Capítulo 33

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Se eu consegui escrever esse capitulo eu vou conseguir destravar a minha vida kkkkkkkkkkkkkk Meu amores, mil perdões pela demora, mas mamãe aqui anda numa maré baixa e está tentando se reerguer e aqui está um capitulo meio tenso para vocês, mas o suficiente pra chegarmos ao fim!

- Me disseram que queriam falar comigo? - sentou frente a eles.

- Ligaram para a gente dizendo que nosso filho estava com febre e viemos buscá-lo. - Maria falou com as mãos suando por perceber que ela não sabia do que ela falava. - Meu filho cadê ele? - ficou de pé.

- Maria, calma que vamos ver o que aconteceu! - pegou o telefone e pediu que a secretaria fosse até a sala de Sebastian e o trouxesse.

Foram minutos de uma agonia até que a jovem secretaria voltou e a chamou para falar, ela agradeceu e virou para eles dizendo.

- Sebastian não veio a aula hoje e até íamos ligar para saber o que ouve já que ele não gosta de faltar a aula. - falou já sabendo como ele era.

- Como assim meu filho não veio à aula? - deu um grito de pavor e olhou para Estevão. - Você o trouxe, Estevão, cadê o meu filho?

Estevão sentiu o coração disparar com aquele olhar de Maria e rapidamente se colocou de pé, ele não iria ser acusado daquele modo por ela se o tinha deixado na porta da escola como todos os dias e ainda tinha esperado que ele atravessasse os portões pra ter certeza que ele estava mesmo ficando na escola. Ele era cheio de paranóias e não iria permitir que ela desconfiasse dele daquela maneira já que o conhecia muito bem.

- Do que está me acusando, Maria?

- Meu filho sumiu! - falou com desespero.

- Ele também é meu filho, então não venha me acusar de algo que não tenho culpa! - olhou a diretora. - Como meu filho pode ter sumido da escola se eu o vi entrando pelos portões? Todos vocês sabem como ele é e se não está aqui é porque algo aconteceu e eu exijo que seja agora mesmo!

- Senhor se acalme! - a diretora falou aflita.

- Não vou me acalmar! - foi rude. - Eu coloco essa escola abaixo se meu filho não aparecer na próxima hora! - bufou. - Sabendo como Sebastian é deveria ter entrado em contato a horas atrás!

Ele não olhou mais para Maria e a secretaria tratou de falar com as funcionarias da escola enquanto ele começou a ligar para alguns de seus amigos policiais e meia hora depois Humberto já estava na escola e pediu para conferir às câmeras de segurança e tudo que era pedido por ele a diretora acatava. Ela estava preocupada com a reputação da escola e muito mais com Sebastian, não podia ser verdade que ele tinha sumido debaixo de seus olhos e ninguém tinha visto.

Maria estava inquieta no canto da sala e nem se quer conseguiu ir falar com seu amor, tinha reagido no instinto quando o acusou, mas já estava arrependida de como havia falado mais não conseguia andar até ele já que Estevão corria junto ao policial tentando achar algo do filho e ela apenas observou sem sair do lugar.

- Ai o exato momento em que eu o deixei na porta da escola! - apontou para o monitor.

Maria se aproximou e também ficou observando as imagens, viu o filho entrar e o momento em que Estevão se foi em seu carro, adiantaram um pouco mais a cena e por aquele portão ele não saiu, trocaram as imagens da câmera e foram checar a outra saída. Foram mais alguns minutos ali observando até que o portão se abriu e por ele passou um homem com Sebastian no colo e ele estava desacordado. Maria sentiu seu coração se desesperar quando a pessoa olhou bem para a câmera e sorriu.

- Geraldo... - ela pronunciou o nome dele e as lágrimas rolaram com força.

- Vocês conhecem esse homem?

Estevão bufou como um animal e saiu de perto da mesa, caminhou frente a ela e passou as mãos no cabelo queria socar e destruir as coisas e ao mesmo tempo queria sair correndo para buscar seu menino, mas não tinha ideia de onde começar de tão nervoso que estava.

- É um ex dela! - apontou pra Maria, estava muito bravo.

- Mas ele tem motivos para fazer algo assim? - queria entender.

- O simples fato de não ter uma mulher como Maria ao lado já é um grande motivo! - falou sem paciência e ela chorou mais.

- Vamos pra delegacia para que possamos começar as buscas! - ficou de pé. - Preciso que me digam tudo sobre esse homem!

Maria se sentou e tomou um pouco de água que foi entregue a ela e assim que conseguiu começou a narrar toda a historia sem deixar passar nenhum detalhe. Estevão estava parado no meio da sala com os braços cruzados enquanto a ouvia, não gostava daquela historia, mas não podia fazer nada se ele mesmo tinha sido um covarde ao abandoná-la. Ele ainda estava chateado acusação, só que não valia a pena aquele sentimento já que tinha sido num momento de desespero.

Assim que Humberto saiu da sala e os deixou sozinhos, ela se levantou e foi até ele que respirou fundo a olhando nos olhos, ela tinha os olhos vermelhos pelo choro e isso era uma coisa que ele não gostava de ver, mas se manteve ali firme apenas a olhando. Ela respirou fundo também e alcançou a mão dele e a segurou, estava gelada e ele apertou de leve.

- Me perdoe pelo que falei! - a voz era fraca pelo medo do que poderia acontecer com seu menino.

- Você não confia em mim? - foi o primeiro que perguntou.

- É claro que eu confio em você! - respondeu rapidamente.

- Eu não deveria se quer ser olhado daquele modo, Maria! - suspirou. - Me senti um nada que é capaz de machucar o próprio filho!

Ela se aproximou mais dele e tocou em seu rosto, depois o abraçou e o beijou no rosto e ombro. Ela não queria que ele pensasse daquele modo, não tinha feito por mal e apenas reagiu ao momento e ele a segurou em seus braços em um abraço forte.

- Não pensa assim meu amor! - o olhou sem se afastar de mais. - Eu só fiquei nervosa por ele não estar aqui. Me desculpe! - deu um beijinho em seus lábios. - Eu confio em você de olhos fechados e sei que nada de ruim faria com nosso filho!

- Ele é a coisa que mais amo nessa vida! - falou com a voz tremula. - Vamos pra delegacia porque não quero que ele passe um minuto a mais com ele.

- Ele quer a mim, Estevão!

Estevão tocou o rosto dela e disse com certeza.

- Ele não vai chegar perto de você e quando o encontrar com nosso filho, eu...

Ela não permitiu que ele terminasse a frase e o calou com os dedos.

- Não vai matá-lo! - tinha certeza que era isso que ele iria dizer. - Não vai se separar da gente por um maldito homem que merece apenas o desprezo!

- Ele está com nosso filho e eu vou sim acabar com ele! - rosnou. - Maldito!

- Meu amor... - ela parou quando o celular tocou e de imediato o pegou colocando na orelha. - Geraldo, é você?

A respiração foi ouvida e logo a voz veio.

- Eu vou ser direto com você! - ela olhou para Estevão. - Eu quero você e não a negociação que me faça mudar de ideia. Então se você quer salvar esse moleque é melhor que venha ficar no lugar dele ou do contrario nunca mais o verá!

COINCIDÊNCIAS DO AMOR - LMWhere stories live. Discover now