7 -VISITA

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Escrita com minha Senhora Rios Bernal... JulianaRamosAzevedo

LONGE DALI...

Victória acordava com uma puta dor no corpo por todo esforço que tinha feito mas um sorriso leve no rosto quando abriu os olhos Pepino estava sentado na sala aguardando que ela acordasse pois ele tinha recebido várias informações que queria conversar com ela assim que estivesse pronta.

Tinha preparado o almoço e já eram quase duas horas da tarde esperou que ela viesse, Victória levantou com um pouco de dificuldade e caminhou até o banheiro fez sua higiene e logo saiu do quarto encontrando seu fiel amigo sentado na sala.

− A algum remédio nessa casa? − A voz soou fraca pelo desconforto que era anda.

Ele apontou na mesa dois comprimidos e a água.

− Estão a sua espera, bambinota. − ele riu dela. − Pelo jeito a mossoroca do homem era devastadora!

Ela caminhou até lá e tomou os dois e foi ao sofá e deitou com a cabeça em suas pernas.

− É devastadora sim, Pepi, eu estou destruída e assada. − Sorriu de leve.

− Sei e feliz como eu não vejo a tempos, então, isso quer dizer realmente que vale a pena porque não tô vendo nenhuma expressão de tristeza no seu rosto.

− Acha mesmo que deixaria me tocar tantas vezes se ele não fosse bom? − Ela se sentou e grunhiu. − Ele cozinha perfeitamente e transa de tal forma que me deixou assim... não vou andar por dois dias direito. − Ela riu.

Ele riu a olhou nos olhos.

− Ele é uma missão, não pode esquecer isso estou vendo brilho nos seus olhos isso me alegra muito e me assusta também!

− Eu não vou me apaixonar... quando chegar a hora eu mesma darei o tiro de misericórdia. − Falou com firmeza.

− E se ele não merecer? − ele disse firme com ela. − Lembra da missão em Londres? Eu e você fomos suspensos por meses porque deixamos ela fugir.

− Ela não era culpada e alguém queria que ela morresse... − Ele a olhou.

− Você acha que foi ele? Nem tudo é o grande Sandoval, Victória, não é porque odeia seu pai que tudo é ele quem provoca.

− Por que está falando assim? − O olhou.

− Porque eu não gosto que você se comporte com raiva dele só porque é seu pai! − ele disse de uma vez. − Você sabe os motivos dele estar no meio disso tudo sabe que a única coisa que ele sempre quis foi vingar a morte de sua mãe! − ele suspirou sabia que ela ia ficar brava.

Ela se levantou de imediato.

− E por isso acha que tinha o direito de me tornar uma assassina sem escolha que pra poder manter minha filha segura tenho que ter vida dupla porque eu sei que ele sabe que eu tenho Maria mesmo assim ele quer que eu faça de novo e de novo.

− Ele não fará mal a ela, nunca! − ele disse com calma era algo sobre o qual eles não concordavam. − Ele ama a menina ele nunca faria mal a ela e nem a você, anjo, precisa conversar com ele.

− Não o quero em minha vida e nem na de Maria e se eu descobrir que você ajuda ele com isso não conte mais comigo!

− Eu nunca faria... nunca, meu amor, eu nunca faria isso com você. − ele a olhou nos olhos. − Você sabe bem que eu sou você e você apenas, mas não vou mentir.

CAMINHOS LIGADOS - TDAWhere stories live. Discover now