Capítulo 18

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Meus amores a foto é somente para ilustrar o capitulo!!! Perdoem a demora, mas aqui está e espero que se emocionem como eu fazendo e vendo o filme!!! Amoooo vocês!!!


- Ta bom! Ta bom! Eu já entendi e vou buscá-lo é só me passar o endereço!

Maria respirou mais aliviada e passou endereço para ele que saiu dali sem acreditar que teria que ficar com o filho e ainda por cima cheio de piolhos... Era algo tão fora do comum para ele que nem sabia como se portar diante do filho "piolhento". Quando chegou a frente do prédio, Sebastian o esperava sentado e com uma cara bem triste, se aproximou e o olhou.

- Oi meu filho! - falou com receio e com medo de pegar piolho.

- Tio Estevão... - sorriu e ficou de pé. - Eu tenho um monte de piolho na minha cabeça e sei que a gente pode fazer experimentos com eles!

- Experimentos com piolho? - riu. - Eu que não meto a mão nisso! - falou cheio de receio e segurou a mão dele e foram para o carro.

Estevão assim como Maria havia pedido passou na farmácia e comprou dois frascos de remédio para piolho e foi até a outra venda comprar mais algumas coisas e logo foi para casa, Sebastian estava empolgado e falava o tempo todo dos piolhos e Estevão se mantinha longe com medo de pegar. Quando chegaram em casa ele já foi arrancando as roupas de Sebastian e colocando tudo dentro de um saco de lixo assim como Maria tinha pedido.

O levou para o banheiro e deu um banho nele, logo passou o remédio em seus cabelos colocando uma toquinha para abafar. O deixou de toalha sentado no sofá vendo desenho enquanto comia cereal direto da caixa, estava concentrado enquanto Estevão ensacava tudo pela casa, trocou tudo e ao fim o que tinha de colocar para lava o colou, mas o pior ainda estava por vir e se chamava pente fino...

- Por que sua mãe não me deixou raspar sua cabeça em? - fazia caras e bocas com ele dentro da banheira novamente.

- Estão por toda parte não é mesmo? - tentou se virar mais Estevão não permitiu.

- Não, fique assim mesmo... - estava morrendo de medo de passar para ele, mas não tinha escolha era seu filho.

Um voou em sua mão e ele quase berrou como uma menina e jogou para dentro da banheira dando socos para matar e Sebastian riu dizendo

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Um voou em sua mão e ele quase berrou como uma menina e jogou para dentro da banheira dando socos para matar e Sebastian riu dizendo.

- Você vai vomitar? - falou todo inocente.

- Não, estou ocupado catando piolho. - falava concentrado em arrancar de sua cabeça.

- Achou algum? - perguntou curioso.

- Eu acho que sim... - fez cara mais feia ainda e deu graças a Deus que ele não o olhava. - Mas eu estou tirando... - falou cuidadoso.

Sebastian apenas assentiu e Estevão ficou ali cantando os piolhos por mais ou menos meia hora e novamente deu banho nele e o levou para o quarto o arrumando para dormi, voltou rapidamente ao banheiro e limpou tudo, poderia até deixar para depois, mas aqueles piolhos ou a possibilidades deles andar por todos os lados o apavorava e ele limpou tudo.

Quando voltou ao quarto Sebastian o esperava sentado na cama, esperava para que ele o cobrisse e ele estendeu a coberta sobre ele que deitou.

- Muito bem, acabou de sair da secadora e acho que estamos oficialmente despiolhados ou deslendeados!

Sebastian o olhava sorrindo não sabia o porquê, mas gostava tanto de estar na presença de Estevão que não sorria para mais ninguém como sorria para ele.

- Mas ainda estamos em alerta um ou cinco? - olhava o filho com um meio sorriso.

Era tão diferente o ver como seu menino, o filho que nunca pensou ter, o filho com a mulher que mais amava em toda sua vida, mas não teve a oportunidade de dizer a ela. Sebastian não precisava dizer nada estava tão feliz que somente ria depois daquela aventura toda dos piolhos.

- Bom, boa noite e que você tenha bons sonhos! - apagou o abajur e viu a cômoda repleta de porta retrato apenas com a foto que vinha neles. - Essa é a sua coleção não é? - falou curioso e pegou um mostrando a ele que assentia. - E por que você não quer usar nenhum?

- Por que todos me perguntam isso? - respondeu enquanto Estevão observava.

- Bom, porque as pessoas gostam de colocar suas próprias fotos nos portas retratos! - explicou com simplicidade.

- Mas eles já vêm com foto! - apontou para um que estava próximo a sua cama.

- É verdade, mas não conhece essas pessoas! - olhava para ele ainda de pé próximo a cômoda.

- Claro que conheço, olha. - pegou um para explicar a ele. - Esse é o senhor e senhora Omalei e esses são seus dois filhos. - apontava e ele sentou na cama ao lado dele. - Ele estuda os vulcões e ela trabalhava em um lugar que vendia remédio para o coração para curar os animais de estimação.

Estevão o ouvia e pegou o porta retrato impressionado com a capacidade de ele construir historias apenas com uma fotografia.

- Para mim parecem apenas modelos fotográficos de terceira geração. - não sabia mesmo como lidar com ele e falava o que vinha a cabeça.

Sebastian bocejou e virou para mostrar a ele outro porta retrato.

- Esse é meu avô. - apontou.

- Qual? Esse aqui? - pegou o retrato.

- É! Ele é o pai do meu pai. - aquela pequena palavra fez com que Estevão piscasse varias vezes e o olhou. - Ele tem um barco e sai todos os dias para pescar tubarão e ele sabe muito! - bocejou cansado. - Sabia que os tubarões não têm ossos?

Estevão prestava tanta atenção nele que negou com a cabeça olhando o retrato em sua mão.

- Não... Mas agora eu sei! - um sorriso se plantou no rosto de Sebastian adora ensinar alguma coisa a alguém depois virou e mostrou outro retrato.

- Esse é meu tio, Rick, é o irmão mais novo do meu pai!

- Esse cara aqui?

- Sim, ele me deu um iPod no meu aniversario, mas acho que ele roubou alguém porque já veio com musica! - Estevão sentiu os olhos lacrimejar com a história que ouvia, ele era tão solitário quanto Sebastian. - Como é a família do seu pai? - perguntou curioso.

- Não sei, eu nunca os conheci! - era notório o quanto tinha mexido com ele aquela historia.

- Por que não? - o olhava atendo.

- Meu pai foi embora quando eu era bem pequeno! - falava enquanto engolia o choro.

Sebastian sentiu o mesmo com ele e suspirou entristecido e virou ajoelhando na cama e olhou todos os portas retratos e pegou um em especial onde tinha um homem e uma criança nas costas, Estevão já não aguentava segurar suas lágrimas, mas se mantinha ali forte quando recebeu nas mãos.

- Pode ficar para você! - o olhava com tanto amor.

Estevão suspirou seu choro e limpou o canto dos olhos que chorava e foi mais próximo a seu filho e o beijou nos cabelos estava emocionado e entendia que ele precisava de um pai assim como ele precisou toda uma vida, apagou a luz não conseguia ficar ali ou choraria em sua frete e não queria assustá-lo. Mas Sebastian segurou em sua mão.

- Dorme aqui comigo? - falou todo carinhoso.

- Eu só vou tomar banho... - falou com calma e saiu do quarto.

O banho foi regado a choro tinha feito tudo errado com seu menino, mas agora estava na hora de repor toda a falta que tinha feito a ele e compensá-lo para sempre com seu amor. Depois de pronto voltou ao quarto e sabia que ali não aconchegaria os dois e o pegou nos braços e foi para o quarto de Maria, deitou junto a ele que o abraço era ali o mundo onde ele queria ficar e lutaria por ele...



COINCIDÊNCIAS DO AMOR - LMWhere stories live. Discover now