Capítulo 25

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Christian narrando:

Dormir abraçado com Rafa, após fazer amor de uma forma doce, com intensidade, como nunca havia feito, era a melhor coisa que podia existir.

Sou despertado de meu sono pelo toque de meu celular. Olho e vejo que é meu irmão.

-Jonathan? - Atendo.

-Christian, preciso de sua ajuda, papai acaba de me expulsar de casa. - Noto o desespero em sua voz.

-Oh merda. Onde você está?

-Na rua da casa de nossos pais mesmo, ele não deixou que eu pegasse nem meu carro.

-Estou indo. - Digo e desligo.

Rafa desperta.

-Amor, meu irmão está com problemas, terei que ir ajudá-lo. Logo estarei de volta. - Digo me levantando.

Vejo que ela ainda está meio perdida por ter acabado de acordar.

-Meu pai o expulsou de casa. Assim que puder te explico melhor. - Dou um beijo em sua testa.

Troco de roupa rapidamente e volto para me despedir de Rafaela.

-Sinta-se em casa. Eu volto rápido.

-Tome cuidado. - Ela diz de forma carinhosa.

-Pode deixar.

Dou um beijo rápido em seus lábios e saio.

Há uma distância de 30 minutos entre minha casa e a casa de meus pais. Mas em 20 minutos eu chego lá.

Vejo Jonathan sentado na calçada, abraçado com mamãe, ambos chorando.

-Mamãe? - A cumprimento primeiro com um abraço.

-Olá, filho. - Eu a aperto em um abraço, pra matar a saudade, para consolá-la e ela soluça com o rosto em meu peito.

Após alguns minutos a solto para abraçar Jonathan.

-O que houve? - Pergunto após algum tempo.

-Um descuido de minha parte. - Diz Jonathan. - Deixei que meu namorado me trouxesse até a porta e papai viu a gente se despedindo. Ele quis agredir o rapaz, eu o impedi e o rapaz foi embora. Então papai me humilhou e disse para que eu saísse da casa dele.

-Eu disse que se ele o expulsasse eu iria junto. Então ele disse que eu devia ir mesmo, que eu havia estragado nossos filhos, que agora tínhamos um rebelde e uma mulherzinha. Então dei um tapa no rosto dele. E ele mandou que saíssemos e Jonathan me arrastou pra fora para evitar mais confusão.

-E o que pretende fazer, mamãe?

-Vou pedir o divórcio. Não posso continuar com ele apenas assistindo as injustiças que ele comete.

-Vocês contam com meu apoio para tudo. - Digo.

-Eu ficarei até amanhã em sua casa e depois irei para casa de minha irmã no Rio, mas Jonathan não quer ir comigo.

-Vocês podem ficar o tempo que quiserem em minha casa.

-Eu ainda não sei o que vou fazer, Christian.

-Não se preocupe, Jonathan. Pense com calma.

Então entremos no carro e eu dirijo até minha casa.

Quando chegamos conduzo eles aos quartos de hóspedes.

-Tenho esses dois quartos, o meu é o da frente, se precisarem de algo podem me chamar. Sintam-se em casa.

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