Capítulo 34

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Demorei mais cheguei meus amores e espero que gostem!!! Creio eu que com mais dois chegaremos ao fim!!! Amo vocês e um novo ano cheio de luz pra vocês todas!!!

- Ele está com nosso filho e eu vou sim acabar com ele! - rosnou. - Maldito!

- Meu amor... - ela parou quando o celular tocou e de imediato o pegou colocando na orelha. - Geraldo, é você?

A respiração foi ouvida e logo a voz veio.

- Eu vou ser direto com você! - ela olhou para Estevão. - Eu quero você e não a negociação que me faça mudar de ideia. Então se você quer salvar esse moleque é melhor que venha ficar no lugar dele ou do contrario nunca mais o verá!

As lágrimas vieram com força e ela sentiu seu corpo todo fraquejar e Estevão a amparou de imediato tomando o telefone da mão dela.

- Seja lá o que você esteja pensando ou planejando com o meu filho, eu vou te achar e quando isso acontecer. - fez uma pausa breve para ver se ele ainda estava na linha. - Eu vou acabar com você!

- A conversa não é com você maluco! - gritou totalmente desequilibrado. - Eu quero falar com a Maria, me passa ela ou eu vou matar esse moleque! - chutou algo que fez um grande barulho fazendo com que Estevão se assustasse.

- Você é um maldito e eu vou te encontrar! - desligou o telefone porque não iria permitir que ele manipulasse Maria.

Maria se afastou dele em completo desespero quando seu corpo respondeu, não podia ser possível que ele estava falando daquele modo com o homem que estava com seu filho, não era assim que iria conseguir trazer Sebastian de volta e ela pegou o telefone das mãos dele. Estevão sabia que o que ele queria era manipular os sentimentos de mãe dela e não iria permitir mesmo sendo arriscado para seu menino, mas não iria permitir que ele a pegasse, antes ele o mataria se fosse necessário.

- Não é assim que vai trazer o meu filho de volta! - tentou ligar no numero de volta, mas somente deu caixa postal.

- Nosso filho! - rosnou. - Não é aceitando as chantagens dele que vamos trazer ele de volta! - retrucou com raiva por estarem se estranhando desde que Sebastian foi levando.

Estavam tão desesperados a sua maneira que nem percebiam que o que Geraldo queria era realmente que eles brigassem e que assim Maria fosse até ele. Ele respirou fundo e segurou a mão de seu amor à trazendo para mais perto dele e com toda a calma que ele não tinha disse:

- Precisamos estar juntos nessa ou ele vai conseguir o que quer e eu não estou disposto a perder nada para ele e muito menos colocar você em risco! - falou com certeza. - Nosso filho ficará bem enquanto ele não tiver acesso a você ou acha mesmo que ele é tão estúpido para machucar quem você mais amas e arriscar te perder?!

Maria deixou mais lágrimas rolarem por seu rosto e o abraçou deixando que ele sentisse o quanto ela estava tremendo, ele a segurou e beijou seus cabelos respirando fundo porque não podiam perder a cabeça ou tudo daria errado e Geraldo a pegaria.

- Eu só quero meu filho de volta! - soluçou.

- Se for preciso eu mesmo o trarei pra você de volta! - falou com certeza. - Vamos para a delegacia contar o que aconteceu e ver se eles conseguem rastrear a ligação!

Maria se afastou dele e limpou as lágrimas, pegou sua bolsa e os dois saíram de mãos dadas direto para a delegacia, mas antes a diretora pediu mais um monte de desculpa pelo ocorrido e disse estar a disposição. Quando chegaram foram direto para a sala de seu amigo e ali ficaram esperando enquanto ele trabalhava naquele caso, Maria ficou o tempo todo inquieto e Estevão queria sair dali, estavam fechados e ele começava a se sentir sufocado com suas fobias, mas permaneceu firme esperando mesmo estando suando.

(...)

NO CATIVEIRO...

Sebastian estava sentada em uma cama e tinhas as mãos amarradas, não se movia apenas olhava para Geraldo que andava de um lado a outro com o telefone na mão e ele contava quantas voltas ele dava naquele pequeno circulo que fazia.

- Já foram 274 voltas e você já me deixou tonto! - por incrível que pareça ele estava calmo.

Geraldo o olhou e parou.

- Você se acha muito esperto né?

- Eu sou! - confirmou. - Você que não é muito já que mesmo sabendo que as probabilidades de um vilão se dar bem é 1% e olhe lá! - estava tão seguro de suas palavras que Geraldo se aproximou dele imediatamente.

- E se eu te matar agora pra que cale essa maldita boca?! - os olhos estavam esbugalhados.

- Ai não vai ter o que tanto almeja! - o olhava nos olhos. - Você quer a minha mãe e se me matar não vai ter e eu sei que estou seguro enquanto ela não vier me salvar!

Sebastian que já tinha lido de um tudo mesmo sendo tão pequeno sabia que não podia ficar nervoso ou faria com ele ficasse mais agitado e pelo modo como ele respirava era nítido o quanto estava nervoso e Geraldo ao ver a calma dele sentia desespero, sentia que as palavras dele eram certas, mas ele não estava ligando se no final o premio fosse Maria viva ou morta. Voltou a caminhar com o celular na cabeça repassando seu plano, iria tê-la de qualquer jeito para si.

- Você precisa me dar água pra que fique hidratado e algo pra comer porque eu estou com fome! - as palavras dele o deixavam mais irritado ainda.

- Você é maluco igual ao seu pai! - gritou saindo daquele cômodo para pegar algo para ele comer.

Sebastian o olhou sair e respirou fundo olhando pela janela que ali tinha, sentia que seus pais logo viriam salvá-lo e que nada de ruim iria acontecer com ele, Geraldo voltou e deixou as coisas sobre a cama e o soltou para que ele comece. Sebastian no começo não queria comer, mas Geraldo explicou a ele que tinha comprado tudo e que outra pessoa tinha preparado já sabendo que ele era um chato e assim ele começou a comer enquanto era observado por ele.

(...)

DE VOLTA A DELEGACIA...

- Eu vou morrer aqui nessa sala daqui a pouco! - Estevão bufou passando mal.

Maria então por fim voltou a si e ficou de pé indo até ele.

- Você precisa respirar fundo! - tocou o rosto dele.

- Eu estou morrendo! - ofegou.

- Não está! - falou com calma para não piorar as coisas. - É coisa da sua cabeça e você precisa se acalmar e pensar que somente assim vamos trazer o nosso filho de volta! - o olhava nos olhos.

- Eu sou um fraco! - tragou a saliva.

- Não, você é um pai preocupado e cheio de manias! - deu um meio sorriso e um selinho nele.

- Eu amo você! - a abraçou forte, ela era a sua fortaleza.

- Eu te amo muito mais! - o apertou em seus braços e respirou fundo.

Naquele poucos minutos em que ficaram ali se confortando um nos braços do outro, Humberto entrou e eles se separaram o encarando e já rezando por boas noticias.

- Estamos lidando com um amador! - foi direto.

- Como assim? - Maria deu dois passos até ele.

- Já lidamos com todo tipo de sequestrador e esse não passa nem perto! - deu um meio riso. - Ele ligou do próprio telefone e não está muito longe daqui!

Maria olhou para Estevão que segurou sua mão já sentindo o nervoso tomar conta de seu corpo novamente.

- E onde ele está?

- Está no seu apartamento, Estevão!

COINCIDÊNCIAS DO AMOR - LMWhere stories live. Discover now