VI - Rewrite The Stars

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Ninguém pode reescrever as estrelas
Como podemos dizer que você será meu?
Tudo nos mantém separados
E eu não sou o única que você deveria encontrar
Não depende de você
Não cabe a mim
Quando todos nos dizem o que podemos ser
Como podemos reescrever as estrelas?
Diga que o mundo não pode ser nosso
Esta noite
Rewrite the stars - Zac Efrom e Zendaya

O tempo passava rapidamente em Hoth. Com a base Echo razoavelmente reparada, eles começaram a fazer viagens para colocar sentinelas na esperança de estarem atentos aos intrusos.
Rey saiu em uma dessas viagens, mas sendo mais acostumado com as areias quentes de Jakku, ela não se deu bem no frio. Então ela estava confinada na base até que houvesse motivos para enviá-la para o mundo, continuando os reparos e ajudando a tornar a base viável.

Ela e Ben, não conseguiam mais se ver. E aquilo a entristecia, por mais que aquele vínculo entre eles fosse confuso e inconveniente, vê-lo era reconfortante ao seu coração.
A rotina permaneceu a mesma durante as primeiras semanas que estavam lá, até que Leia puxou Rey de lado e levou-a para um dos salões congelados que integravam a base.

- Eu estava procurando esse lugar desde que chegamos aqui. Ela explicou, um brilho muito excitado em seus olhos. - Você sabe que encontramos inúmeros hangares aqui com naves que nós esperamos reparar, mas eu jurei que me lembrava de um hangar vazio no momento do ataque. Você precisa de algum lugar para treinar, Rey. Pratique seu controle sobre o Força. Claro que você ainda não tem sabre atualmente para usar, mas você ainda pode praticar o combate. - Ela parou por uma porta grande e sorriu para Rey, que pela primeira vez em um tempo, estava compartilhando a emoção. Ela precisava praticar. Leia tinha dito a ela que precisaria se ensinar, mas quase não havia tempo nem espaço para esse assunto.

A porta se abriu e o Rey viu que o lugar era enorme. Havia grandes estruturas de ferro e as paredes eram recobertas por feita gelo como o resto da base. Ao contrário da maioria dos hangares, o local estava relativamente intacta. Alguns pedaços de gelo arrasaram o chão e pareceu terem movido alguns objetos para ela usar. Poe e Finn estavam dentro das barras de balanço em um outro na tentativa de bater uns aos outros.

Leia entrou e fez um gesto para que Rey seguisse. - Poe e Finn concordaram em ajudá-la a treinar.

Os meninos pararam ao som de seus nomes e, como de costume, Poe estava sorrindo para ela. - Nós seremos seus oponentes no treinamento! - Falou animado.

- Eu concordei? Estou sendo forçado. - Finn sorriu e deu um passo à frente. - Eu não queria fazer parte disso.

- Finn... - Poe falou seu nome num tom de repreensão.

- Poe, eu não espero que você entenda. Rey é muito forte. Acabará com a gente!

Rey sorriu ameaçadoramente para ele e o abraçou. - Obrigada Meninos!

- Este será seu refúgio, Rey. Os únicos permitidos aqui são quem você decidir. - Leia deu um sorriso divertido. - Você pode expulsá-los se eles se comportarem mal.

- Eu acho que o castigo físico pode ajudá-los a aprender melhor. - Rey riu. Seu refúgio. Isso pareceu bom para Rey. Um lugar privado onde ela poderia se concentrar e treinar. E uma desculpa para bater em Finn e Poe.

Naquela noite, depois do jantar, Rey se banhou. Soltou os cabelos desfazendo o coque soltando os fios enquanto relaxava. Minutos depois retornou ao quarto, vestiu uma roupa e se preparou para ir para ir dormir. Assim que se assentou sobre a cama elevou o travesseiro. Rey ainda mantinha com sigo o cristal Kyber do sabre de luz quebrado de Luke. Seus olhos se estreitaram pelo Cristal. Antes de jogar as peças do antigo sabre fora, pensava em uma forma de repará-lo, mas agora seu desejo era fazê-lo do zero. Manteve o cristal para que ele seja a fonte de energia de seu próprio Sabre.

One Last Night Where stories live. Discover now