33. o usuario dele é allison? a senha dele é allison também?

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TRINTA E TRÊS
S.S.

— Pegue seus sapatos Stiles, estamos de saída. — Peter já estava de pé, não se importando com o que acabará de fazer.

— Não. — Respiro fundo, sabendo que desafiá-lo não seria a melhor das ideias no momento. — Não vou permitir que você deixe ela aqui.

— Você não tem escolha, Stiles. — Ele me responde, limpando o sangue de sua boca com um lenço. — Venha comigo.

— Pode me matar, eu não tenho medo de você. — Ele estende a mão, mostrando as garras, ele coloca elas no meu maxilar, me puxando pra cima. Encaro ele, e ele me dá um sorriso.

— Liga pro seu amigo. — Fecho os olhos, tentando manter minha respiração controlada. — Diga ao Jackson onde ela tá e nada mais. — Sem pensar duas vezes, pego meu celular no bolso do short embaixo do vestido, com as mãos tremulas, ligo para o contato do Jackson, vejo Peter ficar próximo das arquibancadas, me esperando.

O que você quer, Stilinski?

— Olha, se restou um pingo de consideração pela amizade que tivemos, eu preciso que você me faça um favor. — Quando ele não responde, eu levo isso como uma confirmação para continuar falando. — O Alpha atacou a Lydia, eu preciso que você venha até o campo de Lacrosse e leve ela pra emergência, okay? É muito importante, você pode fazer isso, Jacks? — Pergunto usando o apelido que eu dei para ele quando éramos crianças.

Eu tô indo, fica aí, tá bom? — Respiro fundo, tentando não chorar diante da bagunça que eu tinha me metido.

— Não. — Me abaixo pegando os saltos. — Eu não posso, eu preciso ir com ele. Ele não vai parar até conseguir o Derek. — Ouço ele ofegante do outro lado da linha, indicando que ele tinha começado a correr. — Obrigado, Jacks. — Desligo a chamada rapidamente, dando uma última olhada para a ruiva deitada no campo. Sinto muito, Lydia.

Ando em direção a Peter, que anda lado a lado comigo até o estacionamento. Ele entra no meu jipe sem hesitar, respiro fundo entrando do lado do motorista, jogo os saltos no banco de trás, e me viro para o volante, ligando o carro e ouvindo o endereço do lugar que ele queria ir. Sem muita conversa, eu apenas dirijo, enquanto estávamos na estrada, ele resolve quebrar esse silêncio.

— Não se sinta mal. — Permaneço olhando para a estrada. — Se ela sobreviver, irá se tornar uma licantropa. Ficará incrivelmente poderosa. — Dou um sorriso debochado, segurando firme no volante.

— É, e uma vez por mês, ela perderá o controle e tentará me destroçar.

— Na verdade, considerando que ela é mulher... — Reviro os olhos antes mesmo dele terminar. — Duas vezes por mês. — Ótimo.

O lugar que ele queria ir, era um prédio. Na verdade, o prédio servia como estacionamento, muitas rampas, muitos lugares pra estacionar. Ele me fez subir pelo menos uns seis andares até falar onde tinha estacionado o carro. Paro o jipe em uma vaga, não era uma vaga próxima, mas era ali. Ele sai do jipe apressado, e assim que eu saio, ele está do meu lado.

Ele me puxa pelo tecido de tule do vestido. Me arrastando até um carro, não parecia ser dele, mas ele tinha as chaves para ele, ele já estava com elas na tranca do porta malas quando eu me viro pra ele, confusa e cansada. Por que todas as noites pareciam mais longas?

— De quem é esse carro?

— Era da minha enfermeira. — Era?

— O que houve com ela? — Quando ele abre o porta malas, eu vejo minha resposta sem ele precisar abrir a boca. A mulher que vi a outra noite, sua enfermeira, morta no porta malas. — MEU DEUS! — Grito, olhando ele levantar a mão do cadáver e puxar a bolsa que tinha ali, empurrando ela em meu peito, eu ainda encarava a mulher, quando ele trocou olhares comigo.

wolf moon ✵ sterekWhere stories live. Discover now