12 - EXPLICAÇÕES

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Escrita com minha senhora Rios Bernal... JulianaRamosAzevedo

− Eu não to cansado! − Max resmungou.

− Então, filho sentamos só um pouco e você aproveita para conhecer a tia Helena!

− Helena? − Maria olhou para ele. − Quem é Helena?

− A sua mãe... − ela sorriu e o olhou.

− Não, Heliubeto, a minha mãe é Vitólia! O nome dela é Vitólia Sandoval!

Max desceu do colo dele e caminhou ouvindo os dois, Maria pediu para descer e correu para a mãe. Heriberto veio andando atrás e olhou para ela assim que chegou Victória pegou a toalha e a enrolou secando seu rosto e a beijou.

− Está bem?

− Estou feliz, mãe e com fome me dá uma comida? − ela disse toda feliz. − Eu quero comer algo!

Heriberto pegou o filho no colo e disse olhando para Victória.

− Por que não fazemos um lanche, VICTÓRIA? − Ele deu enfase no nome dela estava com o coração acelerado.

Ela sentiu o coração celerado e olhando para filha sabia que ela tinha falado demais e o olhou bem lentamente nos olhos.

− Vamos dar comida e eles! − Pegou a toalha e deu a ele para enrolar Max.

− Sim, VICTÓRIA, vamos sim!

Ela caminhou na frente dele e quando chegou perto da casa ela ligou o chuveiro que tinha ali e lavou a filha para tirar o sal do corpinho dela e voltou a secá-la esperando que Heriberto fizesse o mesmo com ele e com o filho. Ele fez exatamente o mesmo que ela e fez sorrindo para não demonstrar as crianças que ele estava aborrecido, mas tinha mudado tudo claro que como uma vida louca como aquela agora ele tinha certeza de que ela nunca diria o seu nome verdadeiro.

Com aquela quantidade de seguranças com toda aquela fortaleza que era a casa com tudo que ele tinha visto desde que tinha conhecido ela era realmente burrice acreditar que o nome dela era Helena e ele suspirou levando o filho para lanchar e os dois estavam entrosados então Max foi correndo com Maria para mesa que Victoria pediu para arrumarem e ele ficou em silêncio observando tudo. Victoria o olhou e se aproximou dele com cuidado.

− Eu posso te explicar...

Heriberto a olhou nos olhos com raiva, estava respirando forte e com o coração cheio de raiva mentira era algo muito ruim e desde o começo ele tinha sido sincero com ela, desde sempre tinha dito a verdade ela estava ali, diante dele, sendo a mulher dele, vendo seu filho, mostrando a filha dela e não tinha dito seu nome. O que mais ela estava escondendo? O que mais havia que ela não tinha contado...

− Por que mentiu? − ele disse baixo para ela.

− Eu já te contei a minha historia com o pai dela, eu não posso falar quem eu sou por conta do pai dela por isso te dei outro nome.

− Por que mentiu? − Estava tenso e falava baixo.

− Porque eu não posso usar meu nome ou ele vai me encontrar, ou melhor, ele já me encontrou e por isso eu saí desse jeito pra buscar a minha filha! − Falava baixo com cuidado para que as crianças não ouvissem.

Ele estava sem chão, estava com medo e queria entender, mas ela estava ali sendo honesta e ele a olhou.

− Quando as crianças dormirem a noite, eu quero toda verdade tudo que você ainda não disse! − Ela assentiu com medo.

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