9 - CONFIANÇA

438 46 19
                                    

Escrita com a minha senhora Rios Bernal... JulianaRamosAzevedo

− Bom dia...

Ela parou de falar na mesma hora e olhou para Heriberto.

− Quem é? − ele disse sorrindo e Maria disse do outro lado.

− Tem um homem ai de verdade? Ou é homem de mulher igual tio Pepe?

− Meu amor, depois conversamos, tá bom? Eu ligo pra te dar boa noite se comporte!

− Tá, mãe, dá um beijo no homi e em tio Pepe, te amo até o mundão! − Victoria sorriu e mandou um monte e beijos.

− Eu te amo muito mais. − Piscou para ela e desligou olhando Heriberto.

Ele a olhou com atenção.

− Manolo fez esse café pra nós? − disse fingindo não perceber que ela desviou e disse calmo. − Temos que comer e tudo! − ele comeu torradas e colocou café.

− Sim, ele fez pra gente! − Ela sorriu de leve.

− AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH... ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh. − Pepino gritou trazendo o leite e colocando na mesa nervoso. − MEU JESUSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS tem uma barata ali filha do sujooooooooooooooooo, sai dai, desgraçadaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa. − tacou o chinelo de longe gritando estava esquecendo que não devia se liberar assim.

Heriberto se levantou e matou a barata.

− Manolo. − Victória o repreendeu.

Ele segurou a boca e cruzou as pernas gritando, Heriberto sorriu e depois de matar jogou a barata no lixo.

− Ela está morta, Manolo, estamos salvos! − disse lavando a mão e se sentando ali ao lado dela.

− Escandaloso em. − Ela falou tomando seu café.

− Eu podia ter morrido, meu Deus! − ele disse serio.

Ela negou com a cabeça e colocou mais café para Heriberto, Heriberto colocou a mão na perna dela como se fosse normal e tranquilo, como um casal normal, feliz, de namorados ele comeu e a olhou com olhos cheios de amor.

− Tudo bem, Helena, Manolo sabe que pode contar com o policial! − Pepino se sentou e riu tomando café com leite.

− Vai precisar de um guarda costa não é, Manolo? − Segurou a mão dele em forma de carinho.

− Ai, um bem bonitão. − ele piscou para ela e sorriu. − Você faria qualquer coisa por minha bambina? − ele ficou serio e olhou Heriberto.

Heriberto olhou para ela e disse com amor.

− O que está havendo? Vocês tem problemas? Estão devendo a alguém?

Ela olhou os dois com o coração acelerado não conseguiu dizer nada tinha medo de falar da filha.

− Temos problemas sim... − ele disse com os olhos fixos nele. − Mas é com João o quitandeiro. − ele deu um tapa no ombro de Heriberto. − Calma homem, está tudo bem. − Heriberto sorriu e os olhou.

− Ela sabe que eu farei se ela precisar, é meu trabalho cuidar das pessoas que nem conheço, imagine ela. − beijou ela na boca na frente dele de leve.

Ela sorriu de leve e olhou para Pepino como se perguntasse o que era certo ela sabia que ele iria perguntar de Maria e ela não sabia o que dizer Pepino gesticulou para que ela não contasse não ainda.

− Você tem filhos, musculoso? − ele disse cheio de perguntas. − Um filho? Uma filha? Uma criança?

− Tenho sim, Helena sabe, tenho meu dogão, mas quase ninguém sabe dele em breve, ela vai conhecê−lo. − ele disse carinhoso. − E vai entender que estou falando serio porque não mostro meu filho a ninguém.

CAMINHOS LIGADOS - TDAWhere stories live. Discover now