16 - TODA A NOSSA FAMÍLIA

353 37 25
                                    

Escrita com minha senhora Rios Bernal... JulianaRamosAzevedo


− Agora está tudo bem, mamãe, esta tudo bem! − Beijou mais e depois olhou Pepino e Heriberto.

Pepino começou a ajudar o médico a levar ela para dentro do avião e Heriberto veio a ela e a agarrou em um beijo intenso que ela perdeu o ar e ele também e quando sentiu Victória em seus braços ele apenas a amparou.

− Quero você, quero você para sempre e agora eu sei porque estamos juntos... Eu salvei sua mãe, Victória, eu a conheço! Ela estava num tiroteio quando estávamos caçando o Raposa negra. − ele disse sentindo o coração saltar. − Eu quase morri e ela foi atingida, eu a salvei e agora estamos frente a frente de novo.

Victória só fez chorar e o abraçou forte sentia seu coração acelerar e ela o beijou na boca cheia de amor e quando o beijo acabou ela disse sem medo.

− Eu te amo.

− Ainda bem porque eu também te amo! Eu não vou te soltar, eu quero a nossa família e tudo que nós vamos construir juntos e agora eu sei que a sua mãe é parte disso tudo. Vamos para casa eu quero ver os nossos filhos.

Ela sorriu e o beijou mais uma vez e foi quando ouviram tiros e Heriberto a cobriu e correu com ela para dentro do avião.

− VAMOS EMBORA! − Ele disse com a arma dele em punho depois de empurrar Vick para dentro do avião porque não sabia como ela era em ação.

Pepino veio e a troca de tiros começou com eles se protegendo na porta do avião e muitos homens armados atirando na direção do avião Victória abriu sua bolsa e pegou sua arma e olhou pela janela e viu de quem se tratava.

− É ele, Pepino é ele! − Ela gritou. − Vamos embora daqui. − Gritou preocupada por ele saber para onde ela iria.

Pepino apenas gritou e o piloto iniciou a saída pela pista acelerando com o máximo que pode Heriberto desferiu mais alguns tiros e o avião se afastou e o carro com os homens ainda tentou alcançar, mas não conseguiu. Victória sentou em uma das poltronas aterrorizada e Heriberto sentiu o coração aos saltos e disse com preocupação com ela e ela o olhou com água nos olhos.

− Você está bem?

− Eu estou ótimo... − ele sorriu tentando acalmar ela. − Estou resgatando a minha sogra como se eu fosse James Bond.

Ela sorriu com fraqueza e abriu o casaco e mostrou a mancha de sangue.

− Eu acho que não estou bem. − O primeiro tiro tinha acertado bem nela e os olhos choraram.

− Meu Deus, amor. − ele a pegou na mesma hora e a colocou deitada na cadeira e chamou o médico com um grito louco estava em choque ao pensar que seu amor estava machucada.

O médico veio e com a maleta para estancar o sangue ela respirava fundo sentindo dor, mas não fez escândalo estava treinada para aquele tipo de coisa mais ardia tanto sua carne que ela deu um grito quando o médico começou a limpar ele fez o procedimento e como podia ver ele a olhou firme e disse.

− Se acalme que a bala pegou de raspão preciso estancar, mas a bala não está em você.

Heriberto que estava ao lado dela em desespero ficou com expressão mais calma e Pepino também naquele momento, como a medicação dela tinha sido retirada, uma voz doce foi ouvida, como se sentisse a filha.

− Victória, Victória... − Lavínia balbuciou na maca movendo a cabeça. − MINHA FILHA, EU SENTI.

Victória se moveu rapidamente na poltrona e gemeu de dor.

CAMINHOS LIGADOS - TDAWhere stories live. Discover now