Capítulo 9

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Desculpem a demora e espero que gostem, por enquanto a historia segue igual ao filme, mas logo entrara coisas a parte para movimentar essa fic... Boa leitura!!!

- Escuta aqui Sebastian, esse pato me custou 84 dólares e será a melhor comida que você já comeu. - tentava convencê-lo do contrario.

Sebastian o olhava com uma cara bem feia e o respondeu.

- Não vou comer tio Estevão e vou odiar você se comer!

Maria no mesmo momento interviu entre eles apaziguando o momento.

- Ta bom, ta bom... - tocou o filho. - Aqui ninguém vai odiar ninguém! - Sebastian suspirou olhando para a mesa. - Não se diz odiar Sebastian, não se diz ta bom?

Ele assentiu e depois de passar os olhos na mesa olhou a mãe.

- A gente pode comer arroz com molho de soja?

- Ótimo! Arroz com molho de soja é ótimo! - ela ajudou o filho a pegar as coisas na mesa enquanto Estevão estava apoiado com as duas mãos na mesa observando os dois sem acreditar ainda. - Tio Estevão adora arroz com molho de soja! - sorriu para ele que negou com a cabeça. - Ele gosta de você! - ela falou toda empolgada.

Estevão arregalou os olhos sem entender nada.

- Ta brincando né? - falou desacreditado.

- Não, isso é gostar! - apontou o filho que já comia. - É serio, isso é gostar para ele! - se apoio na mesa enquanto ele a olhava. - Escuta, você pode me fazer um favor? Ficaria com ele algumas horas no fim de semana?

- Eu... - ele nem soube o que dizer.

- Escuta, eu tenho que ir a reunião de pais e seria bom para que vocês dois se conhecessem melhor...

Maria fala com ele e Estevão passou a observar Sebastian que comia com os dois palitos enquanto gemia degustando de sua comida, ela pediu uma água e ele focou bem em Sebastian.

- Hummm... - colocava um de cada vez na boca degustando como ele e Estevão negou com a cabeça olhou Maria depois trocou um breve olhar com Sebastian que apenas estava focado em sua comida enquanto Maria fazia um novo pedido para eles e ele negou com a cabeça sem querer acreditar no que seus olhos viam.

Maria estava feliz tinha as duas pessoas mais importantes para ela naquele momento ali junto ao seu coração ela conversou com Estevão que mesmo bravo com aquela situação comeu o que Sebastian queria e assim o jantar seguiu com eles em "perfeita família". Quando o jantar terminou ele pagou e pediu que embrulhassem o pato e eles saíram do restaurante.

- Me desculpe pelo pato! - ela falou rindo.

- A não se preocupe eu coloco na conta da empresa! - a olhou rindo. - Sabe, eu vou desfiar e comer com cereal é mais gostoso assim, melhor que banana!

Ela caiu na risada.

- Nossa vai ficar delicioso! - fez cara feia.

- O pescoço tem um formato de banana! - olhou a sacola e Sebastian soltou a mão dela e correu na frente.

- Meu filho, fique perto. - Sebastian a olhou e correu mais com ela grudando no braço de Estevão. - Ele não é lindo? - falou toda orgulhosa.

Estevão o olhou correr na frente e suspirou.

- É nossa!

- Ele pensa que eu sou lésbica!

Estevão a olhou sem acreditar.

- O que?

Ela riu.

- É que as únicas mulheres que ele conhece que usou o "cara da semente" são lésbica! - caminhavam atrás dele.

Sebastian que estava na frente parou em frente a uma galeria e olhou para os dois.

- Mamãe, eu posso entrar? - falou todo empolgado.

- Não querido precisamos ir pra casa! - continuava caminhando junto a ele. - Ele é muito esperto, determinado, considera tudo e mesmo assim nunca é chato! - Sebastian entrou na galeria aproveitando que uma senhora saiu, ele entrou.

- Ele entrou.

- Eu sei ele faz isso! - negou com a cabeça e eles pararam na porta o olhando.

Estevão parou frente a ela e como todo bom curioso e paranóico sorriu e disse.

- Mais me diz o que é o "cara da semente"? - ela tocou o braço dele e procurou Sebastian com os olhos.

- A faz parte da historia do nascimento dele! - ele a olhava hipnotizado.

- Essa deve ser boa! - sorriu sem tirar os olhos dela e Maria a olhou.

- É a historia que eu conto para ele, de como ele nasceu. - sorriu. - Eu disse que a mamãe não tinha marido, mas que queria muito, muito mesmo que ela não podia esperar mais... Então ela foi ao medico e o medico disse que ela se ela saísse pelo mundo e que se procurasse muito, muito mesmo acabaria achando uma pessoa muito especial e que se pedisse com jeitinho ele daria sementes. - Estevão riu para ela. - Para poder plantar em minha barriga!

- Eu entendi! - ela sorriu para ele.

- Mas eu sabe... Eu li todos os livros de como falar sobre essas coisas, mas até que aconteça nada pode preparar para esse momento! - suspirou. - Pro momento em que seu filho chega da escola chorando porque algum babaca disse que ele era uma experiência cientifica! - olhou o filho que estava com fones de ouvidos escutando algo e que a chamou com a mãozinha e ela deu tchau a ele.

Estevão o olhou e sentiu tantas coisas naquele momento que não soube nem explicar, Maria tocou no braço dele e caminhou para entrar, mas seu telefone tocou e ela atendeu com ele parado a vendo falar e sorrir na ligação e minutos depois quando ela desligou o olhou e antes que ele perguntasse ela disse.

- Era Geraldo, ele esta na cidade!

- Quem é Geraldo? - eles entraram.

- O "cara da semente"! O doador!

Naquele mesmo momento ele fechou a cara.

- Ainda fala com ele? - disse como se cobrasse explicações.

- Falo, ele saiu da cidade a muito tempo e agora que voltou quer nos ver! - falava com calma sem se dar conta de como ele iria reagir.

- O que? Pra que?

- Porque tinha um motivo para não querer um doador anônimo, para quando Sebastian começasse a fazer perguntas eu teria respostas! - deu de ombros. - E eu gostaria de conhecer esse cara, sabe um dia gostaria que eles se conhecessem.

- Ta e o que a esposa dele vai pensar sobre isso? - eles pararam.

- Não existe mais esposa! - o corpo de Estevão retesou no mesmo momento e ele sentiu algo que não queria. - Se divorciaram!

- Eu preciso ir embora! - falou logo de uma vez.

- O que? - não entendeu o jeito dele.

- Eu tenho que ir deixa um beijo para Sebastian, mas eu preciso ir! - e sem mais ele desceu as escadas novamente e foi embora sem dar ouvidos aos chamados de Maria que nada entendeu e foi até o filho para que também fossem embora.

- E o tio Estevão?

- Ele já foi meu amor! - sorriu fraco se sentindo estranha.

- A gente nunca mais vai ver ele? - segurou a mão da mãe e foram saindo.

- Claro que vai, vocês vão se ver no sábado! - sorriu. - Você gostou dele?

Sebastian sorriu.

- Ele é estranho, mas eu gostei!

Maria sorriu com o comentário dele e eles foram para casa assim como Estevão que estava bufando de raiva e ciúmes e naquele momento socava o volante sem nem se dar conta de como o tinha afetado aquela noticia... E assim a noite se foi...









COINCIDÊNCIAS DO AMOR - LMWhere stories live. Discover now