79 Que decepção

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Povs Dinah

Policial: Levanta mocinha, ta na hora de ir para casa!

D: Hum que? - eu ainda estava meio grogue.

Policial: Levanta! Pagaram sua fiança pode ir para casa.

D: Hum, quem? Quem pagou? - me levantei e esfreguei os olhos, tentando mira-lo.

Policial: Isso é o que menos importa e a pessoa pediu sigilo.

D: Mas, mas. - eu não tinha o que dizer - que horas são?

Policial: Sete e trinta e quarto da manha. - ele disse olhando no relógio.

D: Ta! Tem banheiro aqui?

Policial: Tem sim, no final do corredor. Depois é só passar na recepção, assinar alguns papéis, pegar suas coisas e ir para casa.

D: Obrigada.

Povs Dinah

Eu fui andando até o banheiro no final do corredor. Ao entrar me encostei-me a pia fechando os olhos e tentando me lembrar de tudo que havia acontecido, meu corpo todo doía e minha cabeça girava, eu juro que já tinha me imaginado dormindo até no banco da praça, mas menos dentro de uma cela, e eu posso afirmar, que é o pior lugar para se dormir, o pior lugar para se viver. Pensei em normani e a única coisa que eu conseguia sentir naquele momento era decepção. Posso não ter feito nada certo, mas mesmo assim eu esperava mais dela. Ainda de olhos fechados uma lágrima escapou de meus olhos, respirei fundo engolindo o choro e levando o rosto em seguida. Amarrei o cabelo com um nó e ajeitei minhas roupas, dei um ultimo suspiro e fui até a recepção, assinei tudo que tinha que assinar e peguei meus documentos e pertences. Ainda perdida em meus pensamentos abri a grande porta da delegacia e assim que pus minha cara para fora só consegui ver flashes. Cheguei a ficar zonza, toda aquela gente veio para cima de mim e a única reação que eu tive foi dar dois passar para trás e fechar a porta da delegacia na cara deles. Como assim ainda tinham milhares de repórteres na porta se 'estrela' já havia partido. Sei que minha cara deveria ser a pior de todas porque um policial veio falar comigo.

Policial: Quer ajuda para sair?

D: Eu adoraria. - senti que minhas mãos estavam frias.

Policial: Espere só um minuto que vou chamar mais um colega meu para levar você até um taxi.

D: Ok ok! - ainda estava em choque.

Não demorou nem meio minuto até o outro policial vir me ajudar a sair. E como uma estrela de cinema eu me senti, eles me cercaram com os braços e foram empurrando todos aqueles repórteres que tentavam chegar em cima de mim eu até sorri me sentindo alguém importante. Um deles fez sinal para um taxi que passava e praticamente me jogaram dentro dele. E com pressa o taxi deu partida, passaram umas três ruas até que ele resolveu perguntar para onde eu estava indo. Eu dei meu endereço e fechei os olhos tentando relaxar, mas em poucos segundo o taxista me chamou

Taxista: Acho que estão nos seguindo.

D: Oi? - despertando de meus pensamentos.

Taxista: Os repórteres, estão nos seguindo.

D: Ai Deus, me ajude! - eu disse em desespero - e agora o que eu faço?

Taxista: Não sei.

D: Me leva para casa o mais rápido possível.

Taxista: Ok.

Sem saber o que fazer liguei meu celular que estava desligado e liguei para HR pedindo que descesse. Ele estava todo desesperado atrás de mim tadinho, mas disse para ele não se preocupar que quando eu chegasse eu contava tudo para ele. Tentando manter a calma rui todas as minhas unhas antes mesmo do motorista parar em frente ao meu prédio. Assim que ele parou arranque 30 contos da carteira jogando no banco do carona e sai do carro correndo indo na direção de HR que se localiza​ dentro no prédio, me esperando com a pior cara possível.

•N̸o̸r̸m̸i̸n̸a̸h̸• ✓ M̶Y̶ D̶R̶E̶A̶M̶Where stories live. Discover now