19 - MATANDO A SAUDADE DE VIVINHA

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Escrita com minha senhora Rios Bernal... JulianaRamosAzevedo

− Porque está com medo do seu pai? Minha filha o seu pai nunca te faria mal ele tem muitos defeitos e você sabe todos eles, mas o seu pai te ama e a mim também, Eu tinha certeza que ele não sabia nada sobre Pepino e não quero você com medo do seu pai precisa conversar com ele!

− Ele tentou me matar! − falou em desespero.

− Ele não tentou te matar, minha filha, ele me contou tudo o que aconteceu e o seu pai pode ser tudo menos assassino de filho, quando você nasceu minha filha foi o dia mais feliz da nossa vida! Ele pode ser tudo menos seu algoz não foi ele que fez você pode ter certeza que sua mãe vai descobrir toda a verdade.

Victória a apertou em seus braços.

− Eu não quero ele aqui!

− Eu amo seu pai, minha filha, nós não vamos ficar separados, mas eu também não quero você longe de mim, eu vou ficar boa primeiro e depois nós resolvemos isso enquanto eu estiver aqui algumas vezes, ele virá, mas vou pedir que não fique vindo sempre para não deixar você nervosa! − Beijou Victória nos cabelos e abraçar. − Eu sei que você tem medo meu amor, mas você não precisa ter a mamãe está aqui.

− Eu quero ficar sempre assim com você a muito tempo, estou sozinha nessa vida, só tive Pepino e Maria, eu precisei tanto de você mamãe.

− Minha filha, eu te amo tanto! − ela disse abraçando ela com todo amor. − Você é tudo que eu tenho de mais importante em minha vida, eu te amo tanto que até doí!

− Eu te amo muito mais, mamãe, muito mais! − abraçou mais sentindo seu cheiro. − Mamãe, a senhora quer sair do quarto um pouco?

− Eu preciso, minha filha, eu não posso brincar de piscina, mas eu quero sair. − ela brincou sobre o que Max disse. − Minha filha, eu quero entender. Max é seu filho também? − ela disse sem entender.

Victória riu do que ela falou e sentou na cama para explicar.

− Max é filho de Heriberto e por isso ele se tornou meu filho, assim como Maria se tornou filha dele ele é lindo mamãe e tão carente de mãe que eu só faço amar ele. − sorriu com os olhos brilhando. − Eu o conheci Heriberto porque iria matá-lo por ter te ferido, mas eu não consegui.

− Meu Deus, eu durmo por anos e quando acordo sou avó de dois... − ela riu tocando o rosto da filha com amor. − E você ia matá- lo? − ela disse com calma. − Eu disse a seu pai para não misturar você nessas coisas. − ela falou tensa.

− Sim, ele tinha te ferido e por isso estava naquela cama!

− Ele me salvou, minha filha, ele me salvou, foi o contrário!

− Sim, agora eu sei, mamãe, mas já sentia que ele era diferente e as peças não se enquadrarão!

− E eu não quero sua mão suja de sangue como as mãos do seu pai! Seu pai é assim desde que nos casamos, é de uma agência especial da polícia internacional. Ele escolheu esse destino de matar figurões, mas me prometeu não te envolver nisso, e ele não cumpriu e por isso eu vou ter uma conversa definitiva com ele.

− Eu já matei por ele... − confessou.

− Mas Heriberto eu não consegui e dou graças a Deus por isso.

− Matou? − ela suspirou a espera do que ela ia dizer. − Matou quem e por que, minha filha?

− Matei... um figurão e um segurança até encontrar João Paulo e meu inferno começar!

CAMINHOS LIGADOS - TDAWhere stories live. Discover now