88 somos iguais/ Te Amo

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Povs Dinah

Fomos para trás do palco e a primeira pessoa que vi foi ela. Pareceu que tudo a minha volta parou, o som auto, as vozes berrando, tudo parou, tudo ficou mudo. As pessoas pareciam andar em câmera lenta, e ela parecia transmitir uma luz própria iluminando tudo em sua volta. Ela estava linda, perfeita, gostosa, estava divida..

Meu coração batia lentamente como se fosse parar, depois começou a bater rapidamente como se fosse explodir. Minhas mãos começaram a ficar geladas e tremulas, minha cabeça começou a girar, achei que ia desmaiar, mas a mulher me empurrou e disse.

Mulher: Vai, quando ela estiver terminando de cantar a parte dela você entra contando de surpresa!

D: Mas porque isso, ela não sabe que eu ia cantar?

Mulher: Ela sabia que iam te fazer a proposta, mas não sabia se ia aceitar ou não! – me empurrou – Vai entra!

Eu fui caminhando cheia de vergonha e com aquele frio na barriga. Estava com medo de ela me achar ridícula cantando. Eu estava morrendo de raiva dela, mas mesmo assim não queria que ela sentisse o mesmo por mim e muito menos que sentisse vergonha. Ela terminou a parte dela e eu cantando entrei de vez no palco fazendo com que as luzes fossem diretamente para mim. Não só as luzem como os olhares de toda aquela platéia berrando. Continuei a cantar, sem nem olha-la, olhava para tudo e todos, olhava para HR Camila que estavam bem à frente, mas para ela não. Minha primeira parte sozinha acabou e o refrão chegou. Continuei a cantar sem olhá-la, mas a voz dela junto da minha foi como uma facada. Não resisti e tive que olhar, eu tive que conferir se ela estava mesmo ali ao meu lado... Ela me olhava com aqueles lindos olhos brilhantes e aquele sorriso sem jeito. Foi chegando perto de mim me olhando nos olhos sem parar, parou na minha frente e pegou em minha mão de leve. Meu coração fez aquilo de novo, bateu lentamente para depois bater tão rápido que parecia que ia sair pela boca. Cantamos o resto da musica assim nesse clima meio pesado. As luzes se apagaram e eu senti ela beijar minha mão com carinho, a largando em seguida. E eu me perguntei o que estava fazendo ali. Desde quando eu canto e desde quando eu iria ter coragem de subir num palco? Essas perguntas começaram a aparecer quando estava só o publico berrado... Uma introdução começou, era 'Más Tuya que Mia'. Eu ainda imóvel e na escuridão a senti pegando em minha mão e me levando para mais a frente do palco. E as luzes se acenderam, indo diretamente para gente. Não era nada legal ter uma luz te cegando... Ela começou a cantar, pressionando minha mão em seu coração e olhando no fundo dos meus olhos. Cantou apenas os três primeiros versos e eu prossegui. Eu cantei com a alma, olhando apenas para ela, apenas para seus olhos.

E eu estava com uma vontade louca de chorar, uma vontade louca de beijá-la, uma vontade louca de abraça-la.

Mas a única coisa que podia mesmo fazer era chorar. Lagrimas teimosas começaram a aparecer e ela sorrindo as limpou com o polegar. Abraçou-me e eu chorei ainda mais. Abri os olhos e vi meu cara de choro estampada no telão fiquei vermelha de imediato e a soltei como num pulo. Olhei para platéia que olhava para gente sem entender nada com aquelas caras de paisagem. Fiquei ainda mais vermelha, pensei em sair correndo dali, mas seria muito ridículo da minha parte. Terminamos de cantar a musica e quando eu já ia saindo do palco todas as luzes se acenderam e ela disse diretamente a mim.


Normani: Calma!

Meu coração ia pifar desse jeito. Voltei os três passos que havia dado ficando ao lado dela. Olhei para a platéia e vi o olhar curioso de todas aquelas pessoas. Olhei para as câmeras e lembrei que aquele show seria transmito ao vivo para vários países, e mais uma vez fiquei vermelha de vergonha. Ela rio olhando para minha cara e sem pudor algum começou a falar.

Normani: Uma vez nosso querido Justin disse a todos nós que não importa língua, não importa preferência sexual, não importa ideologia, todos nós somos iguais, todos nós procuramos a mesma coisa na vida que é ser feliz. Que é encontrar um amor de verdade e construir uma família. Porque sem uma família nó não somos nada. Não é?! – enquanto eu só ouvia, ela fez uma pausa, olhou para mim, sorriu e voltou a olhar o publico – Uma vez uma certa pessoa me ensinou que lutando pelo que queremos de verdade a gente consegue, e consegue mesmo. E que quando a gente ama a gente é capas de tudo até mesmo de passar por aquilo que achamos errado. Eu conheci uma pessoa gente, uma pessoa que me fez feliz por completa, uma pessoa na qual eu nunca pensei que fosse conhecer. Uma pessoa que me fez sentir frio e calor ao mesmo tempo, que pude sentir o doce e o amargo de uma só vez. Mas fizemos burradas, burradas em cima de burradas. E tudo saiu exatamente ao contrario de como planejamos. – Fez uma pausa e respirou fundo – E hoje eu estou aqui, chorando para ter meu amor de volta. Para mim hoje nada mais importa do que poder beijar meu amor, do que abraçar meu amor, do que dizer eu te amo..........

•N̸o̸r̸m̸i̸n̸a̸h̸• ✓ M̶Y̶ D̶R̶E̶A̶M̶Where stories live. Discover now