Emma é uma das milhares de pessoas que se mudaram para Nova York, atrás de uma vida melhor, ou apenas para esquecer o passado, que às vezes machuca como uma faca que foi cravada no coração.
Inteligente, forte, corajosa e uma beleza de invejar qualqu...
Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.
Assim que abro meus olhos, uma pontada na cabeça me faz resmungar de dor.
Às vezes acho que levo a frase, só se vive uma vez, sério demais. Vou começar a me controlar pra não passar por ressaca todas às vezes, que pensar em viver intensamente.
Até que a festa foi divertida. Rodrigo e eu ficamos a noite inteira juntos, mas não rolou nada, nem selinho. Só curtimos bastantes como velhos amigos, ele me apresentou pra alguns amigos, o que me fez ficar bem mais confortável na festa, dançamos bastantes e bebemos. Quando ia dá três horas da manhã, resolvi que queria vim embora e Rodrigo me trouxe até a porta do meu quarto, alegando que queria que eu chegasse segura, e se despediu com um "Até mais, fica bem", e um beijo na bochecha.
A campainha toca duas vezes, reviro os olhos decidindo ignorar a pessoa que quer acabar com a minha paz, mas não é tão fácil assim, já que a mesma começa a tocar ainda mais.
Levantei da cama,e fui atender a porta.
— Um caminhão te atropelou?— Sophie franziu a testa me observando de cima a baixo.
Deixo a porta aberta e caminho de volta até a minha cama, me jogando em seguida nela.
— Deveria começar a beber menos, Emma.— Sophie resmungou mexendo na minha mala, aberta. Tirando de lá uma bolsinha com todos os remédios que eu tomo, em situações como essa e outras.
— Eu sei disso.
Sussurrei sentado na cama para poder tomar o compreendido para a ressaca e a água que Sophie estendeu na minha direção.
— Que horas chegou?— Perguntou colocando o copo de água vazio na mesinha da cabeceira.
— Às três.
— Então a festa foi boa! Deveria me convidar pra uma delas que esse Rodrigo dá.
Sophie disse deitando ao meu lado de barriga para cima, e rosto virado na minha direção.
— Até parece que você vai. Depois que assumiu seu relacionamento com o Isaque, só quer saber de transar com ele todas as noites.— Sophie ergueu o dedo do meio na minha direção.— Sabe que é verdade.
Ficamos em silêncio.
— John perguntou onde você estava.— Sophie sussurrou.— Ele e a Ashley tomaram café da manhã com a gente. Achei mesmo por alguns minutos que ele não fosse perguntar nada, mas ele perguntou diretamente para mim, curioso e preocupado.
— É o que você respondeu a ele?
— Disse que estava dormindo, porque tinha saído ontem a noite.— Deu de ombros.— Não é como se ele não tivesse saído também, e vocês estivessem em uma espécie de compromisso sério além de uma amizade colorida aberta. Certo?
