Boa tarde zamores, sei que vocês adoram duplo, então ai está!!!! beijos em todas!!!
- O que foi meu filho? - ela falou toda atenciosa.
- O que aconteceu campeão? - Estevão tocou as costas dele e ele soluçou.
- Astride sumiu com minha galinha morta!!!!! - chorou mais agarrado na mãe e Maria olhou para Estevão e eles tinham certeza que se a cachorra dele tivesse mesmo sumido as coisas iriam se complicar...
Estevão buscou seus sapatos e sentou na cama os colocando para poder ir buscar a cachorra junto a ele, tinha que achar ou ele não pararia de chorar e ainda pior que ela tinha sumido junto a sua pelúcia que ele mais amava e não vivia sem. Maria foi com ele para a cama e sentou com ele em seus braços limpando seu rosto das lágrimas que não paravam de cair.
- Nós vamos achá-los ta? - o beijou muito ele.
Sebastian olhou para Estevão que vestia a camisa e disse:
- O cara da semente dormiu aqui? - era um modo de se referir a ele como pai.
Estevão sentiu uma pontada em seu peito e respirou fundo indo a ele e disse:
- Eu sou seu pai e você pode me chamar assim!!! - sentou a seu lado. - Me chame de papai. - sorriu para ele.
- Mas você também é o cara da semente né? - falou todo complexo. - É a mesma coisa. - passou a mão no rosto.
Estevão suspirou chateado seria muito difícil que ele o chamasse de pai e somente ele era o culpado dessa situação toda. Maria olhou para os dois e também entendia que as coisas entre os dois seriam complicadas ao quadrado já que tinham suas manias e modos de ver a vida completamente igual e ao mesmo tempo tão distinta dos demais.
- Meu filho, se você ficar chamando ele assim vai magoar ele. - falou com calma. - Ele é seu pai e é assim que você tem que chamá-lo ou apenas de Estevão até que se acostume com "papai". - o beijou no rosto.
- Tudo bem... - pulou para os braços de Estevão. - Você vai dormi aqui sempre? - sorriu. - Pode dormir comigo e com a minha galinha morta. - o sorriso sumiu novamente com ele se lembrando do que tinha acontecido e ele chorou de novo. - Precisamos achar. - o agarrou.
- Nós vamos achar, meu filho. - ficou de pé com ele em seus braços. - Eu posso dormir com você e com sua galinha morta sempre que quiser. - falou amoroso e olhou para Maria que sorriu mandando beijo.
- Sua mãe vai preparar o café e a gente vai procurar os dois ta bom? - beijou mais ele saindo do quarto depois de piscar para o seu amor. - Me diga onde estavam?
Sebastian começou a narrar para ele onde estava quando tudo aconteceu e ele deixou o filho na sala sentado e saiu para o jardim à procura dos dois e no fundo da casa estava a pelúcia dele enfiada em um buraco que dava passagem para a outra casa. Estevão pegou e deduziu que Astride tinha sumido por aquele buraco ou até mesmo ficado presa e a chamou.
- Astride venha!!! - fez barulho com a boca e a cachorrinha logo apareceu abanando o rabo e ele sorriu. - Muito bem garota. - a pegou em seus braços e voltou para casa.
Maria sorriu aliviada e chamou pelo filho que pulou agarrando o pai e logo pegou sua cachorra e sua galinha morta indo para a sala assistir. Estevão puxou Maria para seus braços e a beijou na boca.
- Onde estava? - alisava os cabelos dele.
Estevão sorriu com aquele chamego todo, era o céu viver aqueles momentos que estavam somente em sua cabeça.
- Nos fundo da casa e acho que ele Nem procurou, apenas chorou para que a gente não tivesse o nosso momento. - falou safado. - Temos que arrumar lá ou ela vai fugir para a casa do vizinho sempre. - a cheirou.
- A gente arruma sim e quanto ao nosso momento... - grudou mais seu corpo no dele. - Podemos tomar aquele banho juntos... - sorriu mordendo os lábios.
- Não me provoca... - apertou o traseiro dela discretamente e a beijou na boca com loucura querendo fugir dali com ela. - Eu quero toda hora... - sorriu safado.
- Eu também quero muito!!! - o beijou mais e logo se separou ouvindo Sebastian da sala pediu seu leite. - Somos pais agora e não sei se vamos conseguir namorar toda hora. - falou rindo.
- Eu acabo com a raça dele. - falou rindo e brincando com ela. - Sebastian, venha pra mesa que vamos comer lá.
- Eu quero comer vendo desenho. - falou emburrado.
- Nem pensar, venha logo!!! - usou sua autoridade de pai.
Sebastian respirou pesado e veio arrastando sua galinha morta e os três foram para a mesa, sentaram e iniciaram seu café e logo os três estavam rindo sem parar das coisas que diziam um para o outro. Maria por um momento parou e os observou, era a família que sempre pedia a Deus e que agora estava ali ao alcance de suas mãos e ela não os perderia jamais.
Estevão se aproximou e a beijou nos lábios a fazendo sorrir, queria amor, queria ser amada e seria porque ele era o melhor homem do mundo mesmo tendo milhares de defeitos. Ela o beijou mais uma vez e depois beijou seu menino que sorria feliz por estar ali junto aos dois e eles logo subiram para se arrumar teriam um longo dia juntos.
- Amor... - ela falou toda linda sentindo os braços dele ao redor de sua cintura.
Ele a cheirou e beijou seu pescoço.
- Maria, você já me perdoou de verdade? - falou com o coração cheio de insegurança e ela virou o olhando nos olhos. - Eu errei, mas eu...
Ela o puxou e o beijou na boca o fazendo se calar e ele a segurou com gosto sorvendo daquele amor que era tão puro e ao mesmo tempo tão complicado para eles, tinham tantas questões, mas Maria queria deixar tudo aquilo para trás e viver aquele amor da forma mais intensa que se pudesse viver.
- Eu te amo e aqui no meu coração não tem lugar para mágoa... - acariciou o rosto dele. - Somente a lugar para o nosso amor. - sorriu e ele sorriu de volta para ela.
- Então vamos ser felizes, meu amor!!! - beijou a boca dela e a levou para o banheiro para que tomassem um belo banho. - Eu prometo compensar todos esses anos de ausência.
Ela sorriu agarrada dele.
- Não prometa nada, apenas vamos viver. - o beijou mais e mais e nada mais precisou ser dito e eles se agarraram mais uma vez se fundindo em amor.
Iriam passar o dia juntos em um parque e sabiam que Sebastian logo estaria ali no quarto os chamando e por isso ele foi intenso dando aos dois o momento que tinham perdido com a chegada do filho mais cedo. Quando ficaram prontos eles saíram de casa rumo ao um dia cheio de surpresas...