Capítulo 16

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Curtinho mais feito com todo amor, espero que gostem meninas!!!!


- Solta da parede o cabo vai te segurar! - o instrutor falou com calma.

- Não, eu vou morrer! - gritou.

Estevão tirou forças de onde não tinha e quando viu já estava escalando a parede no exato momento em que Geraldo se preparava para subir e quando chegou ao lado de Sebastian o agarrou mais ao olhar para baixou deu um grito era mesmo muito alto e dali não conseguiu mais se mover... Sebastian estava grudado nele que tremia com aquela altura e se perguntou quem poderia deixar uma criança brincar em tamanha altura, olhou Maria que já estava desesperada se perguntando o que diabos ele estava fazendo ali e passou a mão nos cabelos.

- Estevão, desça já dai! - falou com medo do filho.

- Vamos morrer Sebastian! - Estevão disse apavorado com a altura e Sebastian gritou mais com aquelas palavras e Maria se desesperava cada vez mais.

- Estevão! - Maria gritou com ele.

Estevão a olhou mais uma vez e depois olhou para Sebastian que estava agarrado nele deitado em seu ombro e logo um grupinho de mães se formou para olhar tamanho homem com medo daquela altura e ele suspirou estava passando vergonha e com muito custo desceu o deixando no chão e quando iria falar Geraldo se aproximou o fazendo olhar para ele. Sebastian se soltou dele e gritou e gritou.

- Me solta! - a voz saiu com fúria. - Eu odeio essa parede e essa é a minha pior festa de aniversario!

Maria se sentiu culpada e Sebastian a abraçou pela cintura e Estevão que estava ali ao lado quis dar o mesmo apoio a seu menino ou ser apoiado depois daquele susto, mas Sebastian não o deixou de lado e segurou em sua mão com força.

- Eu quero ir embora daqui! - falou entristecido deixando sua raiva de lado.

Geraldo o olhou com tristeza e suspirou aquela festa era mais para ele do que para o filho e Maria saiu com o filho.

- Ele me odeia.

Estevão o olhou querendo socar sua cara.

- Eu sinto muito por você! - olhou eles irem embora. - Mas ele vai ficar bem!

Geraldo naquele momento entendeu que Estevão ali era sua maior ameaça já que tinha tudo ali com os dois e ele apenas tentava ter algo com Maria o que achava que não iria para frente se Sebastian não aceitasse e pensando assim disse:

- Eu não te conheço bem né! - Estevão ficou sem entender. - Vamos tomar uma cerveja depois daqui?

- Não! - Estevão disse direto. - Quem sabe outro dia! - e sem mais o deixou ali com a cara de pastel e saiu atrás de quem realmente importava. - Maria... - gritou vendo que ela já se preparava para entrar no carro.

- Estevão... - suspirou estava triste por ter estragado o aniversario do filho e se via em sua face.

- Eu quero saber se você e Sebastian querem se divertir de verdade! - sorriu cheio de esperança e se abaixou olhando o filho. - Que tal ir naquele abrigo que adotamos Astride?

- Podemos mãe?

Os olhos de Sebastian brilharam naquele momento e Estevão olhou para Maria sorrindo, pegou Sebastian em seus braços que o abraçou enlouquecido e ele se levantou dando a mão para Maria era pra salvar o dia de seu filho e ela segurou em sua mão e os três foram para o carro e antes de irem para o abrigo passaram na casa de Maria e os dois se vestiram adequadamente e seguiram como uma família até o abrigo.

Quando chegaram Sebastian correu para todos os lados sorrindo com aquele monte de cachorros a sua volta sem duvida estava realizado e não se lembraria da fura em que Maria tinha dado junto a Geraldo. Maria sorria ou ver o filho tão contente que nem sabia como agradecer a Estevão por ter salvado o dia e pensando assim ela o abraçou forte e ele retribuiu sentindo seu corpo vibrar em seus braços assim como o dela.

- Obrigada por ter salvado o dia do meu filho! - falou agarrada nele aproveitando cada segundo daqueles braços que a envolvia tão bem.

- Não podia deixar o aniversario dele se perder! - falou com calma.

Estevão a soltou com calma e a olhou nos olhos sentia tanto amor por ela, mas as palavras não saiam de seus lábios e porque não um beijo? Ele pensou... Assim seria mais fácil demonstrar a ela o quanto a amava e foi pensando assim que ele tocou seu rosto se aproximando para um beijo, mas pela primeira vez ela virou o rosto e ele beijou sua bochecha.

- Não podemos... - falou com pesar queria tanto quanto ele.

- Podemos tentar... - as voz dele soou e ela voltou a olhá-lo.

- Você tem certeza que quer tentar? - sabia que as respostas sempre eram as mais doloridas e que nunca se entendiam com elas. - Tem certeza que quer tentar estar comigo e com meu filho? Estevão, eu sou uma mulher que não pode ficar se arriscando sem ter um pilar... Eu tenho Sebastian e não posso mais pensar somente em mim e vejo em seus olhos que você não tem certeza do que diz então acho melhor sermos somente amigos como até agora tem sido!

Era mais fácil despejar aquelas palavras do que esperar por um sim que não viria ou sim? Maria não tinha certeza de mais nada e olhando em seus olhos ela saiu de sua mirada era melhor um silencio do que uma resposta que a desmontaria novamente. Estevão que tinha todas as respostas mais uma vez para dar a ela apenas sussurrou a vendo ir para perto do filho.

- Eu te amo! - eram palavras que ele sempre dizia para si mesmo porque de fato ela nunca estava ali para ouvi-lo de verdade.

Estevão sabia que seu pior erro era ter ido embora lá trás e agora pagava com as recusas dela mesmo que tivessem passado a noite juntos não era o suficiente para firmar aquele sentimento e o transbordar por seus lábios e ele suspirou ouvindo a voz de Sebastian que o chamava para brincar e ali ele decidiu que era melhor ser somente pai daquele menino e deixar que as coincidências do amor chegassem até os dois...

COINCIDÊNCIAS DO AMOR - LMOnde as histórias ganham vida. Descobre agora