesse ou talvez não quisesse dizer. Como a mesma estava bêbada resolvi acreditar que poderia ser o álcool fazendo ela dizer essas coisas.

— Você está bêbada. Vá pra casa, tome um banho e durma, ok?

— Eu não gosto do meu apartamento... Ele consegue ser mais deprimente do que eu. – ela disse com a voz embargada. — Jeongguk... Eu não quero ficar sozinha.

Seus olhos banhados em lágrimas fizeram meu coração apertar.

Eu já tinha deixado ela dormir uma vez no meu apartamento quando nem nos conhecíamos, não tem problemas em deixar ela dormir novamente certo? Destranquei a porta do meu apartamento e convidei para entrar, mas a mesma ficou apenas me encarando.

— Você não disse que não queria ficar sozinha? – ela assentiu. — Então entre.

— Obrigada.

Apenas sorri pra ela e entrei no meu apartamento sendo seguido por ela. Lhe disse que poderia tomar um banho para poder ajudar a passar o efeito do álcool e a deixei na sala enquanto pegava uma toalha limpa para que ela não usasse a minha novamente. Depois fui procurar uma roupa confortável pra que a mesma pudesse dormir.

Quando voltei a sala, entreguei pra ela e disse que ia fazer uma cama improvisada pra que ela não dormisse no sofá. Gaby recolheu a toalha e as roupas e logo seguiu para o banheiro. Enquanto ela tomava banho dei o meu melhor para fazer a cama pra minha vizinha.

Como já estava muito tarde e eu estava com muito sono, assim que terminei apenas fui para o meu quarto onde tirei apenas a minha calça substituindo por uma de moletom e me joguei na cama. Eu tava tão cansado que não demorou muito pra que eu pegasse no sono.

Deveria ser um pouco mais das cinco da manhã quando acordei com vontade de ir ao banheiro já que não havia ido antes de dormir. Me levantei ainda sonolento e segui até o mesmo, após fazer minhas necessidades matinais ia voltar para o meu quarto e dormir mais um pouco já que não tinha necessidade de continuar acordado às cinco da manhã de um sábado porém ouvi algo que me chamou atenção então mesmo sonolento decidir ir até a sala para ver se estava tudo bem com Gaby que havia dormido na mesma.

Borderline - UnlimitedWhere stories live. Discover now