Capítulo 1

2.5K 128 90
                                    

Olá meus amores, planejando aqui o que tinha que fazer com minha historia resolvi mudar o titulo dela e agora se chamará... COINCIDÊNCIAS DO AMOR! 

Como todas sabem fui alvo de calunias e difamação apenas por colocar em minha historia uma inseminação artificial e Maria e Estevão, mas qual o problema de ter essas duas coisas se minha historia nem foi ao ar? Como podem me chamar de PLAGIADORA se nem ao menos viram a minha historia? Mas para calar a boca de muitas a minha historia esta aqui para provar que um bom filme a gente se copia agora qualquer historia não! 

Espero que desfrutem de seu novo San Roman, eu quero fazer parecida com o filme COINCIDÊNCIAS DO AMOR e quem não viu veja é maravilhoso... usarei algumas partes do filme outras aconteceram naturalmente. Espero que gostem...

México 2011

Maria desceu de seu carro afobada e ao mesmo tempo com um sorriso no rosto, era uma mulher independente dona de uma empresa de advocacia na qual dividia com seu inseparável amigo Estêvão.

Os dois se conheciam a seis anos e entre uma saída e outra decidiram que seriam somente amigos e desde então nenhum Beijo foi trocado. Ela sorria lindamente naquela tarde e entrou no restaurando, quando ia dizer ao metre que tinha uma pessoa a esperando o encontrou de cara e sorrindo caminhou até ele.

- Mais um pouco e eu pediria a sobremesa! - ela riu mais ainda com o modo dele olhar no relógio.

- Não seja exagerado, Estevão, eu só estou atrasada dois minutos. - ele se levantou e os dois se cumprimentaram com um abraço e um beijo no rosto, pareciam que não se viam a dias. - Esta cheiroso, vai encontrar alguém depois daqui? - o olhou e ele sorriu puxando a cadeira para ela.

- Não, daqui eu só vou levar minha amiga para casa! - sentou de frente a ela sorrindo.

- HUMMM. - sorriu mais ainda. - Com esse cheiro todo eu acho ótimo que me leve pra casa!

Ele sorriu ela era sempre ciumenta por mais que não demonstrasse eles sempre tinham aquela pontada no estômago quando se tratava de outras pessoas. saiam com outras pessoas, mas nunca dava certo já que um pedia conselho ao outro no qual denigriam seus respectivos parceiros.

- O que é tão importante para que me tire da empresa uma hora dessas? - a olhava nos olhos. - Eu tomei a liberdade de pedir nosso almoço.

- Tudo bem, você sabe bem o que eu gosto e aqui é nosso lugar preferido! - olhou ao redor não tinha muitas pessoas ali, voltou sua atenção a ele e tomou a água que já estava ali a espera dela.

- Olha isso aqui, Maria... - pegou o celular e mostrou a ela uma foto.

- O meu Deus, Estevão, esse aqui é seu saco? - travou o celular e devolveu a ele.

- Eu disse a você que tinha um caroço. - ela negou com a cabeça rindo.

- Você é um doido e se não te conhecesse iria achar repugnante você ficar me mostrando suas partes.

- Você é minha amiga, o que acha que é? Devo ir ao médico? E se eu tiver doente e for morrer? - falou paranoico.

- Para com isso que não é nada, aposto que você ficou tocando como um doido e machucou achando que tinha algo e não tem nada! - foi firme.

- Você não me entende... - a comida chegou. - Eu posso morrer e você nem liga! - ela riu alto.

-Você é um exagerado Estevão San Roman. - eles começaram a comer sem dizer mais nada apenas trocando um ou outro olhar até que ele falou:

- O que queria falar comigo? - bebeu de sua taça.

- Você sabe que eu fui a uma de minhas consultas diárias né? - ele confirmou com a cabeça comendo. - Então, a minha medica disse que eu sou perfeita e que estou pronta para ter um filho, que eu não devo demorar mais para isso, afinal eu já tenho 35 anos.

Estevão arregalou os olhos e naquele momento engasgou com a comida a assustando, Maria levantou correndo e foi até ele batendo em suas costas e tentando fazer ele respirasse, mas parecia impossível e ele somente fazia tossir.

- Meu Deus, Estevão, você precisa respirar toma um pouco de água... - estendeu o copo a ele o abanando.

Estevão bebeu com um pouco de dificuldade, mas for fim se acalmou e ela sentou a seu lado um tanto tensa.

- Meu Deus, não faz assim que me mata do coração! - levou a mão ao peito. - Você está bem?

Estevão parecia tão absorvido com aquela noticia que ele nem parecia pensar e ficou preso em sua imaginação por longos segundos enquanto a olhava e quando por fim conseguiu formular as palavras ele disse:

- Você... - arranhou a garganta. - Você está gravida?

Maria não aguentou e caiu na risada negando com a cabeça, Estevão sempre parecia ter um parafuso a menos e só entendia o que queria e na hora que queria, ela voltou a seu lugar e o olhou nos olhos. Ele esperava uma resposta afoito.

- Estevão, eu disse que estou pronta para ter um filho!

- Então você não está gravida? - ela negou com a cabeça.

- Não! - riu. - Mas vou ficar.

- Você arrumou um namorado e não me contou? - voltou a comer estava delicioso e ele não conseguiu resistir.

- Eu não preciso de um homem pra ter um filho! - ele a olhou analisando aquelas palavras.

- Tecnicamente você precisa sim! - ela tirou um papel do bolso e mostrou a ele. - O que é isso?

- Isso é a minha tabela de fertilidade e é com ela que vou ter meu filho, vou fazer uma inseminação artificial, Estevão.

- E onde eu entro nessa historia? Você quer que eu doe a você? - ela riu.

- Não, eu quero que me ajude a encontrar um doador! - foi direta e ele parou de comer no mesmo momento a olhando.

- Você quer que eu te ajude a encontrar um doador? - ela assentiu. - Qual o problema com o meu esperma? Eu sou bonito, inteligente...- Maria suspirou e ele esperou por uma resposta dela.

Estevão a olhava com um pouco de indignação como ela poderia querer outro para ser o pai de seu bebê? Qual era o problema com ele? Porque ela não o queria para pai de seu filho? Eram tantas perguntas em sua cabeça que ele não sabia nem qual fazer primeiro. Maria por outro lado pensava em como dizer as palavras certas para não magoar seu grande amigo já que ele era uma pessoa extremamente difícil e "paranoica".

- Estevão... - ela suspirou novamente antes de dizer. - Você é um tanto estranho...

- Eu sou estranho?

- Sim, paranoico, cheio de manias não sei se consigo ligar com outra copia sua e nós somos amigos. Sem chance...

Estevão ficou tão chateado com aquelas palavras que apenas pegou sua carteira e tirou o dinheiro de dentro e deixou sobre a mesa para pagar o almoço e levantou saindo dali sem dizer se quer mais nenhuma palavra. Maria sentiu seu coração acelerar e pegou suas coisas e saiu correndo atras dele e o encontrou na calçada esperando por um táxi.

- Estevão, por favor, não faz assim... - segurou o braço dele. - Vamos conversar!

Ele a olhou com chateação.

- Acho que não deve falar com uma pessoa paranoica e cheia de manias! - um táxi parou e ele caminhou para entrar.

- Estevão... - ele a olhou. - Não faz assim.

- Até mais, Maria. - ele entrou no táxi e foi embora a deixando ali sem saber o que fazer apenas o vendo ir...

COINCIDÊNCIAS DO AMOR - LMOù les histoires vivent. Découvrez maintenant