[ 𝐥𝐮𝐚 𝐝𝐨 𝐥𝐨𝐛𝐨 ] ❝e quando as chamas sobem, eu posso ouvir o choro de um lobo solitário❞
Scott McCall nunca imaginou que sua vida mudaria de forma tão drástica. Ele sempre imaginou que sua vida seria calma e devagar morando em Beacon Hills...
Depois do treino, onde me vi sendo ignorada pelo meu melhor amigo após tentar falar com ele sobre a fibra do laboratório de LA. E presenciado o que julguei ser impossível, vendo Scott fazer todas aquelas coisas em campo, eu quase não acreditei, voltei para casa, iniciei uma das pesquisas mais longas da minha vida, durou uma noite inteira, e parecia não ter fim. Era tudo sobre os lobisomens, basicamente qualquer coisa que pudesse nos ajudar com o problema que temos em mãos agora.
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Foram diversos sites e livros. Eu estava levando aquilo muito a sério, porque eu literalmente não sabia como reagir sobre isso, baguncei meu quarto inteiro com tanta página que imprimi e acabei espalhando pelo chão. Meu quarto já era muito desorganizado, devo ter mandado umas 75 mensagens para Scott implorando para que ele viesse até minha casa para podermos conversar melhor sobre isso.
Continuava pesquisando enquanto ele ainda não vinha. Depois de muitos tópicos sobre transformação, lua cheia, licantropia, wolfsbane, e balas de prata, então o próximo tópico que pesquisaria era sobre os companheiros de um lobisomem. O resumo que li no livro, era basicamente que todos os lobisomens tinham um companheiro, e eles estavam conectados para o resto da vida.
Depois dos 18 anos os lobisomens costumam encontrar seus companheiros. Existem registros que pode acontecer de encontrarem tendo menos de 18. Eles reconhecem seu companheiro a primeira vez que seus olhos se cruzam, essas relações de lobisomens e companheiros, é um vínculo extremamente poderoso. Os companheiros são marcados pelos lobisomens. Coisas bobas, as vezes predominando seu cheiro na pessoa, ou marcando com um arranhão, algo leve e delicado.
Ouço a porta da frente abrir, e sei que é Scott entrando, considerando que meu pai estava na delegacia nesse horário. Continuo lendo sobre os companheiros, e chego em uma parte que fala sobre um caso extremamente raro, quando um companheiro humano morria, e o lobisomem encontrava outro parceiro. Mesmo sendo o segundo companheiro, o primeiro ia sempre o acompanhar na vida, igualmente o segundo. Ouço Scott bater na porta do meu quarto e logo entrar e sentar em minha cama.
— Você tem que ver isso. — Scott tinha um enorme sorriso no rosto, ele me olha estranho, confuso com minha agitação nervosa. — Olha, fiquei acordada a noite toda, lendo sites, livros. Muita coisa. — Falei depressa, com medo do mesmo querer ir embora antes de ouvir tudo o que tinha para falar, agora que Scott acreditava que sua vida estava feita, ele não parou um segundo sequer para me ouvir direito.
— Quanto café você tomou? — Então ele havia percebido, o quanto estava energética, e claramente, se mostrou preocupado.
— Muito. Não importa. — Ele se sentou na minha cama, reparando em todas as folhas que havia imprimido. — Tá bom, me escuta.
