Capítulo 14

945 86 39
                                    

Olá amores meus desculpem a demora mais ai está um pouco mais de nossos maluquinhos!!! Boa leitura!!!


- O que? - estava atordoado com tudo aquilo que se passava em sua cabeça.

- Se isso for verdade... Parabéns isso é uma grande noticia, você é papai! - sorriu para ele.

- Isso não ajuda nada! - e sem mais ele saiu dali para falar com Maria...

Estevão estava tão nervoso que nem se quer soube como chegou dirigindo até a casa de Maria era uma mistura de sentimentos tão confusa que ele bateu a mão no volante algumas vezes sabia que Maria não iria perdoar geniosa como era com toda certeza o odiaria para sempre por estragar seu sonho de ser mãe ainda mais depois de dizer que ele era "estranho" para o posto de doador. Quando parou frente a casa dela ele ficou ali dentro do carro por longos minutos e quando tomou coragem foi até a porta e bateu não tocou a campainha e para sua surpresa Sebastian foi quem atendeu.

- Oi Estevão...

Estevão que até então estava de costa virou-se e ao vê-lo abaixou ficando da altura dele e sorriu de leve o olhando nos olhos.

- Oi amigão... O que está fazendo acordado?

Sebastian o olhou bem com uma cara nada boa e depois de um suspiro disse.

- Insônia... - virou-se e caminhou novamente para dentro de casa o deixando ali na porta que até ia falar mais ele continuou caminhando.

- Cadê sua mãe em?

- Está no banho... - caminhou mais e gritou na ponta da escada. - Mãe, o tio Estevão está aqui! - foi para sala para ver tv.

Maria que já estava se vestindo ao ouvir a voz do filho foi até a porta e pediu que ele esperasse e Estevão começou a andar de um lado para o outro olhando sempre para o topo da escada queria resolver aquele assunto logo, mas ela parecia não descer nunca e ao se dar conta do que Sebastian fazia e ele se aproximou do sofá.

- O que está fazendo? - falou impaciente o vendo trocar o canal insistentemente.

- Vendo televisão... - as pernas estavam uma por cima da outra e ele quase não piscava olhando para os canais trocando.

Estevão passou a mão nos cabelos ainda andando de um lado para o outro e disse.

- Não, você só está trocando de canal insistentemente! - aquilo estava deixando ele ainda mais nervoso.

- Não, eu estou vendo todos ao mesmo tempo! - continuava vidrado na televisão enquanto mudava.

Estevão perdendo o pouco de paciência que tinha foi até ele e tomou o controle e ele virou no sofá querendo pegar o controle.

- Eeeeeeiiii...

- Escuta... - Estevão abaixou um pouco se escorando no sofá. - Olha aqui a gente vai ter que melhorar isso aqui! - apontava o dedo para os dois. - Porque a gente vai ficar na vida um do outro muito tempo! - a voz era firme o que fez Sebastian prestar atenção nele de imediato.

- Porque vamos ficar na vida um do outro durante muito tempo?

Estevão moveu a cabeça em negativa e começou a dizer.

- Aaa... Éeeee... Eu é... É porque eu sou um grande amigo de sua mãe. - não conseguiu revelar e nem deveria ou deixaria o pequeno confuso e achou melhor falar com Maria primeiro.

- Bom... isso não significa que é meu amigo!- a foz não mostrava nenhuma emoção com as palavras de Estevão. - Então me da o controle! - avançou em Estevão que levantou o braço afastando o controle dele enquanto Sebastian quase caia do sofá.

- Não!

- Sim!

- Não!

- Sim! - naquele momento Maria apareceu e os mirou pareciam duas crianças briguentas.

- Não Sebastian!

- sim!

Ela negou com a cabeça.

- Estevão? - os dois olharam para ela.

- Sim?

- O que está fazendo? - cruzou os braços.

- Eu tenho que falar com você!

- Ta bom! - falou sem entender.

Estevão por fim devolveu o controle para ele e a mirou novamente.

- Lá fora! - apontou para a porta e caminhou saindo.

Maria nada entendeu e olhou para ele saindo e depois olhou o filho que nem bola para ela deu e voltou a sentar no sofá com as pernas cruzadas e continuou a mudar de canal enquanto ela ia atrás de Estevão que a esperava na porta.

- Lá fora? - ele assentiu e ela fechou melhor seu robe e saiu da casa. - Tipo na rua?

- É a gente está quase lá! - caminhou atrás dela e ficaram na calçada. - Bom... Escuta eu nem sei como dizer isso, mas eu vou começar. - ela o mirava e ele suspirou. - Você é a pessoa mais importante da minha vida...

- Sei... - passou a mão no cabelo tentando entender onde ele queria chegar e ele a mirou nos olhos.

- É difícil sabe... - sorriu sem saber como falar. - É, é a coisa mais difícil que eu já tive que dizer a alguém...

Maria não sabia o que ele queria mais podia sentir seu coração acelerado mais não disse nada apenas se mantinha presa no olhar dele enquanto ele falava.

- Você sabe que eu faria qualquer coisa por você, Maria, bom a gente se conhece a muito tempo e a ultima coisa que quero é perder você ta bom, mas algumas coisas tem que ser ditas sabe? - enrolava porque tinha tanto medo de perdê-la que não conseguia chegar ao real problema dos dois. - Mesmo que sejam inconvenientes...

- Para... - ela falou com a voz doce o interrompendo. - Estevão, eu acho que sei o que vai dizer!

- Não, eu acho que não sabe o que vou dizer!

Maria o tocou no ombro o mirando ainda.

- Estevão, eu sei que desde que você voltou muitas coisas aconteceram entre nós dois que... - colocou a mecha de cabelo atrás da orelha. - Eu, é a gente se conhece a tanto tempo, claro que sentimos falta um do outro.

Estevão queria que ela parasse de falar mais sua voz não saia para interrompê-la.

- Eu estaria mentindo se disse que não percebo que entre nós dois tem rolado algo... - ela sorriu. - Nós dois fomos pra cama juntos, mas eu entendo o que quer dizer que existe uma energia entre nós dois... - falava mais confusa que ele.

- Energia? - foi ele quem não entendeu onde ela queria chegar.

- É, é isso que está tentando dizer que assim como eu você também sente algo por mim! - os olhos brilharam porque era isso que ela mais queria. - Não é? - ficou mais seria ao ver a cara dele mudar.

- Não exatamente, mas... - Não era aquilo que ele queria dizer mais naquele momento as palavras já tinham invadido seus ouvidos e ele se sentiu um tapado.

Maria arregalou mais os olhos e no mesmo momento soltou a mão dele se sentindo uma tola não poderia ser verdade que mais uma vez estava ali fazendo papel de palhaça na frente dele estava ali entregando o que de verdade ela sentia, mas para ele como sempre era muito mais complicado entender e dizer as coisas na hora certa.

- O meu Deus... - se afastou dele e caminhou para entrar em casa sem que ele entendesse nada. - É que eu... Quer saber, eu, eu... - balançou as mão nervosa a relação deles era sempre complicada mesmo estando sempre cheias de coincidências do amor. - É que é muito complicado, Estevão, eu, meu trabalho esse lance com Geraldo...

Estevão sentiu o coração disparar naquele momento e a seguiu ela teria que explicar que lance que ela tinha com Geraldo?

- Lance com Geraldo? - a voz soou firme com ela estava sentindo enlouquecer com aquela simples frase e ela o olhou nervosa tinha falado demais...

COINCIDÊNCIAS DO AMOR - LMOnde as histórias ganham vida. Descobre agora