32 | georgia roe

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Quando o feixe de luz invade o quarto Luke é a primeira coisa que vejo. E sorrio ao ver. Caramba, ele é lindo. E nem digo isso porque sou imensamente apaixonada por cada parte dele, digo isso porque é um fato constatado em Harvard.

Certo, também não foi, mas que seja.

Meu namorado é o homem mais lindo que meus olhos podem ver. E fico feliz por isso. Por ser tão dele a ponto de não deixar minhas inseguranças nos atrapalhar, ou até mesmo, me sentir confortável enquanto ele tira cada peça de roupa que nos impede de ser tão mais nós do que já somos.

Sua sobrancelha grossa e loira, juntamente com a pinta do lado esquerdo dos lábios, e suas linhas de expressões que só aparecem quando ele sorri deveriam ser imortalizadas. Meus dedos, tão pequenos ao seu redor, criam vida própria e fazer uma trilha curiosamente por cada parte sua, até os lábios.

— Luke! — Afasto o dedo quando seus dentes o alcançam em uma tentativa falha de morde-lo, porém, sou mais rápida.

Sua gargalhada se expande no quarto. No quarto de seu apartamento rico e fabuloso, localizado no Chelsea, e eu nem sabia que alguém poderia ter tanto dinheiro assim e preferir viver no... Brooklyn. Não estou desfazendo do meu lar, jamais, mas é estranho, porém, sei que o motivo maior sou eu.

Sem ser convencida.

— Quero saber há quanto tempo minha Georgia Rudenko está me observando dormir... Eu sei que meu corpo nu é uma bela visão. — Paro de sorrir quando meu corpo estremece inteiramente ao ouvi-lo dizer o meu novo nome, do qual eu tinha orgulho imenso de carregar.

Sim, Georgia Rudenko.

Georgia.

Rudenko.

Para sempre, até que minha última respiração pudesse ser sentida, e um pouco mais além.

— O que foi? Não gosta desse nome?

— Não! Eu amo esse nome... É que, sei lá, não parece loucura? — Cubro meu corpo com o lençol de seda fabuloso e a figura bonita ao meu lado morde os lábios ao encarar meu corpo, e só para de me devorar quando lhe dou um tapa. — Digo, nós nos casamos... Ontem... No meio da noite. — Meu tom é baixo como se fosse um segredo de estado, e meu namorado... Marido, gargalha alto.

— E depois nós fizemos amor por duas vezes seguidas porque você não queria me deixar dormir.

— Que mentira! A primeira vez eu que quis mesmo — Minha gargalhada acompanha a sua — Mas a outra foi você! — O culpo, mesmo sabendo que não tem culpa nenhuma.

Seu cabelo apontando para todos os lados é minha coisa preferida, e eu acabei de cair em mim. Eu sou muito apaixonada por um homem, e meu coração parece se encher a cada momento por isso.

Nós nos casamos.

Louco não?

Mas nós somos assim, e eu nem me importo com tempo, com o fato que só nós dois sabemos ainda. Ou até mesmo que somos novos demais para um passo tão grande, mas naquela hora, quando Luke parou em frente ao cartório, vi que era aquilo que eu queria para a minha vida.

Viver ao seu lado até o fim dos meus dias.

Foi uma decisão impetuosa, mas foi a melhor decisão que tive, bem melhor do que shippar Tom Cruise e Cher.

— Eu amo você, sabia? — Jogo meu corpo de encontro ao seu e Luke me segura pela cintura, de forma firme, acariciando a mesma.

— Eu espero que não seja só pelo tamanho do meu pau.

THE REFUGE ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora